LOOSE | Dave Franco Fanfiction.

Capítulo 02

Dave

Acordo com o som familiar do meu despertador. Tateei o criado mudo até encontrar o meu celular, pego o mesmo e deslizo o dedo pelo visor assim desligando o despertador. É quase frustrante acordar em pleno domingo cedo desse jeito, mas prometi aos meus avós que iria acompanhá-los a igreja. Levantei-me depois de alguns minutos, segui até o banheiro no corredor do andar de cima da casa. Olhei o meu reflexo no espelho da pia, de fato pareço um zumbi mesmo que ontem a noite eu tenha ido dormir relativamente cedo, lavei o meu rosto e coloquei pasta de dentes na escova e escovei-me. Após isso segui para o box e liguei o chuveiro, deixei a água escorrer pelo meu corpo e relaxar todos os meus músculos, fiquei ali por alguns minutos e saí para me vestir. 

Ainda não acredito que terei que usar essa roupa, pelo menos consegui convencer a vovó a me deixar usar jeans , ninguém merece calça cáqui. Dobrei as mangas da minha camisa social de modo que ficassem três quartos e calcei sapato preto básico. Desci até a cozinha e encontrei os meus avós na cozinha preparando o café da manhã, pelo visto nos domingos o cardápio é bem variado. 

"Bom dia!" Falei com um sorriso desenhado nos lábios.

"Bom dia, querido!" Minha avó falou sem tirar atenção das panquecas que estavam no fogo.

"Bom dia, pequeno Dave! Sente-se sua avó já está terminando com as panquecas." Meu avô falou enquanto terminava de colocar a mesa.

"Então quer dizer que nos domingos o cardápio é mais variado?" Brinquei. "A que horas vamos sair de casa?"

"Isso é só um agradecimento por ter aceitado ir conosco a igreja, sei que não é acostumado a ir na sua cidade. E principalmente por ter usado a camisa que comprei para você, não sei o que passa na cabeça desses jovens de hoje em dia pois só querem usar t-shirts e moletom." Minha avó declarou com um tom animado.

"A moda evoluiu, querida! Lembro-me como hoje que quando quis te impressionar eu comecei a usar roupas sociais direto. Acho que funcionou!" Brincou o meu avô arrancando risadas minhas e da vovó.

"Com certeza funcionou!" 

É lindo como o amor deles apenas cresce com o passar do tempo, se um dia eu casar espero que seja um casamento igual ao dos meus avós. A vovó colocou o prato cheio de panquecas na mesa e sentou-se junto de mim e do vovô. Começamos a tomar café da manhã, a vovó cozinha muito bem. Comi um pouco de tudo: panquecas com calda, ovo mexido com torradas, um pedaço de bolo e tomei café.

Saímos de casa as 08:45 da manhã, o trânsito estava calmo o que facilitou já que a igreja ficava a mais ou menos dez minutos da casa dos meus avós, chegamos a tempo e procuramos um lugar para sentarmos. O vovô acho melhor sentarmos em um dos bancos que ficava do lado esquerdo e assim fizemos, em poucos minutos o Padre deu início a missa. Confesso que me senti perdido em boa parte do tempo. Durante a leitura de uma passagem da bíblia eu olhei para os bancos do lado direito da igreja e vi algo familiar, tenho quase certeza que se trata da Margareth. Seus cabelos loiros estavam soltos e ela prestava bastante atenção no que o padre falava, não evitei um sorriso ao pensar que talvez não tenha acontecido nada de mais com ela após o dia no pier. Tento desviar a minha atenção dela mas é quase impossível, vez ou outra o meu olhar volta-se para a moça que conheci a poucos dias. Em uma das minhas olhadas à Margareth eu fui apanhado no flagra por ela, ela sorriu discretamente e eu também sorri em resposta.

Após o final da missa eu segui os meus avós, eles falaram com algumas pessoas das quais fui devidamente apresentado.  Todos foram simpáticos, principalmente o Padre Mark, ele foi bem receptivo. Meus avós seguiram para a saída da igreja e lá pararam para conversar com mais pessoas. Porém, os meus olhos caçavam Margareth e logo a encontrei, ela estava junto de algumas pessoas conversando e uma delas​ era a sua mãe, reconheci do outro dia. Minha avó começou a andar em direção ao grupo que Margareth estava, por mais que eu tivesse torcido mentalmente por isso agora eu estou completamente arrependido. E se a mãe dela me reconhecer? E se ela começar a gritar como no outro dia?