Familia (Part II) / Crescimento (Parte I)

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«ISSO ERA UM DOS PONTOS ALTOS PARA MIM, PARTILHAR A EXPERIÊNCIA NOS ONE DIRECTION COM A MINHA FAMÍLIA E A MINHA FAMÍLIA EXTENSA... »

Quando eu era criança, ela e o meu avô, Walter, geriam um pub na cidade

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Quando eu era criança, ela e o meu avô, Walter, geriam um pub na cidade. Chamava-se Bradford Arms e, como tributo a eles, construí uma espécie de pub no meu próprio quintal, em Londres. Gosto de estar por lá e de receber amigos. Não parece nada de especial visto de fora: basicamente, comprei a maior arrecadação de jardim que encontrei na loja de bricolage local. Por dentro é fabulosa. Enchimento o sítio com memorabilia. Tenho os mesmos cortinados de veludo e um sofá Chesterfield, como os meus avós tinham tido no Bradford Arms. Eles até me ofereceram a tabuleta original do pub. Há algumas bombas de cerveja e todo o tipo de tralha espalhada. Sempre que estou em Londres é uma espécie de porto seguro para mim. Um lar fora de casa e uma recordação forte caso minhas raízes.

Não apenas os meus pais e avó foram uma grade influência para mim quando eu estava a crescer. Quando era miúdo, costumava estar rodeado de mulheres. As minhas tias, oh «poppos», como lhes chamava na altura, eram como segundas mães para mim. Estava sempre a entrar na casa de uma ou de outra como se fosse a minha e os meus primos eram como irmãos. Sempre que os One Direction davam concertos perto de Bradford, aparecia toda a gente. Três autocarros levavam-nos onde quer que nós actuássemos nessa noite. Era uma tribo enorme, estavam sempre muito excitados, e ficava na com uma fila interina de lugares, às vezes até mais do que uma. Era muito fixe poder vê-los todos ali enquanto cantava com a banda em palco. Aplaudiam e dançavam, de cabeça perdida. Isto era um dos pontos altos para mim, partilhar a experiência nos One Direction com a minha familia e a minha família extensa.... E a extensão da minha família extensa.

Crescimento

Ao crescer em Bradford, sempre soube que queria fazer algo creativo, nas demorei imenso tempo a perceber o que ia fazer e como. Como em miúdo era péssimo a expressar-me da forma que queria, geralmente desistia. Eu era bastante esgrouviado. Nunca conseguia concentrar-me, não controlava onde o meu cérebro queria ir. Estava sempre metido em sarilhos. Uma vez, quando andava no liceu de Tinha, fui detido por ter uma arma de pressão de ar na aula. Não estava carregada, mas andar. Imagem ela de um lado para o outro não caiu lá muito bem. Alguns problemas apareceram recentemente a descrever-me como sendo um «aluno modelo», mas eu via as coisas de maneira diferente na altura. Era apenas um miúdo cromo desesperadamente​ à procura de um escape criativo.

Mais tarde, os médicos diagnosticaram-me com Transtorno de Défice de Atenção com Hiperatividade, como gostam de lhe chamar. Acho que há um espectro infinito de comportamentos nos seres humanos. Rotular um miúdo com TDAH, ou seja o que for, pode ajudar a encontrar soluções para alguns, mas pode ser nefasto para outros. Olhando para trás, acho que a minha personalidade hiperativa se devia ao facto de não encontrar nada criativo que me apaixonasse. Toda aquela energia estava a acumular e depois eu atendia o limite e explodia. Em parte é por isso que acho que o boxe foi, e ainda é, tão importante para mim.

Sempre adorei você quando era miúdo. Era algo de que tanto eu como o meu pai gostávamos. As únicas vezes que me deixavam ficar acordado até mesmo muito tarde era quando transmitiam um grande combate na televisão. Ficava hipnotizado com todas as luzes e o glamour desses combates pelo título, em Las Vegas ou no Madison Square Garden. Era algo que eu e o eu pai podíamos fazer juntos. Era a nossa coisa. Uma forma de criar laços entre pai e filho.

Zayn - PTOnde histórias criam vida. Descubra agora