Why me... Portuguese version

Capítulo 4|Parte 2: Viagem inesperada

Leiam com a música até ao fim, é importante. Se ela acaba antes voltem a toca-la.

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Era o meu pai, foi uma chegada inesperada, uma boa surpresa para mim.
...
#Flashback off#

Sou interrompida por um barulho.
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A campaínha acorda-me para a realidade. Levantei-me do chão reparando que não tinha saído do sitio desde que Ash saiu. Kath e as outras devem estar preocupadas. Subo as escadas até ao segundo andar.
Ao lá chegar vejo que elas ainda não chegarame nem o professor, então sento no chão à espera.

5 minutos depois, vejo quatro loucas correndo no meio do corredor e a gritar o meu nome.

Kath: ANA! ONDE ANDAS-TE??
Eu: Kath não precisas de gritar sua louca! Estamos na escola, ok?! - disse rindo.
Marina: Ela sabe. Nós só estavamos peocupadas contigo. Porque nós procuramos-te por toda a parte e não te encontramos.
Juliette: E por onde andas-te?
Eu: Por ai! Precisava de pensar um pouco e estar sozinha. - digo fazendo um sorriso forçado.
Isa: Tu estás bem, Ana?
Eu: Estou, não se preoupem. - minto - Mas e vocês o que andaram a fazer.
Kath: A observar! - diz piscando o olho.
Eu: Eu nem pergunto o quê! - digo rindo
Isa: Não Kath, tu observavas enquanto nós conversavamos no nosso banco.
Eu: Isso é mesmo tu Kath. - digo rindo sendo acompanhada por todas.

O professor chega de seguida, abrindo a porta para entrar-mos na sala.
Sentamo-nos nos mesmos lugares continuando a aula e apresentação.

Quando o professor começou a falar, eu entro no meu mundo, na minha bolha.

#Flashback on [?/2009 (10 anos) Portugal (continuação)]#
Depois de abraçar o meu pai, tive que ir para a escola, a minha sorte era que eu acabava às 12h e assim podia passar a tarde com ele.

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Chegando em casa, abro a porta e vejo a mala do meu pai a ser feita e o meu pai a correr de trás para a frente mas a minha mãe.

Eu: O que se passa? - digo fazendo com que eles notem a minha presença.
Pai: Filha! Oi, anda cá que eu quero falar contigo. - disse levando-me para a cozinha. - Filha, o pai vai ter que voltar para Franca hoje às 14h. - diz olhando-me.
Eu: Mas... Porquê? Tu acabaste de chegar, pai! Porque é que tens que ir? - digo com as lágrimas nos olhos.
Pai: Eu... eu... eu... Desculpa filha, o pai tem que ir trabalhar para que tu consigas ir para a escola. - diz calmo para não piorar a situação.
Eu: Ok. - digo de cabeça baixa e com a voz aos soluços.

Depois de ter as malas prontas fomos os três para o aéroporto. Chegando lá, a minha mãe se despediu dele e agora era a minha vez.

Eu: Adeus pai. - digo com as lágrimas ainda nos olhos quase a chorar.
Pai: Não chores, filha. O pai vai voltar , está bom? - diz
Eu: Está bom. - respondo soluçando

Foi como se ele fosse para a guerra, e ía demorar séculos para o ver outra vez.
#Flashback off#

Doeu tanto, cá dentro, foi como se o meu coração, recolado naquela manhã, se despedaçou mais uma vez em pedaços ainda mais pequenos que da ultima vez que aconteceu.

Senti os olhos molhados, e reparei que estava quase a chorar. Limpei os olhos desarçadamente e olhei para o relógio: estava quase a tocar para acabar.

#5 min depois#

Acabou de tocar, e nós decidimos ir comer no centro da vila todas juntas.
Saimos do liceu e fomos em direção do centro da vila, passamos por um beco e não sei porquê, olhei para o chão e tinha uma nota de 5€. Parei para apanha-la, ficando para trás do grupo. Quando fui apanha-la, a minha visão ficou escura e eu não me lembro de mais nada.

##POV desconhecido on##
Estava mais uma vez no mesmo beco a fumar, até que eu a vejo. Depois de todos estes anos ela continua a mesma, linda, mas desta vez ela não me escapa. Ela vai ser minha para sempre.
Quando vejo que ela ficou para trás, esta é a minha deixa. Vejo uma pedra grande o suficiente para a desmaiar mas não para matar. Bato com a pedra na cabeça dela, a fazendo adormecer. Pego nela e a levo para nossa casa.
Agora ela será minha para sempre e de mais ninguém.
##POV desconhecido off##