Vem ver as estrelas.

Fruta

Manuel diria o carro quase não prestando atenção no caminho, não conseguia tirar da mente o beijo que Lucero lhe deu, parecia um adolescente, passava a mão na bochecha suavemente, como se ainda estivessem ali os lábios daquela mulher, que mesmo passando tantos anos separados, mexia com ele dessa forma.

Manuel: - Parezco un tonto caray! Qué me pasa, eh? Por q haces estas cosas Lucerina... no puedo dejar esas cosas confundirme otra vez, ya ya. Manuel falava sozinho, passando a mão na cabeça e dando socos de leve no volante. Ele não podia parar de pensar nisso, mesmo se reprimindo por certos pensamentos que le rodeavam. Chegando em seu apartamento ele se joga no sofá e da uma viajada pra Nárnia, de olhos abertos, mirando o teto por longos minutos.

Santa: - Señor Mijares... señor? Santa se aproxima.

Manuel: - Si... Ele diz sem olhar para a senhora.

Santa: - Te sientes bien? Vengo a preguntar si tienes hambre, se te ofrece algo?

Manuel: - No Santita, gracias... Ele ainda não a olhava, até que Manuel volta de Nárnia e tem uma ideia, pula do sofá, da um beijinho na testa da senhora, pega o celular e sai.

Casa de Lucero, 20:30p.m.

Lucerito: - Má, tengo hambre...

Lucero: - Ve por una fruta nena... Lucerito faz cara de (wtf?) Lucero ri. - No es cierto, hagamos asi, ustedes van a sus cuartos, se bañan y cuando bajen pedimos algo, va?

Lucerito: - Si señora!

Jos: - Si señora, captaaaan! Eles riem, Jos pega suas coisas, Lucerito agarra a mochila que continuava jogada em um canto e os dois sobem.

Lucero recolhe algumas coisas deixadas pelas "crianças" na sala, vai até a cozinha, pensa em fazer algo, mas desiste por que sabia que não sairia nada melhor que um ovo cozido. Ela volta pra sala, pega o celular que estava em cima de um móvel, senta no sofá e começa a pesquisar alguns restaurantes.

[campainha da casa de Lucero]