cap95 ❤

515 79 7
                                    


Tempos depois

Emanuel Narrando

Daqui dois dias vai fazer seis meses que eu estou aqui dentro, seis longos meses, parece que esse sofrimento nunca vai ter fim.

Já vir gente entrando e saindo e eu nada, parece até que Deus se esqueceu de mim.

Daqui dois dias também é o aniversário da minha prima Sophia e minha mãe disse que vai ser maior festão e eu vou perder, eu não me importo tudo que eu queria era poder sair desse lugar e ver minha irmã e matar a saudade de todos meus amigos e familiares.

Ainda é bem cedo aqui no presídio, e eu estou estudando tenho teste avaliativo!

Me concentro em meus cadernos.

Policial: Emanuel Ferraz ?

Levantei a cabeça e é um policial que nunca vir por aqui

Emanuel: Eu?

Policial: Você tem que acompanhar. — Pego a foto da minha família e boto no bolso. Fecho o caderno e vou até as grandes. — Estende os braços.

Emanuel: Por que ?

Policial: Não posso confiar em um criminoso.

Emanuel: Eu sou inocente

Digo estendendo o braço

Policial: É o que todos sempre dizem.

Diz enquanto me algema
Dou um sorriso forçado e ele me puxa para fora.

Emanuel: Jesus te ama.

Sou levado para fora do presídio é botam na viatura.

O carro dar partida e eu sinto o cheiro da rua.

Senhor eu não sei para onde estão me levando, mas que seja feita a sua vontade.

Não demora muito para que chegássemos no fórum.

Então é hoje a minha audiência

Eu estou tão nervoso, mas eu sei em quem confio.

Confio em Deus, o Criador da terra e dos céus, o Meu Criador.

Eles me levam para dentro do fórum, ainda estou algemado, como se eu fosse um criminoso.

Eu errei em desobedecer a voz de Deus e tive que pagar pelas minhas escolhas.

Algumas audiências começas e não vejo a hora de chegar a minha vez.

Deus eu confio na tua vontade.

Horas se passam e por fim

Ouço meu nome ser chamado

Entro numa sala e lá está o juiz, mais mal sabe ele que meu Juiz é Jesus Cristo.

E começa toda aquela burocracia

Juiz: Por favor Emanuel se pronuncie.

Me levanto ainda algemado

Emanuel: Eu não sou traficante, eu não uso e não vendo drogas, isso foi mal entendido, eu tive um problema em casa e queria me distrair um pouco, pensar em como seria as coisas depois de tudo, então fui para praça e o Yuri chegou cobrando uma dívida...

Advogado de acusação: Que dívida?

Me interrompeu

Emanuel: O Yuri e mais alguns meninos da minha escola me chamaram de careta porque eu estava lendo a Bíblia, então perguntei o que não era ser careta? E eles me chamaram para quadra e me ofereceram drogas, só que antes que pudesse pegar minha prima Rafaella e meu primo Arthur chegaram, Ainda bem porque se não eu teria feito a maior besteira, mas o Arthur falou tudo para o Pablo que é o diretor da minha escola e ele como diretor chamou os meninos e confiscou toda droga dos meninos, e o Yuri começou a me cobrar por uma dívida, a dívida das drogas que eu nem usei, eu até pensei em pagar, cheguei pedir dinheiro emprestado para minha irmã, só que depois eu parei para pensar e se eu não usei e não uso eu não vou pagar. — Estava falando rápido e todos estavam olhando para mim, respiro fundo. — Quando o policial chegou naquele dia, ele já mandou botar a mão na cabeça, abriu a mochila do Yuri e viu que tinha drogas e saiu me jogando na viatura, sem ao menos me dar chance dizer que não fiz nada.

"O Filho Do Pastor: Milagres acontecem "Onde histórias criam vida. Descubra agora