II

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Park se afastou da mesa e chegou muito próximo de mim. Ele ainda estava com o mesmo semblante em que lhe encontrei, mexendo com a caneta em uma mão enquanto a outra estava no bolso.

Olhei para a outra parede, onde notei alguns quadros, na tentativa de desviar seu olhar do meu. Depois, ele se afastou de mim e foi até o banheiro, onde voltou ajeitando uma luva em sua mão.

- O senhor vai precisar me olhar de novo?

- Sim, (S/N). Eu vou.

Me dirigi até o banheiro e tirei a roupa. Procurei pela bata de hospital para usar – exatamente como tinha feito na primeira consulta – mas não achei. Abri um pouco a porta e olhei com a cabeça para ele que estava bem à frente.

- Aonde estão aquelas roupinhas?

- Acabaram. Você pode vir assim mesmo.

Ele só pode estar louco se acha que vou ser examinada por ele nua. Pus o vestido que estava usando novamente e saí do banheiro. Ele arqueou uma sobrancelha. Deitei na mesma posição, de pernas abertas.

- Então, (S/N)... – Ele tocou minha intimidade superficialmente e eu pude sentir que ele estava sem luvas. – O seu corrimento acabou, como esperado.

- S-sim.

- Mas você está com um problema muito mais sério. – Doutor Park olhou em direção ao meu rosto e dessa vez passou seu dedo muito mais perto de minha entrada.

- Qual problema? – Falei apertando a cadeira, devido a seus toques.

- Faz muito tempo que você não é tocada assim... – Senti sua língua percorrer meu sexo.

Respirei ofegante e o olhei. Mas que diabos ele estava fazendo? Apertei ainda mais a cadeira e pensei seriamente em me afastar, mas Jimin passava sua língua molhada de uma forma tão gostosa que apenas fiquei o olhando.

- Do-doutor...

Jimin não me respondia, apenas continuava o que estava fazendo. Eu estava sem reação alguma. A cada toque que sua língua dava em minha intimidade, meu abdômen era contraído. Jimin fitava-me, mas não parava o que estava fazendo. Droga, ele realmente era sexy.

Rebolei meu quadril em direção a sua boca, demonstrando que eu estava ansiando por mais. Ele entendeu perfeitamente meus gestos desesperados e inseriu dois dedos.

- Aaaaaah – Gemi alto. Seus dedos iam, de uma maneira torturante, entrando rápido e saindo devagar. – Mais rápido doutor. – A essa altura minha respiração estava descompassada.

Jimin sorriu sacana e começou a estocar de uma maneira incrivelmente rápida e prazerosa. Minha nossa, como aquilo era bom. Nem lembrava ao certo quando foi a última vez em que senti tal prazer. Ele continuava e beijava minha coxa. Eu estava em um maravilhoso estado de prazer. Meus olhos começaram a lacrimejar e eu pus uma mão em minha boca para evitar que meu gemido fosse escutado por sua secretária. Mais alguns minutos sentindo sua língua e lábios carnudos em meu sexo, cheguei a meu ápice.

- Não esconda o seu grito de prazer. Eu quero ouvi-lo.

Ele se levantou e tirou o jaleco. Eu estava deitada com as mãos alisando meus seios. Não podia acreditar no que acabara de acontecer. Jimin estendeu-me uma mão e então nós dois estávamos em pé. Seu peitoral definido agora estava junto a meu corpo despido.

Jimin segurou em meus quadris e me puxou para um beijo. Segurei sua nuca e deixei o desejo me guiar. Abaixei minhas mãos até sua calça e desabotoei. Tudo acontecia enquanto Jimin depositava deliciosos beijos molhados em meu pescoço.

- Você está tão apertadinha... – Ele sussurrou em meu ouvido e então, puxei bruscamente seu cabelo para um beijo.

Minhas mãos acariciavam seu membro por cima da cueca e Jimin respirava quente entre os beijos que trocávamos.

Com uma mão, ele segurou em meu queixo e me deu um selinho enquanto a outra estava junto de seu membro. - nossas mãos agora estavam juntas tocando em seu pênis. Ele estava me guiando nos movimentos de vai e vem. Park ficou segurando meu rosto próximo ao seu enquanto nós dois o tocávamos. Sua respiração estava começando a se tornar descompassada. Vendo toda sua vontade, abaixei-me e tirei sua cueca e assim, passei a língua lentamente na glande de Jimin. Ele olhou para baixo e mordeu os lábios. Lambi todo seu comprimento e então o abocanhei quase que por completo. Comecei a movimentar minha boca em movimentos de sobe e desce e senti as fortes mãos de Jimin segurarem em meu cabelo. Ele estava acompanhando minha cabeça. Em alguns momentos o encarei, o que fazia Jimin jogar a cabeça para trás.

Sentindo estar próximo a gozar, ele parou o que eu estava fazendo e sentou em sua cadeira, dando dois tapas em sua coxa para que eu me juntasse a ele. Coloquei minhas pernas para frente e sentei devagar em cima dele. Nossos sexos estavam se roçando. Jimin chupava meu pescoço com muita vontade. Então, me levantei e segurei seu membro, o encaixando em minha entrada onde coloquei devagar – por estar há alguns meses sem fazer isso. Pude sentir dor quando senti sua cabecinha em minha intimidade. Mas, a dor precisava ser sentida para que logo desse lugar ao prazer. E assim aconteceu. Depois de tirar e colocar de maneira lenta, nós começamos a aumentar a velocidade. Doutor Park me beijava enquanto eu cavalgava em seu colo. Não tinha mais controle sobre meus gemidos há muito tempo.

- DOUTOR! – Gemi alto quando senti minhas paredes internas contraírem.

Jimin ainda estava me encarando e com alguns fios de cabelo colados em sua testa devido ao suor ele estocou por alguns segundos até gozar. Senti seu líquido quente encher toda minha intimidade. Minha cabeça encaixou-se, muito cansada, em seu ombro. Ele passava os dedos em minhas costas fazendo desenhos aleatórios.

Depois de tomar um banho em seu banheiro, sentei-me na cadeira destinada a pacientes em seu consultório. Foi difícil pensar em algo para falar, mas ele me ajudou e começou.

- Bem, (S/N)... Com seus exames está tudo bem. – Ele me entregou um papel. – E com você também está, eu imagino.

- Sim doutor. Está tudo bem. – Sorri para ele que retribuiu.

- Já que está tudo bem com você... O que você acha de um jantar esta noite?

Encarei seus pequenos olhos e sua boca carnuda. Ele estava mordendo os lábios mais uma vez. Que desgraçado.

- Doutor, voltei do almoço... – A recepcionista entrou no cômodo em que estávamos sem avisar e então eu entendi o horário da consulta: ele estaria sozinho em seu consultório. Muito conveniente.

- Por favor dona Clara, reserve uma mesa no restaurante (RESTAURANTE QUE VOCÊ GOSTARIA DE IR) para hoje. – Jimin a entregava um cartão enquanto me encarava. Nós sorrimos cúmplices um para o outro.

Depois daquela maravilhosa consulta, doutor Park e eu nos encontrávamos constantemente para checar se tudo estava bem, claro.

GinecologistaOnde histórias criam vida. Descubra agora