"O Filho Do Pastor: Milagres acontecem "

Cap 76❤

Roberta Narrando

Depois que a Sophia subiu para o quarto eu não segurei as lágrimas.

Meu marido bufou

Roberta: Diego por que gritou assim com ela?

Diego: Essa garota não sabe o que ela está falando, eu perdi meus pais muito novo cresci com minha avó, uma pessoa que não sabia demonstrar sentimentos e nem por isso eu ficava reclamando por não me sentir amado eu agradecia por ainda ter ela cuidando de mim e sua filha deveria fazer o mesmo.

Roberta: Nossa filha Diego

Diego: Eu não quero brigar com você meu amor.

Ele se jogou no sofá e eu fui para cozinha, preparei uma bandeja com algumas coisas de comer para Sophia.

Depois de tudo pronto eu subo as escadas, o som do quarto dela esta alto.

Tento abrir a porta, porém não abre está trancada com chave.

Bato na porta e ela não abre
Bato na porta novamente só que com mais força.

Ela abre a porta e eu entro no quarto, ela desliga o som e deita na cama.

Roberta: Trouxe alguma coisa para você comer!

Sophia: Estou sem fome

Botei a bandeja na mesa e me aproximei dela lentamente.

Sento na cama e ela deita a cabeça no meu colo, fiquei fazendo mexendo em seu cabelo.

Quando por fim ela parou de chorar, então eu resolvir falar.

Roberta: Desculpas!

Minha voz saiu como um sussurro

Sophia: Pelo o que ?

Roberta: Por não fazer você sentir amada.

Olho em volta e não tem mais espelho, algumas coisas estão jogada no chão.

Sophia: Mãe você ama mais a Rafa que eu?

Roberta: Filha não tem como botar e uma balança e medir o tamanho do amor que eu sinto por vocês, eu amo as duas iguais, eu as amo com todas as minhas forças e se fosse preciso eu mataria por vocês, quando eu era mais nova a Alice descobriu que tinha câncer e meus pais viviam dando mais atenção a ela por causa da doença e eu comecei a não me sentir amada, só que um dia eu não conseguia dormir e foi aí que eu descobri que meu pai e minha mãe vinham no meu quarto toda noite e mesmo eu dormindo eles me contavam uma história e no final me pediam Desculpas por cuidar tanto da Alice é menos de mim, mas a Alice era frágil e sensível e a qualquer momento ela poderia não resistir a tantos remédios e tratamentos. E desde então eu comecei a perceber que eu também era amada, eu só tinha que parar de pensar tanto em mim e ajudar meus pais a cuidar pelo um menos um pouquinho da minha irmã e quando eu comecei a ajudar a cuidar dela, eu me sentia bem e via que meus pais além de cuidar dela, eles também me davam amor e carinho. Você não sabe, mas seu pai e eu passamos aqui toda noite e contamos uma história, eu peço desculpas por trabalhar tanto, mas sempre que eu posso eu tento ficar com você e com sua irmã, porém muitas das vezes você preferiu ir para casa da sua tia e simplesmente não viu que eu também não me sentia amada por você e isso magoou muito eu e seu pai. — Limpei as lágrimas que caiam e levantei da cama dela. — Seu pai está muito chateado com você e eu estou magoada de verdade, meu coração de mãe dói muito por ter ver assim e meu coração também sempre doeu em saber que mesmo que eu fizesse tudo para demonstrar o quanto eu te amo muito, você sempre ia preferir passar o final de semana na casa da minha irmã do que comigo, seu pai e sua irmã. — Ela me olhou enquanto as lágrimas desciam do seus olhos. — No começo eu até briguei com sua tia, só que conforme o tempo foi passando eu entendi quem escolhia ir era você e isso me fazia sentir que você não me amava o suficiente.

Sophia: Mãe eu... Eu...

Interrompo ela

Roberta: Está de castigo por tempo indeterminado, as ordens são seu pai e eu não me meter nisso, agora come se não sobra pra mim e depois arrumar esse quarto que está uma zona e nunca se esqueça que Deus tem que vim em primeiro.

Saio do quarto enquanto choro, vou para meu quarto e deito na minha cama chorando.

Depois de alguns minutos resolvo orar pela minha família, a família é a base de quem eu sou e eu não mesmo deixar isso se perder.

#Continua...

O diabo não tem família e quer destruir de quem tem.

Tentarei postar na quinta e sexta, pois eu estou trabalhando e meio sem tempo para escrever.