Adeus Mamãe

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Hoje acordei cedo, não sei por qual milagre. Peguei meu celular e comecei a assistir séries quando minha mãe entra no quarto e diz

-Miley, hoje vamos no shopping. Vou comprar o The Sims 4 que tanto pediu.
-Espera, é oquê? - Falo levantando alegre e indo tomar banho.

Minha mãe não entendeu a rapidez mas saiba, eu venho pedindo a ela esse The Sims a 2 anos. Depois de um banho, visto uma calça jeans preta legging com o joelho rasgadinho, uma blusa branca e uma jaqueta e claro, a minha bota preta. Vendo que minha mãe estava pronta, nós começamos a andar até o shopping que não era muito longe da minha casa.

-Mãe, eu tô tão feliz!
-Eu percebi, mesmo não vendo graça num jogo que é pra cuidar da vida dos outros.
-A senhora não entende bem o jogo né? - Falo sorrindo.
-Miley, seu aniversário é amanhã e quero que tenha esse presente que tanto quer.

Nesse momento eu senti a alegria na voz dela por poder me dar oque tanto queria. Mal sabia eu oque me aguardava.

-Obrigada mãe. - Abraço ela

Enquanto eu abraçava ela, eu abri os olhos e me assusto vendo um homem com uma máscara muito perto da gente segurando uma faca.

-Não se mexam! Passem agora os celulares e o dinheiro. - Ele disse isso pondo a faca nas costas da minha mãe
-Ai meu deus. - minha mãe disse
-Mãe, oque eu faço? - Eu disse com muito medo.
-Faça oque ele disse!
-Ok... - Falo com a voz trêmula dando meu celular a ele.
-Vamos! Agora dinheiro! Sei que estavam indo no shopping! As pessoas só usam esse caminho porquê é o único pra chegar lá.
-Mãe, dá o dinheiro a ele!
-Eu não vou dar! Vou fazer melhor! - Ela pisou muito forte no pé dele e me mandou correr. Mas ele a segurou
-Eu não posso te deixar aqui!
-Avisei pra não se mexer! - Ele falou aquilo de uma forma que me fez explodir de dentro pra fora enquanto ele cortava a garganta dela como papel.
-MÃE!

Eu vi ele fugir e na nuca dele tinha uma espécie de cicatriz mas não dei muita importância. Apenas me abaixei segurando a mão da minha mãe

-Não pode morrer! Mãe, por favor, não me deixa sozinha! Eu... Te amo! - Sem exitar, abraço ela com força sujando minha roupa de sangue
-Mãe, prometo vingar sua morte. Juro que ela não terá sido em vão.

Eu peguei o celular dela no bolso da mesma e ligo pra emergência. A ambulância chega e eu entro na mesma com a minha mãe, enquanto os paramédicos tentam fazer alguma coisa mas aí eu fico sem reação, sem expressão facial, apenas encarando a porta enquanto tento entender oque aconteceu. Quando chegamos no hospital, eu fiquei na sala de espera ainda sem entender oque aconteceu. Se a vida fosse um filme, tenho certeza que a trilha sonora nesse momento seria My Immortal de Evanescence. Eu estava, acabada e destruída. Mandei mensagens pra minhas amigas mas ninguém podia vir me ajudar. Eu lembrei que havia deixado o bilhete com o número do professor na minha jaqueta, ligo pra ele e ele em cerca de 15 minutos chega correndo até mim, me abraçando forte tentando me passar confiança.

-Olha, vai ficar tudo bem. Você tem algum lugar pra ir? Posso te levar na minha casa... Você deve estar com fome. Posso pedir uma pizza ou qualquer outra coisa...
-Professor, não precisa tentar me alegrar.
-Me chame de Jordam. Por favor. E você pode ficar lá quanto tempo precisar. Eu tenho um quarto de hóspedes se quiser dormir lá.
-Obrigada...
-Certo, por favor venha comigo...

Ele me levou até o carro dele onde entramos e ele deu partida

-Imagino o quanto deve estar assustada... Seu pai, ele tá em casa?
-Meu pai, abandonou minha mãe a um tempo mas sempre vai na minha casa querer tirar a minha guarda da minha mãe. Tenho medo que ele agora consiga...
-Não se preocupe, podemos pensar em alguma coisa...
-Obrigada por tudo Jordam...

Ele sorrio pra mim. Esse sorriso me passou segurança. Quando chegamos na casa dele, a governanta a Márcia, tentou me encher de comida. Mas eu não sentia fome. Eu sentia muita coisa como medo, raiva e determinação mas, fome não. Depois de dar 20:00 eu sentei no sofá do Jordam que era perto de uma lareira que me manteve completamente aquecida até que o Jordam chega e senta do meu lado.

-Você tá melhor? - Disse ele.
-Estou na medida do possível.
-Os meus empregados já pegaram suas coisas na sua casa.
-Mas só eu tenho a chave...
-E eu tenho um empregado chaveiro.
-Como tem tantos empregados com um salário de professor? - Perguntei
-Eu recebi uma herança muito grande quando meus pais morreram. Dou aula porquê gosto, não é pelo dinheiro. - Senti ele colocar aquela firme mão sobre meu ombro

Eu sorri pra ele.

-Eu prometi a ela que a vingaria e vou achar quem matou minha mãe. Vou fazer ele pagar.
-Se precisar de ajuda, pode chamar. Entendo seus sentimentos. - Ele veio se aproximando de mim

Claro que fiquei parada sem saber oque fazer. Meu professor tava dando em cima de mim. Senti ele colocando a mão no meu rosto e outra na minha cintura me beijando lentamente e eu retribuí. Ele me pegou no braço e me levou pro quarto dele me deitando na cama macia enquanto me beijava tirando a camisa e me beijando de uma forma que eu me sentia uma rainha. Eu colocava a mão nas costas musculosas dele apertando e arranhando um pouco elas. Ele começou a beijar meu pescoço tirando minha jaqueta e blusa, eu gemia baixo quando sentia suas mãos quentes passeando pelo meu corpo. Ele tirou a calça dele e a minha com facilidade. Agora que estávamos apenas com roupas íntimas, ele ficou em cima de mim com aqueles músculos tocando meu corpo quente que estava implorando por aquilo que estava acontecendo. Ele tirou meu sutiã atirando ele longe e oque eu fazia? Exatamente isso! NADA. Ele me fazia sentir segura daquilo, ele tirou todas as nossas roupas e sussurrou no meu ouvido

-Tem certeza que quer isso?
-Essa é a maior certeza que tive até hoje.

Ele colocou uma camisinha e senti ele começar a me penetrar. Eu comecei a gemer um pouco alto colocando as mãos em seus ombros enquanto ele penetrava cada vez mais fundo e rápido. Eu comecei a não sentir aquela dor agonizante, essa dor se transformou em prazer por completo. Ele parecia não cansar até que comecei a sentir algo vindo, não sabia exatamente oque era. Ele parecia estar sentindo a mesma coisa. E por incrível que pareça os dois chegaram ao ápice ao mesmo tempo. Ele lentamente saiu de mim e deitou ao meu lado, eu deitei a cabeça no peito musculoso dele e ele? Sorriu! Nos cobriu com aquela coberta macia que parecia nos acolher completamente.

-Eu perdi meu celular no assalto...
-Se quiser amanhã podemos comprar outro.
-Eu não tenho dinheiro...
-Eu tenho. Considere um presente
-Não precisa se incomodar.
-Eu insisto.
-Obrigada...
-Não me agradeça. Apenas durma.

Eu senti ele me abraçando passando todo aquele calor de seu corpo pra mim. E sim, foi incrível.

Assim acaba esse Capítulo. Votem e deixem seus comentários. Obrigado por tudo e beijo no pescoço. 😘

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