Capitulo 7

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- que queres?

Diogo: porque saíste daquela maneira da disco?

- tu estás a gozar comigo não estás?

Diogo: que fiz eu?

- tu nada, óbvio que nada! Eu é que sou burra, e deixei-me levar outra vez pela tua lábia, fogo Diogo parabéns!

Diogo: parabéns? Estás a chorar? Que se passa babe?

- tu deves ter memória curta é que só pode! Eu estava disposta a esquecer tudo, estava disposta a dar-te uma oportunidade mas tu não mudas-te, fui tão burra em pensar que tu sentias o mesmo que eu!

Diogo: e eu sinto Inês, eu amo-te rapariga, eu juro pela minha mãe!

- cala a boca.

Diogo: onde estás? Eu vou ter contigo para falarmos.

- tu nunca mais me vais  ver na tua vida.

Diogo: não digas isso, vais fugir novamente? Porque é que não me encaras e me dizes o que realmente fiz!

- eu não quero sofrer Diogo, aliás magoaste-me mais uma vez, eu vou voltar pro sitio de onde nunca devia ter saído!

Diogo: não! Ouve-me que se passou?

- Diogo, eu vi-te com aquela gaja.

Diogo: a Bruna, ela não é...

Interrompi-o: não quero saber quem ela é, tu para mim morres-te!

Desliguei o telemóvel e ouvi a chamada do meu voo.

(...)

Já estava em Paris, aliás já passaram quase 24 horas depois de ter partido de Portugal. Agora eu estava no cimo da torrifel, eu adora lá ir, sempre que lago de mal se passava comigo eu ia para lá, olhava para baixo e as pessoas pareciam tão insignificantes, pareciam formigas, era como se nada mais importasse, só eu e o vento que me batia na cara. Estava escuro, e acho que era a única lá no alto, senti alguém a agarrar-me por trás.

xxx: a tua madrinha bem disse que te encontraria aqui!

estremeci quando percebi quem era...

- larga-me! Tu não deves ter amor á tua vida, olha que eu atiro-te lá para baixo.

Ele sorriu: não serias capaz, tu amas-me!

- não, isso não é verdade, afinal que fazes aqui?

Diogo: vim atrás de ti, resolver as coisas.

- vieste perder o teu tempo.

Diogo: não vim não, tu entendes-te tudo mal...

- não entendi não, eu vi-te com aquela rapariga, vocês estavam agarrados e muito íntimos, ela estava no teu colo Diogo.

Ele sorriu.

- tem piada? És um idiota, vais negar é?

Diogo: e tu és uma tolinha, eu não vou negar que estava agarrado á Bruna.

-já te disse que não quero saber o nome dela!

Diogo: ela é minha irmã! Tu estás com ciúmes da minha irmã Inês!

- eu não estou com ciú... irmã?

Diogo sorriu: sim meu amor, ela é a minha irmã mais velha.

- não venhas com histórias Diogo!

Diogo: juro que é, vê!

Ele pegou no tele e mostrou uma foto em que estava ele, a mãe e a irmã. Eu fiquei parva a olhar para aquilo, ele tinha razão.

Diogo: e agora já acreditas em mim?

- porque raio viste a Paris?

Diogo: eu não te vou deixar fugir novamente, eu quero estar contigo, mas tu não confias em mim.

- só me dás razões para não confiar.

Diogo: eu já não sou aquele puto que liga mais ao que as pessoas dizem, eu simplesmente estou a cagar pa isso! Eu só te quero a ti.

- jura Diogo!

Ele sorriu: juro sim, eu amo-te, e lutarei o que for preciso por ti, seguir-te-ei para todo o lado, nem que seja até á china, não duvides que gosto de ti, e que só te quero a ti.

Ele não me deixou acbar de falar e beijou-me, um beijo bem doce, e muito apaixonado, de seguida abraçou-me.

Diogo: eu juro que desde que apareces-te novamente na minha vida que não houve mais nenhuma rapariga,  e que nunca mais vai haver, nunca te trairei.

- isso quer dizer?

Diogo: que me quero comprometer contigo, isso se confiares em mim e se quiseres.

escondi a minha cara no seu peito, ele beijou-me a cabeça, eu estava muita envergonhada.

- eu não quero sofrer!

Diogo: não vais sofrer, vamos ser muito felizes confia em mim por favor! Então aceitas meu amor? 

Olhei para ele e sorri: aceito Diogo! Eu aceito!

Na cara do Diogo apareceu um sorriso, um sorriso mesmo meigo, lindo, os seus olhos brilhavam de uma maneira que eu amei ver, ele pegou em mim e começou a rodopiar ao mesmo tempo que nos beijávamos.

- acho que nunca ninguém me fez nada assim tão romântico.

Diogo: daqui para a frente vai ser assim, tu mereces tudo meu amor.

Sorri e ele beijou-me.

Diogo: eu amo-te muito.

- eu também te amo muito totó.

Diogo: muito muito?

- sim!

O Diogo largou-me, e gritou bem alto.

Diogo: EU AMO A INÊS PIRES!

Eu sorri e agarrei-me a ele beijando-o.

Acho que tenho que começar a confiar ,ais e a ser menos cautelista, As pessoas ás vezes cometem erros mas isso não quer dizer que deixemos de gostar delas ou que não merecem uma segunda oportunidade, e eu sentia-me feliz. 

O Fruto Proibido (acabada)Onde histórias criam vida. Descubra agora