Meu filho é do traficante 3

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ALICE NARRANDO

Já fui na casa da tia Vane e do tio Zoi,só falta a Lolo e na casa dos meus pais cheguei agora. Entro em casa vendo uma sena nojenta só que ao mesmo tempo linda

Meu pai e minha mãe namorando como se fossem dois adolescentes. É nítido o amor que os dois tramitam só pelos toques e olhores

— oi família - JP diz estragando o momento

— oi querido - minha mãe se levanta vindo em direção dele pra lhe dar uma abraço - como vai minha filha

— tô bem mamãe - abraço ela dando vários beijos em seu rosto - e o senhor papai

— tô ótimo minha princesa

Ver meu pai sorrindo me deixa muito mais tranquila. Quando ele me abraça parece que só existe eu e ele no mundo

— eu e JP vinhemos aqui pra avisar que domingo vai ter uma pequena festa em casa

— pra que - minha mãe pergunta desconfiada

— é surpresa - JP diz

— se for oque eu tô pensando Alice - meu pai diz sorrindo

— não sei oque o senhor tá pensando pai

JOÃO PEDRO NARRANDO

— tio João chego - Lorraine grita pulando em meu colo

— oi loirinha,cadê o viadao

— papai tá tomando banho

Acabo soltando uma gargalhada,quando Lo tinha três anos ensinei ela que o apelido do pai dela é viadao. A coitada nem sabe oque significa

— viadao é teu buraco - Miguel diz descendo a escada - oque tu quê aqui,não aguenta ficar longe de mim né

— claro,gostoso desse jeito

— sai fora João Pedro

Alice conversa entretida com Lorraine na cozinha. Me sento no sofá pegando uma latinha de cerveja que Miguel me ofereceu

— domingo é pra cola lá em casa porra

— porque

— social pra nois

— dia todo

— lógico,já tô fazendo o estoque de whisky

— por isso que eu ti amo JP - ele diz beijando minha testa

— nem encosta em mim - digo debochado - tu me trocou pela branquela do olho azul

— ela tem oque tu não tem

— não tenho buceta mais eu tinha muito amor pra te dar - digo fingindo tristeza

Caímos na gargalhada juntos. Quando eu e Miguel ia pra escola era demais,todo mundo achava que éramos gays