Right Now

Tragedy

November- Tragedy Day - Central Bank

Autor, Ponto de vista

O velho salgueiro derrubava suas folhas cada vez que o vento soprava, o ar corria gelado, era apenas mais um dia frio em Londres

Pessoas entravam e saiam, apressadas, todos ali tinham milhares de coisas para fazer. De longe, duas mulheres conversavam animadas, ambas estavam bem agasalhada, com um grande sorriso.

Ao lado das duas, havia uma jovem, olhos castanhos, cabelos tingidos em tons de lilás e rosa

Gemma Styles reclamava do clima, sua mãe Anne ignorava as palavras da filha, a mulher estava animada conversando com Johannah Tomlinson

Harry e Louis, os dois jovens haviam completado o ensino médio há poucas semanas, as mamães mal podiam acreditar, seus bebês estavam crescidos e em breve estariam na faculdade

Johannah comentava sobre Louis ter sido aceito em uma renomada liga de futebol, segundo a mesma, seu filho seria um astro, talento não era problema, o garoto tinha de sobra.

Anne fazia o estilo mãe coruja, queria que seu filho ficasse em Londres, terminasse seus estudos na cidade.

O relógio marcava 12:00, as pessoas circulavam rapidamente, de um lado para o outro. Gemma alertou a mãe sobre um grupo de homens, todos usavam vestimentas pretas, logo percebeu que se trava de estrangeiros

"Omnes HUMILIS" um dos homens gritou, toda a atenção foi para ele, o homem de baixa estatura estourou os botões de seu sobretudo, revelando dezenas de bananas dinamite, presas a sua cintura

Todos ali presente entraram em desespero, Anne segurou Gemma com força em seus braços, Johannah estava de olhos fechados, nunca foi uma mulher religiosa, mas naquele momento rezava para Deus.

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Ponto de vista autor

November - Four hours after the tragedy

A frente do banco estava tomada por pessoas indignadas, a polícia e os bombeiros ainda retirava os mortos dos escombros.

O jovem Louis gritava com Kyle, chefe dos policiais, o garoto estava desesperado, sua mãe estava presente no banco quando ocorreu o ataque

A tarefa de contar aos familiares que seus entes queridos estavam mortos, nunca era fácil, haviam centenas de pessoas desesperadas por informações naquele momento, a mídia estava enlouquecida tentando saber mais detalhes.

Harry Styles estava a poucos quilômetros do Centro de Londres, o jovem estava acompanhado por seus amigos e sua mais nova conquista, Caroline.

O celular de Harry vibrava em seu bolso, o rapaz apenas ignorava, naquele momento os lábios de Caroline eram muito mais interessantes

Com o passar dos minutos, o celular não parava de tocar, deixando Harry extremamente irritado, o garoto atendeu ao número desconhecido, xingando por ter sido interrompido

Gemma e Anne, mortas, ataque terrorista, banco, reconhecer os corpos.

Não foram necessárias muitas palavras para o mundo de Harry desabar, aquilo soava como uma brincadeira de extremo mau gosto.

Harry Styles estava rindo, mas não achava graça alguma, o garoto ria de nervoso, uma onda de desespero atingiu seu corpo

Ele agora gritava com a mulher no telefone, sua voz estava embargada, quase não conseguia emitir sons, as lágrimas grossas em seu rosto, todos no carro estavam apavorados.

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Ao chegarem, os jovens foram recebidos pela polícia, Louis Tomlinson chorava nos braços de Iris, ao ver os dois amigos desesperados, Harry pareceu se dar conta da realidade, as duas mulheres de sua vida, sua mãe e sua irmã, estavam mortas.

Parte de cada um ali presente, morreu naquele dia. Entre as 304 pessoas presentes no banco, apenas duas voltariam para casa.

Os Franco nasceram de novo naquele dia, o casal de idosos foram os únicos a sobreviver, eles pareciam não acreditar em tamanha sorte, aos setenta e poucos, o casal viveu um verdadeiro milagre.

Harry Styles não acreditava que tudo aquilo fosse real, uma parte dele ainda estava esperançosa, ainda esperava alguém anunciar que era uma pegadinha.

Quando viu o corpo de sua mãe ainda abraçado ao de Gemma, ser retirado dos entulhos, Harry foi partido, uma faca entrou em seu peito, rasgando tudo por dentro, ele quis morrer, nunca imaginou que às fosse perder assim, nem em seus piores pesadelos.