Time goes by without us noticing

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  Quando acordei mais tarde Caio Já não estava mais na cama, o dias seguintes que se passaram foram bem tranquilos , Caio e Diego estavam se resolvendo, eu e caio ate chegamos em conversar sobre sexo, foi estranho mas foi bom pra perceber que quanto mais o tempo passava mais eu me reaproximava do meu irmão, meu pai ainda era de poucas palavras.
   Quando estavamos entrando no mês de junho,quatro meses depois da minha volta pra casa as coisas começaram a desandar , era por volta das 3 e meia da noite quando eu acordei com muito movimento e choro de minha sobrinha no quarto de Caio e Diego,mais do que rápido me levantei e fui em direção a confusão ,quando cheguei no quarto eu vi uma cena que me deixou desesperado , Caio estava com os olhos arregalados e segurava os cobertores em aflição, ele estava com falta de ar, mas que depressa eu fui ajudar mas não sabia o que fazer , quando me virei pra procurar Diego vi ele voltando do andar debaixo com sua bolsa , enquanto ele pegava algodão  E passava antisepitico em seu peito meu pai e minha mãe sugiram atraso de min, Diego Buscou algo na bolsa e tirou de la uma seringa grande com uma agulha maior ainda o.que fez minha mãe fica ainda pior , eu olhei Caio que agora segurava seu peito como se sentisse muita dor.
- Akiles eu preciso que seu pai tire sua mãe daqui e que você segure ele rapido, não é algo que vai ser bonito de  ver.
  Minha mãe resultou um pouco mas saiu do quarto.
- Agora eu preciso que você segure os braços dele e não deixe de jeito algum ele me atrapalha.
Eu assenti com a cabeça.
- Mas o..
Eu ia falar algo mais fui cortado por Diego.
- Meu amor você Ja sabe como funciona preciso que você fique parado .
Caio tentou se controla e assentiu.
Diego guiou a seringa com aquela enorme agulha em.direção ao coração  do meu irmão e preciono, parecia que a agulha não tinha fim ela foi entrando,entrando ate que ele parou e começou a puxar a seringa, a medida que ele puxava a seringa o tubo se enchia com um sangue escuro  , quando o tubo se encheu ele o trocou e quando tubo estava quase na metade Caio voltou a respirar tranquilamente, via em.seu rosto que ele estava cansado, quando eu ia falar algo ele desmaiou me deixando aflito.
- Isso é normal.
Diego pegou uma pequena lanterna em seu bolso em forma de caneta e observou o olho do meu irmão.
- Agora eu vou ligar e pedir uma ambulância, ele precisa fazer alguns exames.
Não demorou muito e a ambulância chegou , so Diego pode ir com Caio na ambulância, eu fui logo atrás de carro.
Quando chegamos no hospital Diego foi logo recebido com respeito, podia se ver de Longe que ele tinha prestigio, marcaram uma sessão de exames pro meu irmão.Depois de umas 6 horas esperando Diego finalmente veio ate min.
- Ele agora esta estável ,mas seus exames não estão nada bom, provavelmente ele ira precisar de cirurgia, mas eu não sei se vai adiantar.
Diego falou tudo isso olhando pro chão, dava pra perceber que ele estava assustado.
- O que isso quer dizer?
Ele suspirou.
- Quer Dizer que fizemos o possível pra mantelo confortavel....Acho melhor ligar pro seus pais.
Ele respondeu e se virou em direção a saída do hospital.
Liguei pros meus pais que não demoraram nada pra chegar , fomos guiado ate o quarto de Caio, chegamos la ele estava com uma mascara de oxigênio e ligado a diversos fios.
- Cade ele?
Foi a primeira pergunta que ele fez quando eu entrei no quarto .
- Eu não sei.
Caio olhou pro teto e ficou alguns minutos em silêncio.
- Você vai cuidar bem dela Né?
Caio falou me olhando.
- Não fala assim por favor, você vai cuidar dela entendeu?
Eu falei chegando mais perto segurando sua mão.
- tudo bem, mãe ,pai eu amo vocês e eu sinto muito.
Ele disse isso sorridente, o que não precisou ser muito pra minha mãe danar a chorar .
Ficamos mais algumas horas no quarto foi quando Diego voltou.Ele entrou sem falar nada e foi ate os aparelhos que estavam ligado ao meu irmão.
- Você tem que tomar esses remedios ,vão te deixar mais confortavel.
Diego falou Ja preparando pra aplicar   o remedio.
- Não eu não quero , eles vão me fazer durmir,mãe ,pai vocês podem deixar nos três por favor.
Minha mãe Veio ate a cama e deu um beijo e um abraço no meu irmão assim como meu pai se retiraram do quarto,ficamos alguns minutos em silêncio so um olhando pro outro ou quase isso, Diego evitava olhar Caio.
- Ei, olha pra min vai, eu não quero morrer sem me despedir de você, vem aqui .
Meu irmão  chamou atenção de Diego.
- Vem aqui vem , birrento ....deita aqui comigo.
Diego tirou seu jaleco e se deitou aninhado ao meu irmão  na cama, os dois formavam um casal bonito, foi questão de segundos Diego colocar sua cabeça sobre o peito do meu irmão  e começou a chorar compulsivamente.
   Não precisamos falar nada ,ficamos ali no quarto duramente horas , e a medida que o tempo ia passando Caio ficava mais cansado , estava quase amanhecendo quando decide ir no banheiro, enquanto andava pelo corredor do hospital eu tentava me acostumar com a ideia do meu irmão morrer,quando estava em frente ao banheiro eu senti meu coração apertar ,prontamente corri em direção ao quarto, quando estava chegando eu paralisei, minha mãe abraçava meu pai aos prantos , eu não consegui ir ate o quarto eu precisava de ar.
Não podia acreditar que dentro de dois anos desde que kaique entrou na Minha vida , tudo tinha virado de cabeça pra baixo,e aquele dia foi um dos piores da minha vida, o enterro do meu irmão foi simples ,poucas pessoas foram,minha mãe passou o mês seguinte trancada sem falar nada, precisava voltar pros estados unidos mas não queria deixar minha mãe sozinha, mas meu pai finalmente falou comigo, mas quando falou foi pra me expulsa, ele alegou que eu ali so iria trazer mais dor pra minha mãe ate por que o rosto do meu irmão e o mesmo que o meu.
Então 2 meses depois da morte do meu irmão eu voltava pra casa agora com um Diego deprimido pra ajudar e  uma sobrinha pra criar, estava ansioso e nervoso pra voltar pra casa,nesse tempo que fiquei longe aproveitei pra pensar na minha conversa com Bryan,teria que fazer uma coisa que iria me machucar  muito.
Quando cheguei no aeroporto dos EUA, estava frio, peguei minhas coisas e me preparei pra pedir um taxi ,estava digitando o numero no meu celular quando senti meu corpo ser apertado em um abraço forte.
- Senti sua falta.
Reconheceria essa voz em qualquer lugar, kaique me apertou mais e eu senti vontade de chorar meu nariz ardeu , quando ele colocou seu rosto em meu pescoço e beijou eu não aguentei, precisava de um abraço,me virei e o abracei chorando, ficamos cerca de 10 minutos assim ate eu me acalmar .
- Eu sinto muito .
Foi o que ele.disse assim que nos separamos, eu não disse nada me virei e chamei.Diego que estava sentado segurando minha sobrinha no colo.Fomos direto pra casa o caminho kaique me contava como andava as coisas,comentou que o advogado falou que ele estava quase ganhando a guarda dos seus irmãos e que assim que fizesse ele quereis trocar de faculdade , mas eu não conseguia presta atenção em quase nada ,So pensava que quando chegasse em casa tudo ia mudar.....

Espero que gostem.... estamos chegando ao fim.....

Ensinando Um Brutamontes A Amar..Onde histórias criam vida. Descubra agora