10 - POR QUE ? :-(

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Gabriel - narração

Depois da ligação de meu pai, voltei para casa triste com a situação da minha mãe. Eu chorava sem conseguir parar. Perder a minha mãe seria como receber uma facada no peito, eu não posso perdê-la, ela é tudo pra mim ! Em pensamento pedia para que Deus a guardasse e protegesse de qualquer mal...

Logo meus olhos foram ficando pesados e eu adormeci.

*Minutos depois*

Acordei com meu pai me balançando. Ele tinha vindo me buscar para irmos pro hospital.

Pai/Jorge: Nossa filho, seu rosto está inchado... O que aconteceu?

Gabriel: Eu estava chorando...

Isso mesmo, eu chorei. Quem disse que homem não chora? É a nossa forma de demonstrar que amamos de verdade.

Pai/Jorge: Tudo vai se resolver meu filho, basta ter calma !

Gabriel: Estou com fé nisso.

Pai/Jorge: Deus vai tirar sua mãe dessa. Ela é forte... Agora vá se arrumar, vou estar te esperando lá embaixo.

Gabriel: Okay, já estou indo.

Então fui em direção ao banheiro tomar um banho quente. Depois que terminei me vesti com uma calça preta, uma camisa xadrez e um tênis preto.
Apenas passei meus dedos no cabelo o deixando bagunçado. Minha mãe diz que é o meu charme e que eu fico sexy de cabelo bagunçado. Confesso que concordo com ela.

Peguei meu celular e desci. Meu pai se levantou e fomos para a garagem. Entramos no carro e meu pai deu partida ao hospital. Em poucos minutos nós chegamos ao mesmo e eu desci indo até a recepção. Lá tinha uma moça que aparentava ter uns 21 anos. A mesma estava com um decote enorme e quando me viu começou a se jogar pra cima de mim. Nossa como eu odeio mulher oferecida. Prefiro mil vezes a Manu, que é uma garota reservada.

Xxx : Olá gatinho... No que posso ajudar ?

Gabriel: Eu gostaria de visitar a senhora Mariane Costa de Almeida.

Xxx: O que você é dela ?

- Filho.

Xxx: Você pode entrar, quarto 102 no segundo andar. - Diz a moça arrastando um papel no balcão em minha direção. - Me liga.

Olhei para o papel e arrastei de volta para ela.

Gabriel: Desculpa, não tenho interesse. Mulheres oferecidas como você, não fazem meu tipo. - Dei um sorriso sarcástico para ela e saí andando mas parei e completei.

Gabriel: Ah, fecha essa blusa ai porque ninguém é obrigado a ver seus seios !

Eu fiz questão de falar alto para todos escutarem. As pessoas que estavam sentadas começaram a rir e a moça se emburrou. Fui para o elevador apertando  o botão do segundo andar. Chegando lá, procurei o quarto em que me minha mãe se encontrava e achei o mesmo. Entrei e me deparei com ela toda machucada. Ela estava com um inalador preso ao rosto e havia um aparelho de batimentos cardíacos ao seu lado. Me aproximei dela segurando as lágrimas que insistiam em cair e acariciei sua mão fazendo a mesma acordar.

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