Ficsong: cry baby🖤

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   Hoje vim aqui contar uma história, que muitos não teriam coragem de contar. Pois envolve a vida pessoal de pessoas perigosas, mas eu não tenho mais nada a perder, tiraram tudo que já amei.
Mas se você tem alguma coisa a perder só quero que saiba: cuide bem ou fique sem.
Tudo começou com um nascer do sol, mas não era qualquer nascer do sol era o primeiro dos últimos. Nunca foi fácil eu me sentir segura, ou muito menos com amigos. Mas tudo começou, de novo, quando eu escutei os gritos histéricos da minha mãe, vamos supor que eu tinha passado um pouco da conta na bebida. Como sempre ela gostava de gritar, e de falar como eu poderia ser perfeita, mas o que é a perfeição?
A ressaca estava foda de aguentar, minha cabeça estava estourando e eu estava toda dolorida, não só pela festa, mas sim porque as vezes gosto de ficar com mais de uma pessoa em uma noite. Meu corpo tinha algumas marcas roxas, mas nada que uma boa maquiagem não resolvesse. As cenas da noite de ontem passava pela minha cabeça como um flash, beijos,vodca, mãos passando por corpos desconhecidos, mais bebida, meninas e meninos.
"minha mão está puxando a de uma garota que eu não lembro o nome, passar no meio de uma multidão de pessoas bêbadas não é uma tarefa fácil. Conseguimos chegar em uma loja de conveniências que tinha perto da festa onde estávamos, conseguimos entrar no banheiro, ela não está bêbada, nem drogada, nós duas estamos sóbrias. Ela é tão linda, eu a beijo com tanto desejos e ela corresponde. Não me sinto culpada só porque somos meninas, sexo é sexo. Ela aperta minha cintura e me taca na parede, eu a empurro em cima da bancada de mármore que tinha no banheiro e ela senta na mesma. Eu tiro sua peça intima e começo a beijar a parte interior de sua coxa e ela segura meu cabelo, vou beijando sua coxa até chegar em sua intimidade, começo a beija-la lá e depois a lambe-la. Era fácil pra eu
fazer um oral em alguém!"
Levantei-me da cama com muita preguiça, imaginando que desgraça de dia seria hoje. Era fim de semana, isso quer dizer um dia inteiro com os meus pais, não deve ser tão ruim como a ultima vez, não aconteceu nenhuma desgraça mas depois do almoço meu pai foi dormir e minha mãe ficou mexendo no celular e eu fiquei acordada,sozinha.
Meus pais não são ruins. Eles são ótimos, mas não nos damos bem e eles não me compreendem, gostam de distorcer as coisas que eu digo. Bom, eles me trocaram de escola a uns 2 meses e segunda-feira vai ser meu primeiro dia de aula. Deve ser horrível ser a novata, eu nunca fui a novata!
Na hora do almoço eu e meus pais nos reunimos na mesa para comermos! Falamos de vários assuntos chatos e monótonos. Sobre a empresa da minha família que exporta pedras preciosas por todo o mundo, e também conversamos sobre minha nova escola.
- Irei demitir o Thomas! - meu pai disse e eu quase engasguei com o suco.
-Pai, ele trabalha na empresa desde antes de eu nascer! Não pode fazer isso, ele precisa desse emprego, a mulher dele está doente! Tenha coração!
-Minha querida, saiba que quem pensa é sua cabeça não seu coração e você não pode trocar a função deles! - minha mãe disse colocando o morango na boca. - Não seja igual essas meninas fracas que tentam argumentar mas antes que possam falar as lagrimas de bebê chorona começam a aparecer!
Minha família tinha o famoso discurso de que não podíamos chorar onde todos possam ver, isso significa fraqueza e nós não queremos que nossos inimigos saiba as nossas fraquezas. Sempre que eu chorava eles diziam: "não deixe seu coração te controlar, não deixe que seus sentimentos atrapalhem seu julgamento!". Eu cresci escutando isso.
Depois dos meus 10 anos eu parei de chorar na frente das pessoas, eles estavam pouco se fodendo para o meu estado emocional e eu também não me importava. Quando eu tinha vontade de chorar eu sorria, deixava que um sorriso insano e falso tomasse o lugar das lagrimas, parecia que eu estava me afogando. Com isso fui me distanciando de todos perdendo os poucos amigos que eu tinha, com 13 anos passei a estudar em casa e agora com 16 eu estou voltando para minha antiga escola, por escolha do meu pai é claro.
Nesse tempo que eu não frequentei a escola tentei me convencer que o problema era com eles que resolveram seguir o padrão da sociedade, tentei me convencer que eu era unica e revolucionaria e por essa razão ninguém me entendia, mas quando eu ficava sozinha eu chorava feito um bebê.
Depois do almoço meus pais se enfiaram no quarto, já estava entediada e de ficar sem fazer nada, nem meu celular me distraia mais então resolvi dar uma volta pela cidade em direção ao interior que era mais rustico. Andado por lá achei um feira de artesanatos. Parei em uma barraca que vendia colar de pedras de signo, filtros dos sonhos, brincos de penas e varias outras coisas. Uma morena linda que aparentava ter minha idade apareceu e perguntou se eu iria levar alguma coisa, comprei um colar da pedra da estrela, a menina disse que essa pedra nos inspira, acalma e desperta nosso lado espiritual, faz com que nos sinta como um céu estrelado e traz boas lembranças, boas lembranças é tudo que eu preciso!
-Você não mora por aqui, mora? - a menina me perguntou me entregando o colar.
- Não, moro do lado industrializado de Belvebruck!
- Deve ser legal não precisar caminhar uma vida para comprar uma calça, aqui quase não tem nada e então temos que caminhar a vida inteira pra chegar nas lojas e quando chegamos estamos cansados e já é quase meio da tarde! Mas o que você está fazendo nessa feira?
- Bom, eu prefiro o lado rustico da cidade, com menos poluição e mais vede, aqui é mais calmo e da para aproveitar a vista. E se te agrada saber lá não tem essas coisas que gosto tanto, eu queria saber fazer, mas não tenho paciência! - começamos a caminhar em direção ao lado industrializado da cidade.
- Fico feliz que goste do meu trabalho, minha mãe é cigana ela me ensinou muitas coisas, e se lhe interessa meu nome Katherina Pollok, mas me chame de Kathe! - ela disse estendendo a mão e eu peguei a mão dela.
- Meu nome é Sky Anderson! - eu e Kathe caminhamos e conversamos bastante. Ela me contou que o povo daquele pequeno vilarejo isolado veio emigrado da Espanha, quando sua vó ainda era uma menina, mas era um vilarejo bem tecnológico. Ela também me contou que seu nome seria Jasmim mas sua mãe quis colocar um nome inglês em homenagem ao seu pai que, era inglês, fugiu quando descobriu que a mãe dela estava gravida e seu sobre nome Pollok é conhecido por ser de um povo guerreiro e humilde. Eu não tinha muito para falar sobre mim, minha vida era entediante.
Quando chegamos a metade do caminho nos despedimos mas antes de darmos uma grande distância eu virei e disse: amanhã vai ter uma festa em um club, vai ser de mascaras e podemos ir fantasiadas, se você quiser ir posso passar aqui depois do almoço e você se arruma na minha casa!
- Claro! Quer meu telefone? - ela disse rindo.
- Não!- Ela se assustou e sua cara de duvida me fez rir. - Não quero ter uma amiga incrível por meio de um vírus!
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Olá, unicórnios!
Só queria avisar que toda vez que for um capítulo ficsong o nome da música que foi inspirado estará ao lado, e o capítulo será bem parecido com a música!
Beijos, espero que gostem! Capítulo sem revisão!!!

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⏰ Última atualização: Oct 13, 2017 ⏰

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