Era uma vez... Mas, virou duas

35) Millian + Cama do Rumple

Cabelos desarrumados após uma boa foda

Prompt por psygotica

Na opinião de Milah, tinha algo de bom em ser suja.

Ela simplesmente gostava, se sentia excitada, de pensar em si mesma como uma cachorra safada que traía seu marido com um homem mais novo.

Gold era um empresário implacável. Distante e frio também. Além de é claro, péssimo marido. Bom pai para Bae, o filho dos dois, mas definitivamente não bom o suficiente para manter a chama de amor dos dois – se algum dia ela sequer esteve acesa.

Eis que entra Killian.

Jovem, bonitão, rico também. Um sócio em potencial de Gold que visitara a mansão de ambos muitas vezes.

E secava Milah dos pés a cabeça em todas elas.

Gold não parecia notar – ou se importar. Milah achava que ele não era burro e por isso sabia da atração de Killian por Milah, mas não fazia nada, pois não a amava mais o suficiente para sentir ciúmes. Ou não achasse que ela agiria nesses sentimentos de Killian.

Engano dele.

Nada como uma dona de casa entediada para se começar um caso de amor inesquecível.

Primeiro eles se reuniam em motéis e na cobertura de Killian. Depois, quando Gold estava numa viagem de negócios e Bae numa festa do pijama, eles ousaram fazer na casa dela. Entretanto um dia chegou num ponto em que eles tinham coragem de transar na cama de Gold com Bae jogando videogame no quarto ao lado.

Tinha de ser silencioso. Milah não aguentava e soltava uns suspiros de vez em quando, mas tinha. Killian se segurava mais, porém apenas nessa área. Nas outras ele continuava uma besta feroz.

Esfregando-se nas cobertas e usando o travesseiro do marido de Milah (ele parecia ganhar prazer ou ter alguma espécie de fetiche nisso), Killian se encontrava por baixo de Milah que o cavalgava. Ela segurava com força em seus ombros, requebrando o quadril com vontade quase parecendo uma daquelas novinhas do funk.

Killian a admirava com luxúria. Ele amava tanto aquela mulher que merecia muito mais do que aquele velho idiota que era Gold. Amava seus cabelos desarrumados após uma boa foda, amava seus pequenos seios que balançavam tanto enquanto a mesma o cavalgava, amava seus lábios rosados que tinham a mesma cor que sua boceta, amava tudo nela.

Milah deu um tapa em sua cara e Killian suspirou. Adorava quando ela era selvagem. Tinha medo em talvez serem pegos pelo filho dela, mas também tinha um certo tesão com a possibilidade.

Inclinando-se sobre ele, Milah começou a chupar o pescoço de Killian que revirou os olhos de prazer. Ele sentia uma certa dorzinha e tinha certeza de que ficaria uma marca, mas não ligava. Com sua antiga fama de mulherengo, todos os caras da firma estavam estranhando a falta de histórias sobre as loiras, ruivas e morenas que ele pegava nos bares. Quase como se desconfiassem que ele agora estava apaixonado e só tinha olhos para uma...

Um chupão lhes provaria o contrário.

— Manhê! — disse Bae batendo na porta e interrompendo os dois. Milah rapidamente parou de chupa-lo e se levantou, ficando apenas sentada na pica dele. Não que Killian estivesse reclamando... — Por que a porta tá trancada? — Killian colocou a língua entre os dentes e mordeu o lábio inferior fazendo Milah rir. — Papai chegou. — nessa hora eles pararam de rir e saíram da cama rapidamente pegando suas roupas no chão.

Milah pegou um pijama no ármario e (como se fosse um puro clichê) empurrou Killian lá dentro. Vestida, ainda esbaforida e com os cabelos mal penteados, ela destrancou a porta e disse:

— Obrigada, por me avisar, filh- Olá, Robert. — disse ela carinhosa, tentando dar um abraço no marido, que apenas a ignorou e foi direto para o banheiro do quarto tomar banho. Irritada, ela suspirou tensa e disse: — Então, tá. — Bae deu de ombros, inocente demais para notar algo de errado no relacionamento dos pais. Vendo que Gold havia trancado a porta do banheiro e ligado o chuveiro, ela abriu a porta do armário e sussurrou a Killian: — Desça pela sacada, tem uma árvore que dá pra você escalar!

— Saquei! — falou ele piscando e ainda colocando seus calçados. Na posição de descer ele disse: — Te mando uma mensagem quando chegar em casa. — Milah assentiu e se inclinou para beija-lo, puxando sua cabeça antes do mesmo descer. Voltando para o quarto, viu que o idiota havia esquecido sua jaqueta o que fez a mesma por as mãos na cintura e balançar a cabeça rindo.