p.s.: Trem pra Gwangju

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Oi mores, então como foi muito pedido tô fazendo um capitulo extra q pode levar a um final feliz! o/~~

Eu tô realmente muito feliz pela quantidades de leitores e todos os comentários! Vou responder o mais rápido possível! <3

(desculpa os erros de pt, vou rever e ver o q precisa ser corrigido ok?)

Muito obg por terem acompanhado a fanfic e espero q gostem!

Sarango vcs!

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Hj seria ainda mais difícil do que eu esperava, a rua perto da estação que sempre foi tranquila hj estava completamente tumultuada, coisa q acontecia caso alguém famoso passasse por ali. Eu n tinha tempo nem vontade de ver qm era. Respirei fundo e continuei meu caminho. Minha amiga me esperaria no final da tarde, mas queria chegar antes.

Incrivelmente dentro do trem tudo parecia tranquilo, o vagão que eu entrei tinha diversos bancos vazios e me acomodei em um deles pra ler a mensagem que acabara de chegar e que provavelmente era da minha mãe. Desde que eu cheguei aqui eu não costumava sair e quando disse pra minha mãe q passaria o feriado fora, ela ficou ainda mais animada.

Com o fim do meu relacionamento com Hoseok eu havia me fechado muito. Fiquei doente e sinceramente me surpreendi com a compreensão dos meus pais. Eles sabiam que eu estava 'namorando' um estrangeiro e minha mãe uma vez me perguntou sobre ele, respondi sem mentir mas de forma vaga. Quando perdi o semestre por não querer ir pra universidade - por simplesmente me lembrar do Hoseok em cada canto, achei que meus pais iam me matar. Mas muito pelo contrário, meu pai veio falar comigo e ainda me sugeriu passar um tempo com minha avó ou fazer uma viagem e assim me recuperar pra voltar melhor. Eu sabia que era algo passageiro, então quis ficar perto dos meus pais e realmente com o tempo melhorei um pouco... Ainda n saia muito e havia me afastado das pessoas da universidade mas estava mais animada. E finalmente qndo minha vó veio me visitar e me dar de presente de aniversário uma parte do intercâmbio que eu havia comentado com ela, minha vida mudou. Meus pais ficaram fascinados com a ideia, por além de ser algo q eles haviam me proposto, os dois se conheceram durante o intercâmbio o que fazia com que eles vissem uma certa magia nesse tipo de viagem. O que eu n lembrava é que tinha comentado com a minha vó sobre o intercâmbio ser na Coréia do Sul e do depois de muita insistência dos meus pais decidi vir.

Ao contrário do q a minha mãe esperava, não sai exatamente socializando. As vezes saia pra conhecer pontos turísticos mas n passava disso. A única pessoa de quem me aproximei foi uma coreana que estava estudando para ensinar português e começamos a conversar por isso. Por conta do feriado eu ia ficar sozinha no dormitório então ela me convidou pra passar o feriado com ela e seus pais (principalmente para conhecer sua mãe que era professora de português e adorou a ideia de trocar experiências com uma brasileira) e era pra casa dela q eu ia agr.

A mensagem da minha mãe era parecida com as que ela falava aos seus pacientes, mas de alguma forma me tranquilizou. Respirei fundo e resolvi olhar a paisagem em volta pra ver se me acalmava ainda mais. Estar na Coréia não facilitava pra que eu esquecesse meu namoro com o Hoseok principalmente porque em breve haveria um comeback e as fãs estavam beeem animadas... portanto se falava do BTS em todos os lugares. Mas n foi isso que me chamou a atenção dessa vez, foi perceber que um cara me encarava. Não conseguia ver o rosto dele, que estava com máscara e chapéu, o que me incomodou ainda mais. Achei que era somente pelo fato de eu ser estrangeira e não ter nenhum traço coreano... Às vezes me deparava com as pessoas me observando e que até me pediam pra tirar fotos com eles. Entretanto, continuava com a sensação de ser observada e ver que ele não desviava a atenção da minha direção sem nem disfarçar me incomodou muito mais. Quando minha estação chegou, desci com pressa sem nem olhar pra trás. Sabia que aqui era um lugar 'seguro' mas qria me sentir livre daquela sensação o mais rápido possível. Quando cheguei perto da saída fui puxada. Tentei me soltar sem nem olhar pra trás, n precisava ver quem era, sabia que era o cara que me encarou incessantemente. Quando quis gritar ele disse:

Minha doce esperançaOnde histórias criam vida. Descubra agora