11) Tinkerhook + Jolly Roger

899 14 33
                                    

Amizade colorida de cento e vinte cores

Prompt por ODORKGHUE

― Então, o que Pan disse é verdade? ― perguntou Sininho adentrando os quartos do Capitão. Gancho fechou os olhos e bufou, ainda de costas pra ela. Ele tinha pedido especificamente ao senhor Smee para não deixa-la entrar... ― Você está indo mesmo embora. ― Gancho se virou para encara-la e se arrependeu disso. Ela parecia triste, desapontada, decepcionada até.

Despedidas são a pior parte.

É por isso que no geral, Killian as evita.

― Sim, é verdade. Finalmente entramos em acordo e ele me deixou ir embora em troca de um favor que... Algo me diz que você não estará interessada em saber. ― Killian diz com um sorriso irônico, tentando pagar de pirata assustador. Sininho não parecia impressionada.

― Oh, confie em mim, eu realmente não me importo com o trabalho sujo que você faz pra Peter Pan. ― Killian ergue uma sobrancelha e seu queixo. ― Mas, eu me importo que você estava pensando em ir embora sem se despedir. ― ela diz dando uns passos para frente com a voz falha e isso parte o coração de Gancho. Tudo bem, o que eles tem é apenas carnal, um sexozinho casual, no máximo uma amizade colorida de cento e vinte cores, mas isso não tornava a despedida menos difícil.

― Sininho... ― Killian diz com a voz carregada. Ele olha diretamente para ela com aquele rostinho quadrado, belíssimos olhos verdes, cabelos loiros presos num coque com alguns fios caindo no rosto e corpinho mignon... ― Se eu te oferecesse para vir comigo, você viria?

― Tsc, voltar pra Floresta Encantada e encarar Blue e todas as outras fadas após o meu banimento? Obrigada, mas passo. ― ela diz sarcástica, mas depois aperta seus braços contra o peito, claramente insegura enquanto se vira se costas para Killian e anda pela cabine. ― Sem contar que... Que você tem que ir atrás da sua vingança. ― Killian prende a respiração um pouco.

― Sim... Minha vingança. ― ele diz. Não poderia ele ter os dois? Killian suspirou. ― Viu? É por isso que tentei zarpar de fininho... Despedidas são cem porcento difíceis e zero divertidas. ― Sininho se virou e se dirigiu até ele, passando as mãos pelo rosto para não chorar.

― Que tal se... Se nós fizermos um pouquinho diferente? ― Ela diz passando as mãos pela gola do casaco de couro dele, depois pelo colete e cinto. ― Se nós fizéssemos que fosse apenas dez porcento difícil... E noventa porcento divertida? ― Killian morde seu lábio inferior, indicando que, caralho, é claro que ele topa.

Sininho compreende isso e sorri de volta, o empurrando levemente na cama que ele caí sentado. Ele tira seu longo casaco, jogando-o pra fora da cama. Sininho abaixa a calça dele e começa a masturba-lo, o que faz Gancho começar a suspirar e gemer conforme o pau dele vai endurecendo. Quando a ereção dele fica completa, Sininho abaixa a própria calça e senta em cima de Killian, enfiando sua xana na pica dele. Ela dá um gritinho de prazer ao entrar e Gancho geme de volta. Ela é tão apertadinha, ele pensa.

Gancho controla o movimento com seu quadril, fazendo Sininho galopar. Seus seios, pequenos, porém durinhos, balançavam pra cima e pra baixo roçando Killian, porém ele não sentia muito com tantas camadas de roupas entre eles. Sininho pareceu se dar conta do mesmo problema, pois ela começou a desabotoar os botões (que se Killian fosse franco, metade do trabalho já havia sido feito antes mesmo do sexo começar) do colete dele. Após retirar o colete, ainda havia uma camisa preta por baixo, o que deixa Sininho pistola.

― Você é uma cebola por acaso? Quantas camadas! ― ela exclama com as mãos na cintura, claramente puta. Killian ri, mas não para de mexer seu quadril. Sininho suspira e tira a camisa dele deixando-o, finalmente, sem camisa. Ela passa as mãos pelos largos ombros de Killian, pela clavícula dele (que ela não resiste em beijar, nem que fosse só um pouquinho), pelo torso dele, pelo peito dele que era tão cabeludo e isso era tão sexy...

Gancho beija o pescoço dela e começa a chupa-lo, fazendo-a suspirar e segurar com força nos cabelos dele. Quando ela começa a sentir a marca de um chupão se formando, ela não resiste e agarra nos ombros dele, fincando as unhas com força, o que faz ele gemer enquanto chupava o pescoço dela e isso a afaz sorrir. Se ele estava marcando ela, ela também tinha total direito de marcar ele, não é mesmo?

Killian então faz algo que deixa Sininho assustada e com muita tesão ao mesmo tempo: ele estimula o clítoris dela com a parte circular do gancho dele. Isso ao mesmo tempo que mete nela. Era um incrível e recompensador exercício de confiança. Se ele errasse e fincasse o gancho dele nela... Ela queria nem mesmo pensar nisso. Se pensasse demais o pediria para parar (e cavalheiro do jeito que era, Gancho pararia) e ela não queria que ele parasse.

Não queria tanto que acabou gozando.

Não muitos segundos depois, Killian se gozou também e eles se deitaram na cama dele, exaustos. Gancho puxa Sininho para um abraço lateral pós-coito e ela deita com a cabeça no peito dele, sentindo o mar de pelos que ele tinha no peitoral contra o rosto uma última vez e aproveitando o cheiro do mar que ele assim como todos os marinheiros (opa, piratas) trazem consigo. Ele pega no sono e quando acorda de seu cochilo, nem ela ou as roupas dela estão mais em seu navio. Ele ajeita suas roupas e vai até o deck aonde Smee e seus marujos aguardam suas ordens. Killian assente e diz:

― Içar velas. Temos um crocodilo pra caçar. ― indo em direção ao mastro para guiar o navio que com a ajuda da sombra de pan voa e volta para Misthaven. Ele olha pra trás, para a ilha que uma grande parte dele não quer voltar por conta de Pan e seus demoninhos, mas que outra parte gostaria de voltar para rever certa fadinha. Uma fadinha que ele não vê que observa o navio sair da ilha voando em sua casa na árvore com o coração pesado e dolorido.

NOTAS

Eu amei muito essa prompt, a única coisa ruim sobre ela era que eu tinha um monte na frente dela e não pude escreve-la antes :c

troste

Amo esse ship e irei protege-lo 💕

Era uma vez... Mas, virou duasOnde histórias criam vida. Descubra agora