Antes & Depois do Poli dance[REESCREVENDO]

Prólogo.

Em uma pequena cidade no estado da Califórnia. Havia uma família feliz, o pai se chamava John Decoy, um carpinteiro simples mas com bastante trabalho, principalmente pela redondeza. A mãe uma enfermeira, Mary era seu nome, fazia plantão à noite e algumas vezes a tarde. Alice, uma menina que já estava com os seus 15 anos de idade, linda morena , com cabelos crespos castanhos, magra e alta. Ela estudava em uma pequena escola pública, passava metade do seu dia lá, e no resto do tempo ficava em casa ajudando nos afazeres de casa. Quando sua mãe não trabalhava à tarde, elas saíam ao parque, onde ficavam um tempo juntas.

Certo dia, Alice chegou na rua da sua casa logo após a escola. Havia uma movimentação grande, onde ela pode ver sua mãe, saindo de uma maca, muito mal. Ela então correu até onde sua mãe se encontrava.

''O que houve mamãe?'' - Perguntou Alice preocupada. 

Ao contrário dela, a mãe apenas a encarou e disse que a amava muito e que seu pai explicaria tudo a ela.

Do outro lado estava seu pai. Desolado. Assim que viu Alice a abraçou e chorou junto a filha. Ambos entraram na ambulância e seguiram com a mãe, que não falava nada devido ao seu estado grave. 

No hospital após uma longa espera os médicos finalmente disseram o estado da mãe da garota. Não era um dos melhores, na verdade eles haviam feito de tudo, mas devido ao estado avançado do câncer de mama, não houve jeito de salva-lá.

Um pânico tomou conta dos dois, ela se viu sem chão, pois sua mãe era sua melhor amiga, companheira e o seu porto seguro. Além de ser uma das cúmplices de saídas escondidas, como quase todas as mães são com os seus filhos. Seu pai saiu correndo do hospital, sem ao menos dizer alguma coisa. Deixou Alice ali, sozinha, sem saber o que fazer.

Ela como não tinha idéia de que decisão tomar, resolveu ir para casa, sozinha.

Por sorte, a sua vizinha uma moça um pouco mais velha, era muito amiga da sua mãe. Tratou logo de ajudar Alice, principalmente com o enterro. Sua mãe guardava dinheiro em uma conta, na qual Alice sabia e tinha total acesso. A garota nunca entendeu o motivo daquela conta, não até agora.

No outro dia, ela e a vizinha foram até o banco e retiraram o dinheiro para as despesas futuras da garota. Seu pai não havia aparecido desde então, e cada vez mais Alice ficava assustada com toda essa situação mas por sorte sua vizinha não a deixou sozinha por nenhum momento.

No sepultamento, no cemitério mais simples da cidade. Acontecia o enterro de Mary Decoy. Havia poucas pessoas no local, apenas alguns amigos próximos, Alice a vizinha. Ambas ao choravam intensamente. Ela pela morte da mãe e também pelo desaparecimento de seu pai. Ao olhar para o lado, ela o viu. Ele estava embriagado, desolado, parecia sem rumo algum. Sem o que fazer, Ele veio até ela e a abraçou em prantos. As únicas palavras que ela diziam eram ''Você é tudo que eu tenho'' e ''pai você não pode me abandonar agora, mamãe já se foi'' dizia ela. O pai só chorava, enquanto escutava as palavras da filha.

Após os atos funébres, todos voltavam para a casa, Alice entrou em casa e foi direto para o banheiro. Tomou um bom banho e tirou toda aquela coisa de cemitério. Seu pai não a acompanhou, a deixando-a totalmente triste. Ela queria ele por perto. Mesmo sabendo bem onde se encontrava.

Assim que deixou o banheiro, ela ouvia-se barulhos na porta. Trocou rapidamente de roupa e foi ver de quem se tratava. Era a sua vizinha, Alice sorriu para mesma.

''Oi querida, desculpa atrapalhar! Só vim-lhe trazer esse prato de comida. Você deve estar faminta'' - Disse a senhora.

Alice pegou o prato e agradeceu  a vizinha pelo agrado. Entrou novamente em sua casa e foi comer o que ela havia preparado. A garota estava faminta, não havia comido direito durante esses dias, nem sabia mais qual foi a última coisa que comeu. Talvez a um dia atrás.

Após devorar a comida feita pela vizinha, ela se deitou sobre a sua cama. Seu corpo relaxou assim que entrou em contato com o colchão macio. Ela estava mesmo cansada !