O dia do conhecimento

241 13 13
                                    


Hoje é dia 21 de Julho estou indo para Praia Grande comemorar o meu aniversário de 7 anos; ao chegar fui em direção ao apartamento de meu tio, estava tão empolgado que não iria conseguir dormir, passei protetor me deixando branco coloquei minha sunga azul com uma lista preta a onde se localiza o elástico era 5 da manhã e já estava pronto não teria ninguém para ir na praia comigo fui em direção a porta virei a maçaneta e sai lentamente pela porta, o corredor tinha a cor de um roxo bem vivido mas com a cor da luz incandescente a deixando meio amarelada com aparecia velha, apertei o botão do elevador do 5 andar ele estava no térreo e a cada andar que ele subia ficava mais feliz quando a porta se abriu apertei os 4 andares anteriores, a porta se abriu novamente depois de outros 4 andares estava finalmente no térreo então fui em direção à praia mesmo estando muito escuro e neste momento lembrei do porteiro ele não deixaria um criança sair de madrugada sozinho então fui em direção a saída e ele estava bem acordado tinha que distrai-lo.

Joguei um cavalo de vidro que avia no térreo no chão, ele poderia estar acordado mas não conseguiu me ver derrubando aquilo, o mesmo veio correndo em direção a sala que estava corri atravessando a porta, ele era burro pois avia duas portas e ele só foi em direção a uma, corri até a onde se encontrava apertei um botão para que o portão abrisse e quando o ultrapassei ele ainda estava voltando para sua salinha sem vida desnorteado a pois correr até a praia nunca pensei que faria aquilo só fiz mas quando cheguei lá fiquei paralisado não consegui entrar na agua então comecei a explorar ultrapassando uma pedra enorme que existia lá visualizei um garoto ele tinha cabelos negros olhos verdes que em seus redores eram azuis aparecia ter a minha idade mas era diferente não consigo explicar mas diferente então perguntei:

– O que está fazendo em uma área isolada na praia? – Disse ao garoto surpreso de velo ali, principalmente a uma hora dessas

– Você também está aqui, e não te disse nada – fiquei meio desconfortável com a resposta do garoto mas tomei coragem e respondi.

– Estou com a minha família – menti para o garoto, ele foi mal educado mentir não foi a pior opção – e você?

– Estou na minha casa não em uma área isolada alguma – O mesmo me respondeu com a maior naturalidade, como se aquilo fosse normal. Ainda estava paralisado com sua resposta mas retomei minha posição e perguntei:

– Como assim sua casa? – não posso negar estava cada vez mais interessado em sua história.

– Eu moro no mar mas minha casa em especifico e ao redor de uma ilha – Ele só respondia minhas perguntas, me observando atentamente, não deixando escapar nem um detalhe de sua visão

– E onde fica essa ilha? – a cada resposta estava mais curioso e não conseguia disfarçar meu interesse.

– Não sei ao certo mas poderei te levar lá um dia

– E qual e o nome dessa ilha? – não conseguiria não perguntar estava muito interessado nunca vi alguém que morasse em uma ilha

– Ilha Buss – disse ele com orgulho

– Nunca ouvi falar, e novo?

– Não – disse ele irritado – ela e muito antiga e milenar mas se esconde

–Como assim se esconde?

– Ela não foca em um lugar só geralmente sempre muda de localização.

Havia tantas perguntas sendo formuladas na minha mente mas fui direto em uma curiosidade que tinha

– faço 7 anos, amanhã e você?

Amizade ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora