CRÔNICA: O que diabos é o amor?

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Muitas pessoas não acreditam no amor entre duas pessoas no âmbito romântico. Para mim, só não acredita quem nunca sentiu ou quem se decepcionou; quem teve o coração partido. Se está balançando sua cabeça negativamente no momento em que lê isso, não há dúvidas de que se encaixa em um dos dois grupos. Eu, por outro lado, era a combinação perigosa de crença no amor, romantismo e (pasmem) nenhum caso de paixão, fosse ela correspondida ou não. Era irritante ouvir que eu era idiota por esperar o amor verdadeiro, principalmente por ser estudante do que os adultos chamam de colegial.

Contudo, porém, entretanto, contrariando o pessimismo dos velhos que leram livros do Romantismo, encontrei o amor. Na forma de um garoto loiro, de olhos azuis (minha cor favorita), pele extremamente clara (não como a Branca de Neve, ainda mais clara), um péssimo humor (piadas péssimas que me fazem rir) e, graças aos deuses do Olimpo, maior do que eu (o que não é nada difícil).

Mas o que diabos é o amor? Aquela história mela a cueca (como diria minha engenhosa mãe) chamada "Romeu e Julieta"? Os diversos casamentos de Henrique VIII? Os triângulos das novelas "globais"? O relacionamento de Percy Jackson e a incrível Annabeth Chase? Não para os três primeiros casos, sim (definitivamente sim) para o quarto.  O que isso significa? Simples: que o amor é imperfeito, intenso, repleto de altos e baixos (em meu caso, literalmente, pois meu namorado é alto e eu baixa, como em diversos outros casais), repleto de carinho e comédia. Também é a confiança e o apoio emocional.

Acima de tudo, o amor não é igual para todos. Há uma pluralidade de sentimentos quase indecifrável e extremamente bela. Com apenas uma garantia para todos os que o sentem ou que sentirão algum dia: ele não termina. Nunca! Então, quem diz que o amor acabou nunca o sentiu de fato. Sinto por você, pois nada poderia ser mais maravilhoso do que ter alguém disposto a te desejar (de várias formas) e apoiar por toda uma vida, independente das adversidades da vida (maiores que as usadas no segunda parágrafo). Isso é amar! E não se preocupe, você se envolverá nessa preciosidade sentimental em algum ponto de sua vida pacata.

Ou não.

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