o véu branco que cobre você

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O vento fraco entrava pela janela do quarto branco, este transmitia paz e conforto em um silêncio agradável, este que foi quebrado pela risada escandalosa de um rapaz que entrava aos tropeços com seu companheiro.
Kibum sentia-se feliz demais para sequer pensar em se conter, Jonghyun se encontrava de mesmo modo rindo de modo abobalhado segurando Kibum pela cintura, os lábios colados ao do mais alto em um beijo afoitoj e desajeitado.
Acabavam de sair de seu casamento, a felicidade era tanta que até mesmo os toques mais sutis fazia o corpo formigar e o coração se agitar.
Key tirava a gravata borboleta que Jonghyun usava para em seguida enlaçar os braços no pescoço alheio passeando com os dedos pelo corpo ainda coberto. Por mais que já tivesse sentido o corpo de Jonghyun junto ao seu,  agora eram oficialmente de acordo com a lei um casal, a sensação era nova e ainda mais eletrizante, sentia-se tremer em antecipação respirando pesadamente olhando para o seu agora marido com um olhar cheio de carinho e amor o mesmo também lhe olhava assim, era um sentimento recíproco em mesma quantidade e proporções.
-Bummie, tire as abotoadora Não precisamos delas aqui
A voz arrastada de Jonghyun em seu ouvido o fez arrepiar, assentiu com a cabeça e livrou de seu terno e a camisa branca que usava a jogando em algum lugar do quarto se virando para Jonghyun que o fez dar dois passos para trás e cair sentado na cama. O mais baixo de livrou de suas peças também ficando apenas de calça e suspensórios, observava Kibum com devoção, Kibum que o observava também mordia o lábio inferior ansioso.
-Jongie...- chamou o amado um tanto manhoso, podia passar anos ainda se sentiria constrangido com os olhares do marido sobre-si, eram como brasas que ele sentia necessidade de se queimar sempre que as encontrava. Jonghyun nada disse apenas se aproximou do mais alto mordendo-lhe o lábio inferior e o tomando em um beijo carinhoso e ao mesmo tempo desejoso, as bocas se movimentando em total sincronia, respirações descompassadas mãos que tocavam o corpo um do outro agora sem receio algum. Jonghyun desceu os beijos para o pescoço de Key que ofegava baixo pois seu pescoço era uma área sensível, a pele antes  imaculada agora estava ganhando uma coloração avermelhada causada pelos beijos e mordidas que Jonghyun deixava, Key sentia todo o seu corpo ferver, e naquele momento pensava por todas as coisas que passaram juntos desde brigas bobas até as mas sérias para finalmente dizer que aquele a sua frente era seu marido, mal podia esperar para tê-lo apenas para si. Com um sorrisinho de canto o mais alto ali dedilhou o abdômen do de pele morenada e sorriu sentindo os gominhos nas pontas dos dedos, a pele se arrepiou com o simples toque, era sempre assim. JongHyun se viu louco para tomar seu marido para si. Respirou várias vezes para tentar se controlar e não agarrar KiBum como queria, dessa vez seria tudo diferente como em uma primeira vez os sentimentos transbordando, olhares cúmplices e gemidos segredados.
O rosado puxou os cabelo de KiBum com delicadeza para trás e sussurrou ao pé de seu ouvido.
-  Bummie você é tão lindo... - Soprou em seguida vendo o mesmo se tremer todo abaixo de si, sem cerimônia o azulado levou as mãos para o cós da calça do rosado e desfez todos aqueles empecilhos que eram desnecessários no momento, descendo sua calça e deixando visível o quanto JongHyun o desejava e tinha certeza que não estava diferente, com seus labios sendo maltratados pelos dentes KiBum olhou para cima e levou a mão até o volume do rosado que tremeu com o contato repentino deixando  escapar pelos labios um gemido baixo.
KiBum adorava o tom que a voz do rosado chegava ao gemer, mesmo que este fosse o mais baixo.
- Oh Bummie... - O outro acabou soltando e Key deixou que um sorriso ladino adornasse seus lábios, amava o efeito que tinha sobre o menor e era uma das melhores sensação que o preenchia. Sentia ainda mais vontade de se aproveitar dela. Afastou a mão e deixou que JongHyun retirasse suas roupas sentindo-se ficar cada vez mais quente. Se deitou no centro da cama deixando seus olhos felinos se concentrarem em cada mínimo detalhe que era JongHyun e logo este estava no meio de suas pernas. Suas ereções se tocavam porém não diretamente, ainda havia o impecilho de suas roupas íntimas.
Um ofegar aqui, um aperto ali, promessas e palavras de amor eram ditas, KiBum sentia seu coração se agitar a cada toque talvez JongHyun pudesse ouvir as batidas irregularesja que estavam tão próximos mas não apenas de modo carnal mais sim de alma, sentia a conexão de ambos não era sexo era amor.
Se via cada vez mais excitado e suplicante, queria sentir JongHyun que era aquele que podia o fazer se sentir tanto no céu como no inferno.
- Jong... - Os gemidos sofregos no ouvido do rosado era um dos gatilhos que fazia sua insanidade ir para o espaço, aqueles eram como música para si que só o maior sabia fazer. O rosado estava doido para preencher KiBum e se tornar um com o maior e com esse pensamento pressionou o quadril contra o do outro fazendo com que este lhe arranhasse as costas descontando todo o prazer sentido com aquele simples flexionar. Fechando os olhos o de pele morena lambeu a lateral do pescoço do azulado que grunhiu em excitação.
O quarto estava se tornado quente e abafado para o casal que estava quase em seu limite, JongHyun não aguentando mais aquela demora passou a beijar todo o rosto, pescoço até descer pelo corpo branquinho e sem marcas, porém este não continuaria assim por muito tempo. Os lábios húmidos faziam um caminho pela barriga lisinha que se contraia a cada contato. KiBum estava ficando louco com aquela delicadeza de seu marido e para descontar a frustação que era apertava os lençóis e os puxava, tornado assim bagunçados, seus lábios não conseguiam conter os gemidos que só mostravam o quanto estava gostando de tudo aquilo.
Com um sorrisinho presunçoso JongHyun tirou a última peça do corpo esbelto que suspirou em alívio, não demorando para encontrar o prazer de KiBum que estava um tanto animadinha, o mais novo fez um carinho na coxa do azulado que ergueu as costas e soltou um gemido manhoso.
Aquilo estava se tornando sua diversão particular e se não fosse pela impaciência de seu marido iria demorar mais ali.
Com um pouco de pressa se esticou até o criado mudo e achou o que precisava, tirou a boxer que usava e rasgou o preservativo, com delicadeza deslizou o mesmo pela sua extensão e sorriu para o maior que o olhava com os olhos apertados, a respiração do mesmo estava precária.
Com o tubo de lubrificante preparou o azulado que gemia a cada deslizar de seus dedos, o mesmo já estava pronto e assim ambos se tornaram um.
As mãos se apertaram, lágrimas saíram dos olhos de KiBum, ele estava feliz por chegar naquele momento de sua vida em poder dizer que o homem a sua frente era seu.
Os movimentos foram suaves até que nenhum dos dois se aguentou, os corpos suados se chocavam, a cama rangia e as respirações inundaram o ambiente erótico. A medida que passava ambos encontravam o prazer e era um prazer com amor e este preenchia a essência desse relacionamento.
KiBum com seus braços apertavam o mesmo contra seu corpo, era como se esse pudesse fugir de si, porém o mesmo não ia a lugar algum. Com mais alguns movimentos rápidos e precisos o casal chegou ao seu orgasmo.
KiBum estava sem palavras, aquela fora a primeira vez que conseguiu chegar junto com o maior e naquele momento ambos se sentiam inundado pela felicidade que era ter um ao outro pelo resto de suas vidas.
Jonghyun saiu de dentro do corpo menor que o seu e o puxou para um abraço acariciando os fios azulados com certa devoção amava seu Kibum e estar com ele assim era realização
- Bummie...Eu te amo

O azulado ainda se tremeu ao sentir o mais velho sair de seu interior e o puxar para aquele abraço. Sorriu e os selou os lábios.
- Eu também te amo Jong, sempre te amei. - Ditou para o outro enquanto se aconchegava em seus braço.
Jonghyun sorrio diante a confissão de Kibum, não eram raras as vezes que o maior dizia que o amava, pelo contrário eram frequentes mas desse vez foi especial afinal agora estavam casados e na saúde na doença nada nem ninguém seria capaz se os afastar.

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