Ben drowned

capítulo 2

Acordei me sentindo pior do que antes, seria hoje o interro deles e eu não poderia ir pois tenho que ficar de repouso, por fora me sinto melhor, por dentro contrariada, afinal não posso nem ao menos ir até lá e dar meu último adeus a eles.

"Vou sentir falta de vocês, vocês foram tudo pra mim"

Tia-bom dia flor, dormiu bem?-ela diz entrando no quarto.
Eu- claro,eu acho-digo sem emoção. Ela se aproxima de mim e me abraça.
Tia-sinto muito, querida, não fique triste, seus pais iriam querer que você abrice um lindo Sorriso, lembre-se seu aniversário está chegando-ele se afasta de mim e caminha até a porta,para e me olha-venha decer para tomar café-
Aceno pra ela que dá um mine sorriso e sai.

Passei o resto do dia deitada na cama, apenas pensando.

"Como eu queria ter feito alguma coisa"

Ouço o carro dos meus tios chegando e percebo que os últimos raios de sol ja estão indo embora.

Após o jantar, voltei pro quarto acompanhada de minha tia, ela se senta cama junto comigo e mede minha temperatura com um termômetro.

Tia-acha que pode ir pra escola amanhã, -
Eu-claro, já me sinto bem melhor-
Tia-ok, hora de dormir, você tem que acordar cedo amanhã-ela me dá um beijo na testa e sai.

Visto meu pijama e deito na cama, horas se passam e escuto apenas os sons de grilos vindos do lado de fora da Janela que  deixei aberta. Já deveria ser umas 2 horas quando finalmente dormi.

Já fardada espero minha tia no carro pronta pra ir pra escola.

Tia- vamos? - ela entra e liga o carro com a chave. -gosta de música? -ela liga o radio e almenta quando ver que passava sua música favorita "roar-kitty perry". Enquanto ela dirigia ela cantava mais alto que o radio, confesso que era engraçado.

Tia-chegamos-ela para o carro em frente a imensa escola.
Eu-tchau tia-dou um abraço nela e saiu.
Tia-tchau, divirta-se-vejo o carro sumir da minha vista quando ela já está em uma certa distância.
Entro na escola, vou até o meu armário e vejo um bilhete. Dizendo:
          Sinto muito pelos seus pais  
Você pode não saber nada sobre mim, mais eu sei muito sobre você.
             Não se assuste, eu só quero ser seu amigo, talvez um dia agente possa se ver pessoalmente.
                       Ass: anônimo X. 15  

Quem poderia ter me madado esse bilhete, como sabia sobre os meus pais. Sabe muito sobre mim?, ser meu amigo?, por acaso e uma brincadeira de mal gosto e por que esse suspense, "anônimo X. 15"?, o sinal toca interropendo meus pensamentos, rapidamente dou uma resposta:
                        Se for uma brincadeira de mal gosto, por favor pare, não tenho paciência pra isso anônimo X. 15, me diz logo quem é você e acaba logo com essa palhaçada.

Coloco o bilhete no mesmo lugar. Entro na sala e me sento na última cadeira perto da Janela, após as aulas terminarem eu fui até o meu armário, o bilhete ainda estava lá mais havia outro perto dele, pego e leio:
                      Não é uma brincadeira de mal gosto alyssa, não posso dizer quem sou eu, mais saiba que estou sempre te observando. Em breve você vai me conhecer. 
                          Ass:anônimo X. 15

Joguei o bilhete fora, seja lá quem for, está começando a me irritar, ele poderia pelo menos dizer o nome, chego em casa e me jogo na cama, estava com muita dor de cabeça, passei a tarde toda assim até receber uma mensagem:
                   Por que jogou meu bilhete fora? Você não quer ser minha amiga?

Responde:
                  Não sei quem é você pra ser sua amiga, me diz quem e você.

Ele responde:
                     NÃO, você não quer ser minha amiga...não se preocupe, não estou muito bravo, em breve nos vamos brincar...

Eu não respondi mais fiquei com uma pontada de medo.

Quando meus tios chegaram nao quis contar a eles sobre os bilhetes e mensagens.
Eu vou dar um geito de saber quem e esse palhaço, e quando eu saber quem é, eu vou "mata-lo"por me fazer sentir medo.

Na hora de dormir nao consegui, o sono mais uma vez havia ido embora, me mexia de um lado pro outro na cama, me sentia desconfortável com tudo o que aconteceu, uma dor no meu peito veio derrepente, não estava aguentando. Então comecei a chorar, foram longos os momentos de tortura interna, sinto meu psicológico ser torturado, destruído, massacrado.

O dia retornou e eu não havia pegado no sono, me arrumei pra ir pra escola e desci pra tomar café, meus tios nao estavam, o que me deixou meio triste, eu queria me levantar da cama e ver minha doce tia fazendo suas brincadeiras pra eu me sentir bem, mais tudo o que ganhei foi esse tenebroso silêncio.
 

"Silêncio demais"

Tomei cafe e sai, chegando na escola,fui até meu armário e senti um alívio ao ver que não tinha nenhum bilhete.

Fui ate a sala e me sentei no mesmo lugar de sempre, o professor chega e da a sua aula.

O tempo passou rápido quando percebi já era hora da saída, guardei minha coisas e voltei pra casa, como imaginei meus tios nao estavam em casa,tive que aguentar àquele maldito silêncio de novo, me troquei e liguei a TV pra assistir alguma coisa, passado alguns minutos, senti fome e preparei um sanduiche, comi e voltei a assistir, derrepente o filme que eu assistia foi interrompido por um alerta, "vários jovens morriam de maneira misteriosa após jogar em um jogo amaldiçoado", "tenha cuidado" diz a moça da TV, depois disso eu voltei a assistir minha programação normal.

Após horas assistindo mais uma vez à programação e cortada por um homem que dizia "tenham cuidado ele está vindo atrás de voces"ele dizia entre prantos, após isso minha programação normalizou.

Já era 7:00 e me lembrei que meus tios sempre deixam dinheiro pra mim, ligo pra pizzaria e peço 3 mine pizzas, depois de um tempo a campainha toca, atendo e era o integrador, pego às pizzas e pago, o intregador era um rapaz jovem que me olhava de uma maneira estranha, um olhar meio pervertido, não liguei muito, fecho a porta coloco duas pizzas na geladeira e abro uma, como com refrigerante que tinha guardado na geladeira.

Já era 9 horas e meus Tios ainda não chegaram, me sentia procurada, mais o sono havia me pegado, me levantei do sofá, me deitei na cama e adormecei.