Epílogo.

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P.O.V. Carlos.

O Donson tinha uma arma apontada para Logan e eu não sabia o que fazer, ele tinha nos traído, mas eu não o deixaria morrer.

– Vocês vão abaixar as armas e deixar que eu e minha filha saíamos daqui em segurança, o amiguinho de vocês vem depois. – O Donson disse, Logan estava roxo pelo aperto em seu pescoço, a ponto de desmaiar.

Eu, James e Kendall abaixamos as armas imediatamente e Logan pareceu surpreso. Será que ele pensou que o deixaríamos morrer? Lily recolheu as armas.

– Ótimo. Agora vocês vem comigo e Lily pelos corredores. Quando chegarmos lá fora, nos darão cobertura. – Ele falou, olhei para Kendall e James, nós sabíamos que se deixássemos eles irem com Logan, o matariam. Mas, como salvá-lo sem que sua vida corra risco?

– Quando eu disser já, você imobiliza a Lily, eu, o senhor Donson e James pega o Logan. – Sussurrou Kendall e eu assenti, chegamos a saída: Lily encostou a mão na maçaneta e Kendall gritou “Já”.

Pulei em Lily e peguei as armas, joguei uma para James e outra para Kendall, e apontei a outra para ela.

– Definitivamente não é seu dia de sorte. – Eu disse a ela, que se debateu.

Olhei para a frente: Kendall estava desacordado no chão e Logan novamente na mira do Donson.

– Eu não teria tanta certeza, Carlos. – Lily riu-se.

– Cala a boca. – Eu disse.

– Ande! Solte a minha filha e vamos sair daqui! – O Donson disse, mas eu não soltei, já que James tinha avançado em Sam com a arma de Kendall. Foi rápido: Eu ouvi dois tiros. O barulho de um corpo caindo e depois de outro. Larguei Lily imediatamente e vi Logan e o senhor Donson no chão, ambos sangrando.

Olhei para James que estava agachado ao lado do Donson:

– Ele está morto. Sam Donson está morto.

– E o Logan? – Eu perguntei.

– Tudo bem, o tiro acertou a mão esquerda e Kendall levou uma coronhada, mas está respirando. Vamos levá-los para fora e... Cadê a Lily? – Ele disse.

– Eu... Eu a soltei! – Sussurrei.

– Você o que? Carlos Pena Júnior, eu juro que ainda te mato!

– Eu achei que o Logan estava morto, ok? – Eu me defendi. – Mas, porque além de ficar brigando comigo, me ajuda a levar Kendall e Logan para fora e avisar os outros? Ela não pode ter ido muito longe.

– Ok. – Ele resmungou e passou o braço de Logan sobre seu ombro para ajuda-lo a andar e eu fiz o mesmo com Kendall.

*

– E aí? – Perguntei a Gustavo, eu, James e Kendall já estávamos no hospital a mais de uma hora esperando notícias de Lily.

– Nada. Ela evaporou. – Ele disse.

– Droga! – Disse James.

– Fiquem calmos, nos cuidamos disso. Vocês já fizeram muito, descansem.

Antes que pudéssemos responder a atendente apareceu:

– Vocês são os parentes de Logan Phillip Henderson?

– Não, nem deu tempo de avisar a família, mas podemos vê-los? – Disse Kendall, eu nem tinha pensado nisso.

– Ok, mas não demorem muito. – Ela sorriu e assentimos.

*

Entramos em um quarto de número 13, Logan estava em uma cama, conectado com alguns fios e a mão enfaixada.

– Oi. – Eu disse.

– Oi. – Ele respondeu.

– Como você está? – Perguntou Kendall.

– Mal, mas vai passar. – Ele respondeu.

– Tenho certeza que sim. – Confirmou James, sorrindo.

– Desculpa? – Pediu Logan.

– Pelo que? Por se apaixonar? Logan, não foi sua culpa. Nos deveríamos ter te apoiado e não te julgado. – Eu falei.

– Que tal só esquecer isso? – Logan falou.

– Ótima ideia, além do mais... Esquecer o que? – Brincou Kendall e nos rimos, o que não fazíamos a muito tempo.

– O que vamos fazer agora? – Perguntou James.

– Que tal uma viagem de férias? – Disse Gustavo, que não havia falado nada até agora.

– Perfeito. – Concordei.

– Sendo assim, eu vou arrumar tudo. Até mais. – Ele disse e saiu.

– Até. – Respondemos.

– Quem sabe você não se apaixona por alguém que te mereça nessa viagem? – Disse Kendall para Logan.

– Quer saber? Acho que não. Chega de amor pelo resto do ano. – Constatou Logan e rimos.

Ali e agora nada que tinha acontecido importava, tudo estava finalmente bem.

Big Time SecretOnde histórias criam vida. Descubra agora