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Ravena's POV

Eu não posso acreditar no que eu fiz! E não, isso não é felicidade.
Como? Como, por Azarath, eu pudi falar pra ele que ele me fazia normal? Ele vai começar a criar coisas na cabeça dele e...Argh! Por que? Por que eu fiz aquilo e por que eu gostei?

Levantei e fui pra sala. Mutano e Cyborg entrou na sala, Cyborg pra ajudar saiu e deixou ele jogado no sofá, foi pra cozinha e trouxe um saco de gelo.  Mutano pegou e colocou...lá.
Por que?
Ai é que me veio na cabeça o que eu fiz. Segurei muito, muito mesmo pra não rir. Foi impossivel.
Hahahahahahahaha!
Estelar entrou.
-O que ta acontecendo amigos?
E eu rindo.
Robin veio atras.
-Gente, quero rir tambem!
Eu tava rindo de me dobrar .
hahahaha

-Ravena rindo?
Parei, me recompus e sequei o olho.
Olhei pra todo mundo.

-Que?

-Nada-uma pessoa do meu lado falou. Olhei pra ele e comecei a rir de novo. Aquela visão era ridicula.
Levantei, fui pra cozinha, bebi agua, repirei. Me acalmei. Mutano com gelo nas partes intimas porque eu dei uma joelhada lá, dei uma risadinha e fui pro quarto.
Enquanto subia, ouvi risadinhas. Parei pra ouvir o que eles estavam cochichando.

-Ela tava feliz!
-Tava.
-Ela riu de mim?
-Parecia que sim.
-Dissimulada essa garota- risadinhas.
-Sabe, gosto dela assim. Feliz, se permitindo sorrir. Não aquela Rae "Eu odeio todo mundo". É legal ver ela assim.

Sorri e fui pro quarto meditar.

Sabe, eu gosto de mim assim. Ser gotica, depressiva é chato. To me esforçando pra ser mais alegre, pelo jeito ta funcionando, mas vou continuar sendo fria com Mutano. Por razões obvias, se ele gostava de mim antes(gotica temperamental) vai gostar de mim assim pra sempre, depois eu mudo. Isso faz sentido? Talvez não, mas vou continuar.

Comecei a me concentrar.
Tava ali por mais ou menos 30 minutos. Estava tentando levitar.
Uma fresta da porta abriu e eu abri um olho.
Como estava de costas pra porta, não virei pra ver. Senti uma mão sobre meus olhos.

-O que é, Estelar?

Senti uma respiraçao perto do meu ouvido. Ai.

-Errou, gatinha. Quer tentar mais uma vez pra ver se acerta? - Uma voz masculina sussurrou. Arrepiei.

Levantei a cabeça na intenção de tirar a mão dele de lá e ter certeza de que era ele.
No que eu levantei ele não tirou a mão e sapecou um beijo na minha boca.

Não consegui raciocinar mais. Ele sorriu, um sorriso cafageste e fez menção de sair. Quando ele tava na porta me concentei muito e consegui que um pouco dos meus poderes aparececem. Sorri bem feliz, mas me contive.
Mutano virou pra mim de costas pra porta e disse:

- Ei, você tem eles de volta. - sorriu.
Fiz cara feia.

- Você invade o meu quarto, me rouba um beijo e acha que vai se safar?
Falei num tom bravo.

-Ahn, desculpa, só vim pra encher o saco. E ai, como é que vai?

- Você vem no meu quarto me da um beijo e vai embora?

- Ah. É.

- Nossa, esperava mais de você. - Fui chegando perto. Chegou uma hora que não tinha mais saida, ele tava com as costas colada na porta e meu corpo quase colado no dele. - Não faz assim, Mutano.
Sorri.
Passei a mão pelo cabelo dele sem pressa, observando cada detalhe dele. Aquela barbinha crescendo, camisa social aberta os tres primeiros botões, calça e descalço. Cara de bobo olhando pra minha boca, sorri. Ele me olhou.
Ele me girou e me prensou na parede. Começou a me beijar o ombro e foi subindo, a curva do pescoço ate chegar a orelha.

- Não me provoca, Rae.

Peguei a bunda dele e colei o corpo dele no meu. Uma mão foi subindo por baixo da camisa. Enquanto ele passeava a mão por mim e mordia o lobulo da minha orelha eu beijava o outro lado. Ele tava muito cheiroso, cheiro de sabonete, vento e de Mutano. Ele foi beijando minha bochecha ate subir na minha boca.
Um selinho, e por fim um beijo de verdade.
Nessa hora tudo explodiu dentro de mim, não fazia ideia de como estava faminta por ele. Ele tinha um beijo bom, forte e quente. Tinha pegada. Ele era demais. Ja estava sem minha capa e ele sem camisa e com o botão da calça aberto. Ele trancou a porta e me levou pra cama. Me jogou de costas e me "atacou" (no bom sentido) e bota bom nisso!

-Ugh.
Abri o olho.
-Que foi?
Vi sangue na camisa dele, olhei pra minha mão. Não, não, não, não!!!
Minha magia tinha voltado. E com força e descalibrada. Das minhas costas começou a sair braços de magia negra e nessa hora doeu, gritei

Apenas o começoOnde histórias criam vida. Descubra agora