Na vida, fazemos muitas perguntas que não encontramos respostas. E problemas quase todos os dias a resolver, uns mais dificeis que outros a resolver. Eu, durante toda a minha vida tive problemas de adaptação, então a minha vida não era a melhor, uma...
Nós 3: Porto?!? XXX: Sim? Eu: Como?! O quê?! XXX: Eu sei que vocês me chamam de "Porto", para falar na frente de todos sem ninguém saber. Eu: Que vergonha!! - disse vermelha de vergonha. As minhas bochechas chegam a queimar.
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Não devem estar a compreender nada, não é?? Quem é que se chama "Porto"? Ninguém!! Eu vou explicar. Eu e a Kath, nos conhecemos desde o ano passado, no 10° ano onde fomos da mesma turma. E desse tempo para cá, nós começamos a dar apelidos às pessoas que queriamos falar na frente delas, mas sem elas o saberem. Em um ano conseguimos ter 50 apelidos, mas a maior parte eram raramente utilisados. Cada apelido tinha tinha um significao para nós, um significado logico ou não, para nós não importava. "Porto" é um desses apelidos, um dos mais utilisados, mais por mim mas prontos... Ele chama-se Ashton, e como sabem está na minha turma. Eu acho que ele atrasou de ano. Depois eu digo os outros apelidos. Voltando à aula...
Kath: Como é que descobriste? Isa: Alguém teve que te dizer. É impossivel tu tere descoberto sozinho! Ashton: Eu lembro-me de um dia, antes de começar o jogo, eu e os meus amigos nos sentamos atrás de vocês porque nós queriamos saber quem eram as duas meninas que estavam sempre sentadas nas pedras a assistir os jogos, e que não faltavam a nenhum, uma apoiava uma equipa e a outra a segunda equipa. E vocês nesse dia, tu - apontou para mim - estavas sempre a falar de alguém, Porto, que ele ia jogar e uma das tuas amigas olhou para mim enquanto vocês falavam desse tal "Porto". E depois teve o pedido de amizade no Facebook dela - falando de mim. - Eu só tive que relacionar as coisas mais nada. Mas porquê "Porto" como apelido para mim? Isa: Isso tem que ser a Ana a explicar! - disse rindo. Eu: Porquê eu? - pergunto, mas antes de continuar, sou interrompida. Prof: Menina, quer partilhar alguma coisa com a turma? Eu: Não Sr Professor. Peço desculpa. Prof: Não quero ouvir mais nenhum barulho vindo da menina, de acordo? Eu: Sim Sr. - o professor vira-se para a turma e continua a falar de como será este ano. Viro-me para Ashton e digo - Depois eu explico o porquê, ok? Ashton: Ok, na pausa.
Depois dessa, mais ninguém interrompeu o professor. Ele deu-nos os novos horarios e os nomes dos outros professores. O horario não podia ser pior, aula ao sábado de manhã, segunda e quinta acabo às 18h, terça até às 14h30, qarta só de manhã e sexta até às 16h. Tivemos uma pausa às 10h, para "esticar as pernas" e era mesmo o que eu estava a precisar. Saio da sala mais a Isa e a Kath à procura da Marina e Juliette. Quando as vejo ao longe, antes de avançar na direção delas, alguém aguarra o meu pulso, não muito forte. Só sei que no momento em que a pessoa pegou a minha mão, arrepios subiram espinha acima, sem eu ao menos saber quem era. Viro-me já imaginando quem era. Viro-me e vejo Ashton.
Eu: Ah! Oi Ashton. - disse sorrindo simpatica. Ashton: Oi. - respondeu sorrindo também. - Acho que te esqueceste de falar comigo sobre aquele assunto. Eu: Eu... eu... - sou interrompida e agradeço a Deus por isso. Kath: Ana não vens? - pergunta sem se aperceber do Ashton. Eu: Kath... Eu estou... - disse apontando para Ashton envergonhada Ashton: Olá Katherine. Kath: Oh! Oi Ashton e podes me chamar Kath. - respondeu um pouco surpresa. Ashton: Ok! E vocês podem me chamar de Ash, é mais fácil. Eu: Sim, tens razão Ash. - digo e depois me viro para Kath. - Podes ir ter com elas que depois vou la ter ok? Kath: Ok! Só não te percas nele tá? - murmurou para mim, mas tenho a certeza que Ash conseguiu ouvir. Eu: Para!! Não podes estar calada? - digo batendo-lhe no braço fazendo ela e Ash rirem e eu fiquei vermelha de vergonha. Kath: Ok pombinhos! Até já!! - disse indo ter com as outras ao final do corredor rindo-se de mim. Eu: Um dia ainda vou mata-la. - digo rindo mais o Ash. Ash: Vem, vamos para um canto para ter mais privacidade. - disse pegando na minha mão.
Levou-me para o hall de lado do prédio cientifico. Não tinha ninguém, o que eu achei um pouco estranho. Estou um pouco receosa, imagina se acontece alguma coisa comigo.
"Não digas disparates. Ele parece ser um bom rapaz." resmungou o meu subconsciente.
Eu: Podemos nos sentar no chão? É melhor que sentar no muro, eu acho! - digo um pouco insegura e envergonhada.
"Deixa de ser insegura e aproveita rapariga!" grita o meu subconsciente.
Cala-te mas é.
Ash: Claro. Estou é surpreso que não prefiras o muro. Muitas dizem que o chão é sujo e que não querem estragar a roupa. - disse sentando-se no chão. Eu: - o acompanhei e disse - Eu não sou essas muitas raparigas. Ash: Deu para reparar. Eu: Mas mudando de assunto. Nós te demos aquele apelido, que dizer eu dei, - disse ficando envergonhada - porque eu te vi com uma camisola de uma equipa portuguesa chamada Porto, que é a minha equipa preferida. Então eu pensei "Porque não?". Eu disse à Kath e ela adorou, desde então te chamamos de "Porto", e não conseguimos mudar porque já estamos tão habituadas que se dermos-te outro apelido vai ser esquisito. Ash: Ah! Agora compreendo. Eu por acaso ainda a tenho mas estou a pensar em deita-la fora. Eu: NÃO! por favor não a deites fora, dá-me a mim a camisola. - digo desesperada. Ash: Mas porque é que a queres? Ela é uma camisola velha. Mas pensando bem, tu a queres porque ela é minha não é? - perguntou na brincadeira. Eu: Porque eu amo esta equipa e ainda não tenho uma. E não é porque é tua. - digo rindo. Ash: Ok! Vu acreditar em ti. - disse rindo ainda. - Mas bom, eu tenho que ir. Não posso ficar mais tempo, desculpa. Eu: Ok. Não tem mal. Xão. - digo forçando um sorriso.
Depois disso ele foi embora, mas as ultimas palavras dele ficaram se repetindo e repetindo na minha mente, trazendo uma pequena memória à tona.
#Flashback on [?/2009 (10 ans) Portugal]#
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Estava a preparar-me para ir para a escola e apanhar o autocarro em frente à minha casa. Saio de casa e atravesso a rua até à paragem de autocarro. Algum tempo depois, um carro estrangeiro estaciona no estacionamento em frente ao prédio. Eu achei isso um pouco estranho, isso até um homem sair do carro com uma mala de viagem. olhei uma segunda vez para a pessoa e atravessei a estrada a correr, correndo até à pessoa, abraçando-o forte sem o largar. Minha mãe tinha acabado de sair de casa, e me viu, veio ter comigo, e vendo quem era que estava comigo, soltou saco abraçando-o também. Era o meu pai, foi uma chegada inesperada, uma boa surpresa para mim. ... #Flashback off#
