16. A grande notícia.

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Na quarta-feira tivemos um bate e volta até a Universidade Estadual de Oklahoma para mais um jogo que saímos vitoriosos

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Na quarta-feira tivemos um bate e volta até a Universidade Estadual de Oklahoma para mais um jogo que saímos vitoriosos. Não foi nada fácil, com certeza o pior time que enfrentamos até agora. O quarterback deles era um duas vezes maior que eu, e o cara era ótimo com os lances. Sinceramente, sair com a vitória daquele jogo foi um milagre que eu jamais vou me esquecer. Mas a melhor parte foi antes de pegarmos o ônibus de volta. Os caras do time são bem relaxados e receptivos, e nos chamaram para uma pequena festa que estavam fazendo numa fraternidade próxima.

Nós convencemos motorista a nos levar até lá para ficarmos por no máximo meia hora, mas acabando saindo de lá uma hora e meia depois, com quase todos os jogadores desmaiados nas poltronas. A viagem foi uma tortura, não consegui ficar com os olhos abertos sem sentir vontade de vomitar em cima do meu próprio corpo. Se eu me movesse ou virasse a cabeça para o lado seria ainda pior, por isso tentei ficar imóvel até sentir que já estávamos de volta a Wichita.

Quando enxerguei o campus do lado de fora da janela, lembro-me de ter levantado, passado pelo extenso corredor do ônibus e cambaleando até o prédio da Sigma Tau. Abri um dos armários, tentando recordar qual seria a porta certa para encontrar os remédios, e tirei uma pílula que rapidamente engoli. Subi para o quarto de Oliver, e apaguei em seu sofá.

Ao acordar com a luz do sol quente batendo na metade do meu rosto, me espreguicei ainda me recusando a abrir os olhos. Enquanto eu ainda estava acordando, me dei conta de uns gemidos estranhos muito próximos a mim.

— Oliver?  — Aperto os olhos em sua direção. Os gemidos param. Que droga, tem uma garota ali. — Você tá fo.dendo alguém enquanto eu tava aqui morto no sofá?

— Preciso de uma chupada boa nas manhãs depois da vitória, é meu ritual sagrado.— Diz ele relaxado.

— Cara.lho, era só me mandar dar o fora daqui. Ninguém merece acordar vendo isso.

— Você não parece estar incomodado, — diz a ruiva que está com o p.au de Oliver na mão, mencionando minha ereção. Ela me olha dos pés a cabeça e dá uma mordida no lábio. — Quer se juntar a nós?

De repente, Oliver levanta a cabeça para olhá-la. — Tá maluca?

— Eu sempre acordo duro.

— Tanto faz, não quer vir? Posso dar um jeito em você também.

— Eu tenho namorada, ela pode fazer isso por mim, — olho o corpo de Oliver atrás dela. — Tô saindo.

— Até depois.

Bato a porta atrás de mim e respiro fundo.

— A caminhada da vergonha, que ótimo que estou acordado pra ver isso. — Scott se escora no batente de sua porta. — Não espere que ele te ligue mais tarde.

Dou uma risada breve. — Não acredito que elas esperam isso.

— Foi por isso que a Foner caiu fora.

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