"O amor pode atravessar várias fronteiras, eu me perguntava se a morte era uma delas."
Jiwoo, uma garota que sempre fora apaixonada pela mesma pessoa se vê perdida com a morte do seu amado e tenta descobrir a todo custo a causa da sua morte.
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Marquei com Jaebum de nos encontrarmos no campus da universidade, era um lugar confortável, de fácil acesso e ele frequentava o local de qualquer forma então era simplesmente o lugar perfeito. Jaebum pediu para que nos encontrássemos no refeitório e apesar de eu não saber muito bem onde o prédio ficava acho que posso encontra-lo com facilidade.
Desci as escadas pronta para sair quando de repente avistei meu irmão vermelho como um tomate e minha mãe sentada no sofá lendo uma revista, a cena não me parecia ser muito boa mas tentei ignora-la, falhei assim que Chanyeol pousou os olhos em mim.
Bufei e me joguei no sofá.
Minha casa estava uma bagunça, Chanyeol gritava com nossa mãe que não entendia o motivo para toda aquela loucura, bem, eu sabia que Chanyeol sempre se irritava quando mamãe chegava com um namorado novo mas a essa altura do campeonato pensei que ele já havia deixado isso de lado, percebi que não era o caso assim que mamãe levou aquele completo estranho em casa ontem a noite:
- Eu acho que fiz algo muito errado na minha vida passada, isso não é possível! – Chanyeol respirou fundo – Por que ninguém nessa casa me escuta? Minha mãe que deveria ser a mais responsável age como uma adolescente e traz um namorado novo a cada semana e minha irmã mais nova anda tão depressiva que age por impulso e do nada decide andar com um estranho!
- Ele não é um estranho. – Argumentei mas logo me arrependi:
- Que seja! Eu não ligo mais, façam o que quiser! – Ele subiu as escadas disparado e bateu a porta com força.
Suspirei fundo.
Chanyeol estava irritado desde ontem quando levou um pé na bunda da sua namorada de anos, Hyuna.
Ela era uma garota com personalidade forte e mal julgada por muitos, mas não por mim, alguns diziam que ela era apenas uma vadia mas era possível de notar o bom coração da garota, ela apenas queria poder fazer tudo o que podia, e assim fazia, por isso era julgada. Acho que foi esse espirito livre que fez meu irmão se apaixonar por ela, eles eram grudados e eu até estranhei o término repentino. Aparentemente Hyuna estava enfrentando problemas em casa e suas notas na faculdade haviam caído também, por isso ela decidiu dar um tempo e focar nos estudos, afinal era o sonho dela que estava em jogo, mas é claro que o meu irmãozinho não entendeu, ele a ama demais para entender coisas como essa.
Subi as escadas atrás dele, bati na porta do seu quarto e escutei sua voz abafada permitir minha entrada:
- Olá. – Falei entrando no cômodo – Você está se sentindo bem?
Me sentei na cama dele mas o mesmo nem se deu o trabalho de tirar a cara do travesseiro. Comecei a passar minha mão pelos fios do seu cabelo castanho:
- Eu sei que está sendo difícil mas você não pode simplesmente querer descarregar toda a sua raiva em cima de mim e da mamãe, você sabe disso, certo?
