Andrew
Amanheço o dia acabado, passei a noite acordado revisando projetos tentando sempre inovar. "Comecei em menos de 2 meses e o trabalho estava sugando completamente a minha vida com horas extras eu já não sabia mais oque era dormir, porém quando se gosta do que faz sabemos que sempre vale a pena" pensava comigo mesmo enquanto dirigia o carro, enquanto a enxaqueca aumentava. Parei pra comprar um café e continue o caminho não demorou muito para que chegasse a Faculdade, estacionei o carro de frente ao portão e ao mesmo tempo em baixo de um pé de cerejeira, peguei a mochila no Banco do passageiro coloquei no ombro e saí.
— Bom dia! O Sr. Corfield desce do carro e vem até o meu encontro.
O Sr. Corfield era dono da faculdade, ele fazia sempre questão de aparecer e ver como andam às coisas ou em ocasiões importantes.
— Bom dia senhor! — Lhe respondi formalmente.
— Rapaz, pode me chamar de James sem formalidades! — Me responde juntamente com um abraço. — Vamos subir? A reunião para discutir sobre às greves começará em minutos. — Ele disse levantando a manga do terno azul e já subindo às escadas que davam acesso a porta de vidro que entrava para o prédio.
Entramos e subimos algumas escadas para chegar a sala dos professores que haveria a reunião sobre às greves repentinas. Ele abriu a porta de madeira e às vozes cruzadas, abafadas se calaram no mesmo instante.
— Podemos começar? Indagou sentando-se em uma cadeira horizontal da longa mesa de mármore.
— Sim, claro... Vamos! —Maribell respondeu com a feição preocupada sentada na minha frente.
Logo cada um dos professores que preenchiam às 5 cadeiras de cada lado foram dando suas opiniões e era uma pior que o outro, alguns até sem argumentos ao ponto de apenas concordar e não fala nada. E logo chegou a minha vez.
— Bom pra quem não me conhece é Andrew Whitelaw, e pra quem já me conhece também é Andrew Whitelaw. Temos que nos conscientizar se quisermos reivindicar alguma coisa, não há necessidade de passar dias sem aulas só vai gerar revolta de várias partes! QUEM SOFRE SÃO OS ALUNOS COMO QUEREM MELHORAS NA EDUCAÇÃO OU EM QUALQUER OUTRA ÁREA SE ESTÃO PREJUDICANDO O FUTURO DO NOSSO PAÍS? REVEJAM SEUS CONCEITOS. — Disse em uma entonação alta e clara.
Ao terminar vi no relógio que já havia dado 08:30 hora exata do término da reunião, antes que alguém pudesse opinar me retirei em passos longos descendo aqueles degraus que pareciam não acabar mais, finalmente saio e entro no meu carro indo em direção de casa. Não demora muito e me vejo abrigado pelo o silêncio costumeiro do apartamento, coloco a bolsa no sofá e vou tomar um ducha. Preciso disso.
O remanso é interrompido por o barulho do celular vibrando em cima do criado mudo, enrolo a toalha na cintura e saindo do banheiro pego o celular e vejo que é o Sr. Corfield— Andrew, precisamos conversar. Apesar de me cumprimentar casualmente seu tom de voz é sério.
A última coisa que preciso ouvir é que estou demitido.
— Claro. Pode falar! Respondo normalmente.
— Quero saber mais sobre o projeto que você havia me falado ontem eu não tive tempo de ouvir direito mas suas idéias são ótimas, estou muito interessado. Eu posso apostar que ele está nesse momento com a mão no queixo encarando algum ponto fixo. Em todas às reuniões essa é a sua postura de interesse.
— Bom meu projeto é em pró da escola, torná-la melhor. Beneficiar os alunos e os incentivar.
1. Salas climatizadas para que os alunos não sofram com o excesso de calor.
2. O uso de tablet em sala de aula além de poupar tempo é mais eficaz. É uma maneira de usufruir da tecnologia de uma boa forma.
Eu sei que o governo não faz nem sua obrigação mais podemos mostrar que isso vai ser um ótimo investimento, melhorando e ampliando os horizontes dos estudantes basta apenas fazermos um esforço modificando o ambiente e suas ferramentas.— Ótimo. Você irá viajar Irlanda nesta semana, sou dono de uma faculdade lá e quero que faça o mesmo que está fazendo aqui, ainda mais lá que não posso supervisionar. Ele anunciou com um certo ânimo
— Ok. Deixei um sorriso contido escapar não sou de comemorar antes da hora.
Desliguei o celular e coloquei de volta no criado mudo, me jogo na cama preciso de algumas horas para organizar meus documentos e rever o projeto pela a milésima vez só pra ter certeza de que está tudo em ordem.
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Livro 1: Era apenas uma viagem
RomanceAndrew Whitelaw é um jovem incomum, de uma inteligência ímpar, além de ser o mais novo professor na Universidade de NY, o que é uma grande responsabilidade. Sua vida é baseada em seu trabalho, apresentando seus projetos por todo o mundo e onde demon...