Prólogo

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Dedico esta obra a minha mãe e a meu irmão, Matheus

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Dedico esta obra a minha mãe e a meu irmão, Matheus. Vocês me ajudaram em muitas partes da minha vida, e só tenho a agradece-los.

❝Katrina❞ á princípio seria uma shortfic de três capítulos baseada na música "Dangerously" (na descrição) do Charlie Puth, mas, devido a repercussão e aceitação do público, tornou-se no que é hoje. Agradeço imensamente a cada leitor que me incentivou.

É por vocês.

É por vocês

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AVISO

Esta obra fora escrita num momento em que eu estava basicamente devorando livros escritos através do português de Portugal, então mesmo que alguns capítulos estejam revisados, ainda não consegui revisar todos, então haverá um grande vício de linguagem em certos momentos.

Contém insinuação de sexo, palavrões, sequestro, incitação a violência e uso de substâncias ilícitas. Classificação 16 anos.

"Eu sabia que iriamos colidir na velocidade que estavamos indo, mas eu não me importava se a explosão me arruinasse."

Dangerously

Dangerously

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No dia 29 de agosto de 2005, seis dias pós formação inicial, um furacão de alta magnitude chegou ao litoral sul dos Estados Unidos, trazendo caos e destruição consigo.

Seu nome? Katrina.

Não soa irônico o nome dado a um fatídico desastre destrutivo ser o mesmo da pessoa que me destruiu?


   Durante cinco anos convenço a mim mesmo que tenho o controle sobre tudo que faço. — Comer, treinar, encher a cara, foder, dormir e repetir tudo no dia seguinte — Sempre seguindo à risca a maldita lista como um mantra.

Dia após dia repetindo a meu próprio reflexo de que se não mantiver o controle daquela lista, estou perdido.

  Nesta época não pude ser contido; fui contaminado pelo estrelismo.

  Marcava gols partida a partida pela Juventus e tinha a garota que quisesse no meio de minhas pernas no fim de cada jogo. Eu simplesmente as fodia em qualquer lugar que quisesse e nem me dava o trabalho de perguntar seus nomes no fim da noite.

  Elas, de qualquer modo, pareciam não dar a mínima para isso; Uma foto ao meu lado e algumas centenas de likes no Instagram massageavam seus egos.

Nunca houve afeto ou comoção.

Não dava satisfações e não era cobrado. Até por quê, porra, eu era só um cara jovem curtindo seu ápice de vida.

Qual é o problema de gostar de sexo? Qual é o problema de trocar de garotas todo fim de jogo? Mas havia um problema.

Eu tinha uma namorada.

   Eu não sei explicar em que momento no meio de tudo isso Antonela surgiu em minha vida, mas de algum modo, ela me conquistou, me fez parar.

Ou devo dizer, ela me fez "parar" em termos. Criara por ela um sentimento muito forte e a levei para morar comigo num ato impensado - eu acho até que a amei em algum momento - mas amava muito mais a vida que levava para me desfazer dela por causa de um relacionamento.

  Evitava fazer coisas expostas, e se queria foder uma garota, Pierpaolo reportava a ela e me trazia seu número caso fosse mútuo.

  Eu sentia que podia fazer qualquer coisa, sabe? Era jovem e bonito e tinha dinheiro o suficiente para me divertir como um canalha inescrupuloso e fazer a minha namorada não se preocupar com nada além de ficar perfeita para mim no fim de cada dia.

Noventa por cento dos caras no clube faziam o mesmo, então por que a mídia só falava sobre mim?

Eles detonavam a minha reputação e a reerguiam no jogo seguinte, apenas para detonarem outra vez e a reerguerem em seguida.

E talvez se Del Gazetta não tivesse publicado aquela matéria destacando a noite promíscua que tivemos pós título, Anto e eu não teríamos brigado e ela estaria comigo no meio daquela coletiva de imprenssa.

Se ela estivesse comigo ao invés de sozinha em casa, talvez... Talvez...

Talvez ela não estivesse morta.

Escutei durante todos estes anos de estrelato, que minha vida era perfeita.

Não é inacreditável como em apenas um segundo, tudo em sua vida possa mudar?

— Antonela sofreu um acidente — meu empresário forçara um tom cauteloso no meio de uma sala lotada — Não surte, por favor. Force um sorriso e me siga até o corredor.

Ele entrou, falou, cochichou algo com meu técnico e eu ainda o olhava, tipo: "O QUÊ VOCÊ ACABOU DE DIZER?"

— Paulo, é serio, não queria que fosse desse jeito mas precisamos indentificar entre os feridos e você sabe que é o único familiar dela aqui.

Sabe a vida perfeita? O controle de tudo? A fama? o dinheiro?

Nada importou naquele momento.

Nada poderia me trazer de volta a mulher que eu havia escolhido.

A mulher que eu havia escolhido.

O destino, por outro lado, tinha planos diferentes para aquele dia.










KATRINA | DYBALA ✨ Onde histórias criam vida. Descubra agora