Rachel
Nós voltamos descendo todos aqueles degraus e em vez de sair ele se direciona a um galpão que se localizava ao lado direito do condomínio, em seguida retira um chaveiro do bolso e clica no pequeno controle e logo o portão de se abre. O Sol bate na pintura vermelha daquela Mercedes muito bem lavada, tenho que admitir que seu gosto em relação a carros é incrível.
— Não está esperando que eu te pegue no braço e te coloque no Banco está? — Ironicamente ele perguntou indo para o lugar do motorista, sentando ele abre a porta do passageiro.
— Claro que não! —Afirmo dando a volta pelo o lado direito do carro cujo a porta já estava aberta e entro.
Estranho! Não havia sentindo que ele estava tão cheiroso, um cheiro másculo que me fazia querer rasgar sua camisa azul escura de botões bem passada e acaricia-ló, como se pudesse ler meus pensamento ele me olha e dá seu típico sorriso provocativo mas rapidamente volta seus olhos para a estrada. Algo dentro do porta luvas começou a vibrar sem cessar, ele parou o carro no meio da estrada e abriu pegando o celular e atendeu.
— Oi? —Respondeu normalmente.
Não estava no auto-falante mas dava para ouvir uma voz de mulher aos berros.
— Onde você está? — Pergunta a garota em um tom de fúria.
— O que você quer? Eu estou ocupado! — Se alterando ele respondeu.
Logo ele percebeu que eu estava escutando sua "conversa" e saiu do carro, com certeza coloquei tudo a perder.
Ele demorou bastante sua expressão através do vidro era de raiva ele batia na lateral do carro chamava alguns palavrões, não conhecia ele lado dele... até agora. Confesso, fiquei assustada.— Perdão por ter presenciando isso, bom o passeio de hoje vai ser cancelado houve alguns imprevistos. — Calmamente ele se explica.
— Tudo bem. —Sorrio.
— Entretanto temos assuntos pendentes. Pode me passar seu número? — Ele perguntou desbloqueado a tela de seu celular.
Fiquei em completo silêncio e de cabeça baixa.
— Mel? Ele toca meu ombro e se aproxima. Você está bem? — Seu hálito de hortelã me fazia querer beija-ló.
— Eu não tenho celular, satisfeito? — Lhe respondi me afastando dele e tentando manter a sanidade.
— Não acredito que você ficou toda sem jeito por isso?!
Apenas balanço com a cabeça que sim.
— Tome, quero que fique com isto! —Me disse colocando seu telefone em minha mão.
Sério que ele está me dando seu celular? Não posso aceitar!
— Não! O celular é seu. — O empurrei de volta para sua mão.
— E eu estou te dando compro um pra mim no caminho aeroporto, fique por favor assim terei como me comunicar com você. — Implorando ele coloca o aparelho em minha mão e a fecha em volta dele.
Percebendo que sua insistência iria longe, resolvi aceitar.
— Certo. — Dei um sorrio.
Logo ele se virou para o volante e deu ré me levando de volta para o apartamento. Chegando lá fez questão de subir comigo, mesmo depois de ter afirmado que ele não precisava fazer isso mas ele não deu ouvidos.
— Hoje era pra ter sido um dia legal, novamente lhe peço desculpas. — Ele disse um pouco sem jeito.
— Tudo bem, sem problemas! — Respondo de imediato.
Antes de ir embora ele me dá uma cópia da chave do apartamento e em seguida um beijo na bochecha.
— Se cuida tá? Já descendo os degraus da escada para ir embora ele falou.
Fiz um gesto com a cabeça e lhe dei um sorriso. Entrei no apartamento fechei a porta joguei o celular em cima de um Puff ao lado da janela me encostei na mesma e me sentei no chão, me ponho a pensar como posso considerar alguém que só sei o nome de meu amigo?
Ele por outro lado parece ter meu manual de instruções.
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Livro 1: Era apenas uma viagem
RomanceAndrew Whitelaw é um jovem incomum, de uma inteligência ímpar, além de ser o mais novo professor na Universidade de NY, o que é uma grande responsabilidade. Sua vida é baseada em seu trabalho, apresentando seus projetos por todo o mundo e onde demon...