Capítulo 08- Sobrevivendo...

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Olá Lindonas.
Chegando com mais um capítulo quentinho.

Vamos que Vamos!!

😘❤

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"Minha mãe sempre me ensinou a ter fé...Sempre me ensinou que a oração tem poder,nos fortalece.E acredito que sim... Por que eu preciso acreditar.
Eu não conto com mais nada nesse momento,que minha própria fé.
Minha pequena força já está se acabando.Não consigo mais lutar,meu corpo dói,meu rosto está machucado, por conta dos tapas que Renato me desfere para que eu fique quieta,mas eu não posso me entregar.Ele só vai conseguir se me matar.E eu não quero morrer.!

-Para de lutar. Renato falou com raiva.-Você.sabe.que.é.minha.

-Não!!. Não sou sua.Não mais.Me deixa em paz Renato.Vai embora.Falei chorando.

Mas Renato estava disposto a terminar o que ele começou.Ele já havia rasgado praticamente toda minha roupa,meu corpo estava cheio de hematomas.Mas nada se comparou ao medo que senti quando Renato começou a abrir a própria calça.Alí,naquela momento eu temi o pior.Eu não conseguia pensar,eu não tinha como escapar....

Fiquei imóvel, esperando o que viria a seguir.Renato percebendo que eu estava fraca,sem forças para nada,ele me soltou,ficou com os joelhos entre minhas pernas para poder me manter deitada.Minha respiração estava desregulada,meu peito areia,minhas costelas doíam muito.Eu observei cada movimento dele.No momento que ele desviou os olhos de mim para poder abrir o cinto eu agi.
Não sei te dizer de onde tirei forças.
Fechei minha mão e em um movimento rápido impulsionei para frente e acertei o olho dele,sei que isso não vai derrubar ele,mas no momento em que ele gritou e colocou a mão no olho,eu chutei as bolas dele
Isso eu já tinha visto em filme,e funciona.Por que Renato grunhiu,saiu de cima de mim me chamando de vadia,no momento que eu consegui levantar e correr para cozinha ele alcançou meu cabelos.Puxou com muita força.Parecia que iria arrancar meu couro cabeludo.Mas eu já não ligava mais para dor.Eu só queria me livrar dele.Me.virei de frente para ele já arranhando o rosto dele com minhas unhas.Meus golpes eram todos desajeitados,eu nunca fiz nenhum esporte,nenhuma luta,nada.Tudo que eu estava tentando usar foi o que vi em filmes...Teria que servir.
O sangue escorreu no rosto dele,ele me soltou.Corri em direção a porta dos fundos.
Tinha que correr,precisava fugir.

Corri tanto,eu ouvia Renato me gritando,mas eu tinha um trunfo.Como éramos visinhos dos meus avós,havia no final do meu terreno um portão que dava para o quintal deles...E foi para lá que fugi.Ai que Renato perdeu..Por que ele achava que eu fugiria pelo portão dá frente.
Graças a Deus cheguei ao quintal dá minha vó.Caí no chão da área de serviços​ de vovó sentindo muita dor .Mas não podia parar, não agora.Levantei me apoiando na máquina e já ia bater na porta.Mas parei.... Vovó e vovô eram muito idosos.Eles não poderia passar por esse nervoso .
O que eu iria fazer???...
Primeiro tentei me arrastar até o portão de saída dá casa dos meus avós,que dava para outra rua,o dia estava amanhecendo.Eu estava sem celular, nenhum orelhão próximo.
Andei, tentando ser o mais forte possível.Comecei a tossi,e percebi que saia sangue da minha boca e do meu nariz.Um dos meus olhos estavam quase que fechados,eu estava praticamente sem roupa.Dei uns nós na minha saia,e subi ela até meu busto.Por ser longa serviu.
Eu andei por um tempo,os primeiros ônibus já estavam na rua.
Passei por uma rua e reconheci aquele lugar.Era a rua do Neto.Mas eu não sabia muito bem qual era a casa dele.Nunca fui a casa dele.Sabia que ele morava alí,por que ele sempre descia naquele ponto em frente.E me disse.Eu iria achar,nem que precisassem bater em todas a portas.
Mas uma vez,graças a Deus não precisei.Na hora que iria bater na primeira,um senhor que eu conhecia me reconheceu.Era o pai do Neto.
Ele correu ao meu encontro.

Seguindo em Frente.(Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora