Capítulo 1 - Apocalipse?

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Fazia uma semana que a NASA havia anunciado o fim do planeta terra

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Fazia uma semana que a NASA havia anunciado o fim do planeta terra.

Ao se imaginar uma sociedade pré-apocalíptica, o lado hollywoodiano nos leva a crer em roubos e estupro, calamidades e comoção mundial.

Bem o mundo estava uma bagunça é fato.

Existiam vários lados.

Tinha os religiosos que em sua maioria diziam que a hora do juízo final havia chegado.

Havia os cientistas céticos que diziam que o cometa seria desviado a tempo. E até mesmo os que diziam que os cálculos da NASA estavam errados.

Obviamente não poderiam faltar os teóricos da conspiração que estavam em polvorosa na internet alegando que tudo não passava de uma manobra de manipulação mundial. Iluminati, Maçons, George Bush e até mesmo os Alienígenas ganhavam os méritos da catástrofe.

E assim o mundo estava uma bagunça, em meio a fóruns de discussão, telejornais e qualquer meio de comunicação. Porém, se você não estivesse conectado a nenhuma informação sobre o cometa, tudo parecia normal.

Todos continuavam levantando cedo para trabalhar, pagando suas contas e preocupados demais com outras coisas além do possível fim da raça humana.

Eu era um desses.

Não dava a mínima se o mundo iria acabar ou não. Óbvio que pensar que uma gigantesca rocha flamejante está a caminho do planeta onde você mora causa certo medo, porém, se o mundo realmente fosse acabar, de que adiantaria eu surtar?

— Coma os vegetais em seu prato, Rafael! — Exclamou minha mãe. — Nem pense em deixá-los no prato, rapaz!

Revirei os olhos.

— Você sabe que eu odeio vegetais! — Resmunguei com cara de nojo para meus brócolis.

— Porém, faz muito bem à saúde. — Disse minha mãe. — Você precisa de uma alimentação mais saudável!

— Para quê? O mundo está acabando! — Debochei.

Minha mãe fechou a cara.

Seu prato estava repleto de proteína e vegetais.

Ela estava fazendo a dieta zero carboidratos pela terceira vez naquele ano.

No alto de seus trinta e cinco anos, Lorena Alcântara levava sua saúde muito a sério.

Quando meu pai morreu, minha mãe focou sua tristeza na academia e em dietas de proteína.

Pouco tempo depois decidiu fundar sua própria rede de academias.

Nove anos depois ela tinha um corpo que dava de dez a zero em muitas garotas de minha idade. O cabelo castanho cortado na altura dos ombros contrastava com os traços delicados de seu rosto. Olhos cor de mel e um sorriso de garota propaganda de pasta de dentes, mamãe era uma empresária de sucesso e linda.

Antes do Fim (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora