Capítulo 12.

10.4K 893 35
                                    

Manuela Sarkozy.

Vejo a paisagem da minha bela cidade.
Nunca tinha prestado tanta atenção nela.
Mais essa temporada que passei privada da minha liberdade, me fez perceber como meu Rio de Janeiro é lindo.

Na verdade tento, mais é difícil focar em algo que me faça esquecer pelo que passei.

_senhorita chegamos.

_ah sim obrigada.

Pago o motorista, com vontade de corrigi lo por me chamar de senhorita.
Mais pra que perder meu tempo se logo me tornarei, divorciada.

Abro o portão e entro observando cada florzinha do jardim de Anabele.
E vejo que está tudo muito bem cuidado. Nada mudou.

Bato na porta, e logo em seguida tia laura abre.

_Manu...
Manuela minha filha entre.
Ana... pedro, coram Manuela está aqui...

Logo ouso passos rapidos vindo em direção da sala.

_ Bonito... muito bonito pra senhorita sumir e não dar noticias Manuela.
Diz minha amiga com raiva nos olhos.

_oi pra você também Anabele.
Eu morrendo de saudades e você me tratando mal.

Anabele me abraça e eu não consigo segurar choro em seus braços.

Depois de contar tudo que me aconteceu, Anabele surta.

_como assim te obrigaram a casar, fui diversas vezes em sua casa e sempre me diziam que você tinha viajado.
Liguei inumeras vezes, chegamos em ir até a polícia por falta de notícias suas. Mais sua família garantiu que você estava viajando.
Fiquei com o pé atras mais não havia nada que pudesse fazer.

_eu sei que iria até o fim do mundo por mim, mais agora estou livre, e preciso de um lugar para ficar.

_ não precisa mais...
Aqui é sua casa. Fique o tempo que precisar.
_obrigada tio Pedro, não sei oque seria de mim sem vocês.

Na manhã seguinte Ana e eu fomos a um advogado que tio Pedro nós indicou.
Dei entrada no meu divórcio.
E agora era so aguardar a audiência.

Resolvo que agora preciso continuar meus planos, afinal me formei e preciso de um emprego. Preciso reerguer minha vida, esquecer tudo que passei. Mais é tudo tão recente, preciso encarar minha família.
Vão enlouquecer quando descobrirem que me separei. E vão perder tudo.
Sinceramente não estou preocupada com eles.
Afinal se eu sofri, a culpa é só deles e do doente do meu ainda marido.

Peço para tio Pedro me levar ate a casa de Nicolas, para buscar as minhas coisas que ficaram lá. Estou sem minhas roupas e usando as de Anabele.

Não entro fico do portão aguardando que tragam meus pertences.
Prefiro não entrar, mesmo lucia me garantindo que Nicolas não está em casa. Senti muita dor nesta casa e não faço questão alguma de reviver entrando nela.

Após trazerem minhas malas e entrar no carro, sinto muita vontade de chorar. Não entendo o porque.
Sofri tanto deve ser por isso.

Me lembro de sophie, e então não resisto e deixo as lagrimas tomarem conta. Sinto sua falta, mais é melhor esquece la.

Anabele é minha amiga e irmã, ela tenta de todas as formas me alegrar.
E eu me esforço até onde posso para fingir que esta tudo bem.

So que minha amiga não é boba e sabe que não estou bem.
Me pergunta o tempo todo se é por causa de Nicolas.
Claro que ele tem uma parcela no meu sofrimento. E que apesar de tudo, vivi alguns momentos não tao ruins assim. Mais o que mais me agonia e a falta de emprego.
Ja estou a quinze dias mandando currículos todos os dias e nenhuma unica resposta favorável.

Ah Anabele também colocou meu irmão Henrry para correr.
Ele veio se fazendo de bom moço a minha procura, por sorte eu não estava.
Mais sei que um dia terei que bater de frente com minha família.
Mais por enquento quero resolver a questão do trabalho.
Depois vejo oque faço com esses idiotas.

Ana me convida para ir jantar com seu novo peguete.
Minha amiga está exalando felicidade.
Estou no meu momento nostálgico, mais não posso estragar sua alegria, ja que ela não para de falar nesse jantar a dias.

Na noite de sabado Anabele me montou como um viado.
Parecia que eu estava vestida para matar. Tentei tirar a toupa e a make que ela fez diversas vezes, mais levava um esporo toda vez que tentava...
Ana me disse que não era porque eu estava pasando por uma fase ruim, que eu deveria me esconder do mundo. Disse que minha beleza é natural e não vai ser eu me escondendo atrás de roupas que não tem nada haver comigo que não serei vista.
Ela tem razão. Estou muito fechada no meu mundinho de tristeza e deixando a vida passar.

Ao chegarmos ao restaurante muito xique por sinal, Júlio ja nos aguardava.
Ana nos apresenta e vejo que eles se olham com desejo.
Tento disfarçar meu desconforto.
Pois sinto que estou atrapalhando a liberdade do casal.
Júlio puxa assuntos onde posso conversar e depois de beber três taças de vinho me sinto mais a vontade.

Ana está radiante, nunca vi minha amiga tão entregue a um relação.
E fico feliz por ela.

Júlio recebe um telefonema.
Um amigo o chamando para uma boate, claro que Anabele se anima na hora em ir.
Ja eu digo que prefiro pegar um táxi e ir para casa.

Júlio pede a conta e eu digo que vou ao toalet antes de irmos.

Quando saio do banheiro, sinto minhas pernas ficarem bambas.

É ele tenho certeza...
Ele está de costas, não me vê.
Quero sair correndo dali.
meu peito doi.
Sinto saudades. Sei que não deveria, mais sinto.
Sinto raiva também, ele parece confortável.
Sera que sentiu minha falta?
Resolvo me aproximar, devo esta louca.
Mais eu não sei explicar sinto a nessecidade de velo mais de perto.

Ele está no bar do restaurante, quando me aproximo vejo uma loira, alta o abraçar po trás.

Vou matar esse desgraçado...
Claro ele sempre teve alguém, a babaca aqui passando mal e ele ja esta com outra.
Não me procurou nem por um minuto, em momento algum deve ter pensado em mim.

Me viro voltando para a mesa.

Anabele percebe a minha raiva.

_oque ouve Manu?
_nada so resolvi que quero ir com vocês na boate. Vamos não tem mais nada que me interesse aqui.

Ana não entende nada, Júlio menos ainda.

Antes de sair do restante, olho novamente para o bar e vejo que o casal não esta mais lá.
Ao chegar a saida os vejo novamente trocando beijos.

Não aquento é mais forte que eu.
Então vou ate eles.

_boa noite.
Digo e quando se viram pra mim.
Meu coração congela.



Manuela Minha Obsessão.  Concluído. Onde histórias criam vida. Descubra agora