Capitulo 4

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Diogo: Inês? É esse o teu nome?

- é, desde que nasci!

Diogo: a tua cara não me é estranha!

- sou parecida com a Daniela, normal!

Diogo: não sei se é isso... sinto que já te conheço.

- é impressão tua.

Diogo: juro que não...

- essa deve ser a cantada que usas com todas.

Diogo: porque pensas que quero algo de ti? só queria ser simpático.

- uii a simpatia das pessoas como tu, trás sempre algo por trás.

Diogo: tu mal me conheces, e eu juro que só me queria dar bem contigo, ok tu és super linda, mas nunca me aproveitaria de ti.

- olha o santo, vais dizer que nunca te aproveitas-te de ninguém.

Diogo: já de varias, mas juro que essas não eram as minhas intenções contigo.

Entrei no jogo dele, um plano passava pela minha mente, eu iria-me vingar por tudo o que ele me fez passar.

- pronto ok, sendo assim, acho que podemos começar de novo.

Ele sorri: a sério?

- sim!

Diogo: ainda bem, fico contente.

- esta bem, peço desculpa se fui mal educada.

Diogo: e eu peço desculpa se fui mal intencionado. Bem chegamos.

- obrigada pela bolei.

Diogo: de nada.

Despedimo-nos com dois beijos, o que me custou chegar perto dele, mas isso fazia parte do meu plano, eu tinha que aguentar firme, aliás, era só uma vingança, não me iria apaixonar novamente por aquele crápula.

Já passaram duas semanas, não tenho saído todos os dias com ele, até porque tenho andado com os meus amigos da escola, mas sempre que estou com o Diogo, Daniela e Miguel, tento ser o mais simpática possivel, o meu plano está a ir bem, e o Diogo está a ficar cada vez mais doido por mim, tenho jogado com todo o meu charme, mistério e sensualidade para cima dele, e parece que isso lhe está a dar pica, via na sua cara que me desejava, mas desta vez iria ser eu o fruto proibido mas ao contrário de á três anos trás, ele não irias cometer o pecado, eu não deixaria, ele nunca mais se iria aproveitar de mim!

Ele convidou-me para jantar com ele, eu como boa samaritana que sou aceitei, então resolvi meter-me o mais irresistível possível, já eram horas e ele já estava encostado ao muro de minha casa, á minha espera.

- ola.

Ele olhou para mim, e um sorriso apereceu, os olhos dele brilhavam, já á muito tempo que não via aquela expressão, parece a mesma expressão de á uns anos atrás, mas que estou eu a pensar,ele naquela altura nem gostava de mim, eu era só uma aposta, e ponto.

Diogo: o-o-ola, estás... wow, linda!

Corei: obrigada.

Ele deu-me dois beijos e fomos para o carro, durante o caminho ele não parava de olhar para as minhas pernas, o jantar até foi bom, admito.

O locar era agradável, nada de muito exagerado, ele realmente parecia a mesma pessoa de á três anos atrás, a pessoa que era quando estávamos sozinhos, mas aquilo era só um jogo, eu não vou perder novamente. Conversámos sobre diversas coisas.

Diogo: e agora que queres fazer?

- ir para casa.

O Fruto Proibido (acabada)Onde histórias criam vida. Descubra agora