Jesus of Suburbia

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Heey sweetcakes
Essa é minha primeira fic Larry, como já viram baseada na música do Green day (que eu amo cof cof).
Espero que gostem, escrevi com todo o amor é batidas do meu coração as

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Harry Edward Styles estava sentado em sua própria bolha particular, em um bar meramente luxuoso com requintadas cortinas de (cetim?) que separavam o lugar aonde pegavam as bebidas da vista das pessoas, mas parecendo uma taverna; com sua iluminação escura e ancestral, enquanto garotas e garotos estúpidos que ele não conhecia deixavam pequenos beijos e mordidas em seu perfeito maxilar.

Não que ele se importasse, de qualquer forma, ele era o rei daqueles merdas.

Tomou um longo gole de sua vodca em um copo que imitava uma taça, que desceu queimando em sua garganta, enquanto olhava para o céu, criando constelações de merda naquele céu de merda, talvez ele estivesse se sentindo um pouco poético naquele dia, afinal, não era sempre que se podia ver constelações no céu. Harry tinha quase certeza de que aquelas constelações formavam algo trágico (como gatinhos morrendo, talvez), assim como a porta de abertura de sua tragédia, ou talvez fossem só seus miolos que estivessem queimando pela quantidade excessiva de álcool que tomava. Novamente, ele não se importava.

Não havia muitas coisa com que Harry se importasse. Não mais.

O pequeno Harry styles havia saído de casa com apenas seu iPod favorito, olhos verdes brilhantes e vários sonhos não realizados. Ele fora um garoto normal e sorridente até seus sete anos. Era elogiado pelas suas professoras, que adoravam o sorriso de covinhas do garoto e seus vibrantes olhos verdes (como todo mundo, aliás), pelas mães de seus coleguinhas, e até homens bêbados em bares olhavam para Harry e criavam um pouco de esperança em seus corações alcoólatras. Ele tinha um melhor amigo, Aiden. Eles brincavam juntos sempre depois da escola, geralmente no parquinho perto de suas casas, enquanto seus pais ficavam conversando. Harry gostava de Aiden, seu jeito quieto perto de Styles, sempre tão popular entre os amiguinhos. Gostava de proteger Aiden da pessoas que o machucavam, gostava dos olhos cintilantes e esperançosos de Aiden. Ele era apenas uma criança e aquilo não passava de uma grande amizade, certo? Não poderia ser errado. Uma tarde depois de saírem da escola foram correndo sem seus pais para o parquinho, brincando de pega pega, até que Harry correu de Aiden, que o empurrou, caindo em cima do de olhos verdes. Que, com a força dá queda acabaram dando um pequeno e sincero selinho. Harry olhou Aiden com os olhos curiosos, e o menor deu um sorriso divertido, vendo aqueles olhos verdes tão perto dos seus. Até que uma sombra apareceu por cima deles e arrastou Harry dali, deixando Aiden triste e confuso. O garoto nunca vira seu pai tão furioso. Será que ele havia esquecido de colocar suas meias na máquina de lavar de novo? Será que, talvez, tenha achado a lagarta que Harry estava criando as escondidas e não gostara (que estava sendo muito bem alimentada com o resto das saladas que Harry, ught, não gostava, muito bem, obrigado)? Seu pai, de repente, parou o carro e se virou para o garoto confuso, apertando seu braço (que estava doendo, papai) e gritou:

- NAO VOU CRIAR UMA BICHINHA, ESTÁ ENTENDENDO? - e Harry não entendia o que estava acontecendo. O que era "uma bichinha?". Harry pensou se seu pai não havia visto o ocorrido entre Aiden e ele. Mas o que poderia haver de errado? (Eles eram crianças, porra). Então os olhos brilhantes de Harry começaram a lacrimejar sem entender o porquê. O que havia de errado? Ele não queria que seu pai ficasse bravo com ele, porra, ele não queria; gostava de ver seu pai sorrindo. Então seu pai soltou seu pequeno braço e voltou a dirigir.

E então, tudo mudou. A casa antes feliz e harmoniosa agora não passava de um beco sem saída de esperanças. Seu pai nunca havia voltado ao normal, o homem antes orgulhoso pelos seus filhos não era mais o mesmo. Começara a beber, chegar tarde em casa e, quando chegava, batia em todos.

Jesus of Suburbia [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora