— Grosso, arrogante, quem ele pensa que é... Droga! – Olhei para a janela e o vejo do outro lado da rua. — Era só o que me faltava – Não penso duas vezes e vou de encontro a ele.
...
— E não está me perseguindo! – Ele me olha surpreso — Qual é a sua hein? Vai ficar zanzando em todos os lugares em que ando agora. Acho que vou ter que ligar pra polícia e pedir uma medida protetiva contra o senhor. – Não me dei conta de que estava de pijama, e na rua.
— Vai liga. – Não pude deixar de notar que seu olhar estava cansado.
— Ora..., é isso que irei fazer – Ele riu
— Vai liga, e de meu endereço também, que por sinal fica na mesma rua que a sua e em frente a sua casa. – Falou apontando pra uma casa, que certamente era a dele.
— Mas... mais – Gaguejei feio
— Não tem mais nem menos – Por um instante seu olhar me assustou — Sabe o que você é?! Uma garota mimada, que acha que o mundo gira na ponta do seu nariz – Falou colocando seu dendo em meu nariz – Talvez por isso que você seja sozinha. O seu ego afasta as pessoas de você.. – Não deixe ele acabar de falar
— Você não tem esse direito, você não sabe quem eu sou. Você só me conhece a alguns dias estupido...
— Infelizmente tive o desprazer de conhecer – Me interrompe novamente e me dá as costas
...
Ainda era difícil processar tudo o que tinha acontecido naquela noite. Eu realmente possa ter exagerado, mas que ele foi um grosso, a foi, sim ele foi. Ainda não o encontrei, sei lá, acho que devo um pedido de desculpa pelo meu surto, mas a um bom tempo que não o vejo, talvez ele esteja me evitando. Por um lado, é melhor assim ele também me falou coisas horríveis, agora eu tenho que focar em ocupar minha cabeça.
Durante esse tempo eu andei pensando em fazer trabalho voluntário. Aqui próximo tem uma creche publica, que precisa de voluntários e me candidatei a vaga de professora de artes. – E adivinhem?! Eles me chamaram – Quando eles ligaram fui correndo. Ele me mostraram tudo, eu tava encantada com aquelas crianças, uma mais linda que a outra e muito curiosas.
...
— Senhorita Lewis – Ouvir a voz de uma de minhas alunas — Senhorita Lewis...
— Olá Katy, o que faz por aqui?
— Eu moro aqui
— Nossa, eu não poderia imaginar – Eu estava bem surpresa
" Vem Katy" – Ricky conhece Katy? Como assim?
— Já estou indo pai – Pai???? Oi, que parte dessa história eu perdi? — Tchau senhorita Lewis
— Me chame de Natalie – Eu estava paralisada
— Tá bom, Natalie – E despedir-se com um beijo em meu roto
Ricky tem uma filha. Provavelmente tenha mulher, mas nunca ás vir por aqui.
Era inacreditável.
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Até o Final
RomanceMeu nome é Natalie Lewis, tenho 23 anos, perdi meus pais aos 19, e desde então, eram apenas eu e minha irmã. Com o fim de um romance que parecia perfeito, jurei não mais me apaixonar. Mas será que isso é possível?