1 semana depois
Esses dias aqui na casa do Digão não podiam estar sendo piores. Brenda veio me ver todos os dias, assistimos Tv e lá pela tarde quando está perto do Digão chegar, ela vai embora.
Ele chega, pergunta se estou bem e depois se tranca no quarto passando o resto do dia lá, e toda noite escuto gemidos dele e de uma mulher. Isso me dói e dói muito.Hoje é o dia que eu tenho consulta pra vê como estão as coisas com meu bebê, Lucas prometeu que ia me levar e Brenda disse que iria junto. Não disse nada a Digão, não quero ele lá comigo.
Tentei fechar o botão do meu short com toda a minha força mas não ia de jeito nenhum, soltei as bordas do short derrotada, olhei meu reflexo no espelho e bufei.
Minha barriga não estava enorme até porque creio eu que a gravidez não esta tão avançada assim mas mesmo assim alguns de meus shorts jeans já não fechavam mais, tipo o que eu estava vestindo agora.
— Grr, que raiva. — Esbravejei irritada enquanto tentava fechar meu short novamente.
— O que houve? — Digão entrou no quarto de repente me fazendo ficar um pouco constrangida pela situação. Eu estava apenas de sutiã e o maldito do short jeans, fora que haviam várias roupas minha espalhadas na cama.
— Hãm... É que, algumas das minhas roupas já não estão dando mais. — Me virei para ele que me encarava ainda parado na porta. Franzi o cenho e cruzei os braços. — Tu não tinha que ta na boca uma hora dessas?
— Ah, é que eu decidi ficar em casa hoje. — Explicou com um meio sorriso que logo se desfez fazendo ele voltar com a postura fria de sempre. — Aliás, eu não te devo satisfação.
Droga, se ele ficar em casa hoje vai acabar com meus planos. Com certeza ele vai querer saber pra onde eu vou e de jeito nenhum eu quero que ele saiba que vou ver meu filho.
— O que você está pensando em? — Acordei de meus devaneios e ví Digão parado na minha frente com sua postura de sempre.
— Nada. — Virei de frente pro espelho e tentei fechar o short de novo já sabendo que não ia conseguir.
— Ta claro que esse short não vai fechar né Flávia — Digão continuava parado atrás de mim com os braços cruzados.
— Então você pode sair daqui pra eu trocar de roupa por favor? — Me virei para ele e cruzei meus braços também.
— Ta querendo esconder por quê? Eu já ví tudo isso mesmo. — Digão descruzou os braços e me puxou pela cintura deixando nossos rostos bem próximos. Eu conseguia sentir sua respiração bater contra o meu rosto.
— O que você ta fazendo? — Coloquei as mãos no peito de Digão e tentei empurra-lo o que claro não deu certo já que ele é bem maior do que eu.
— Nada. To apenas fazendo um carinho na minha mulher, não posso? — Digão acaricou meu rosto. Fechei meus olhos e encostei a cabeça no peito dele.
— Hurum. — Abracei a cintura dele que ficou acariciando meu cabelo. — Você ta bem?
— Sim. Por que não estaria? — Ele continuou acariciando meu rosto e apoiou seu queixo na minha cabeça.
— Bem, é que tu é sempre tão seco que eu... — Nem terminei de falar e Digão me empurrou separando nossos corpos. Cambaliei para trás quase batendo com as costas na cômoda.
— Eu sou seco você reclama. Eu sou carinhoso tu reclama também. Se decide. — Digão disse grosso, até me assustei um pouco mas não deixei transparecer.
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Amor Bandido
General FictionFlávia Mendes nunca foi uma garota muito certinha mas com certeza ser amante do dono do morro com apenas 14 anos não estava nos seus planos e como se isso não fosse suficiente, a garota ainda está grávida. Após contar aos seus pais, a menina é posta...