Capitulo 3 - Brigas e outras coisas

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Regina

Sem dúvidas Emma havia ultrapassado todos os limites para ter qualquer tipo de boa convivência comigo. Não tinha como ter uma convivência sadia com ela depois daquilo, ela cortou todas as minhas árvores, todas.

- Emma passou dos limites ? - olhei para trás e era Zelena.

- Você viu o que ela fez no meu jardim? - Falei pegando um cigarro e acendendo.

- Primeiro, desde quando você fuma ? - Zelena perguntou tirando o cigarro da minha mão, jogando ao chão e pisando nele.

- Desde que Swan chegou a cidade.

- Hum, mas enfim Regina, me conte mais sobre como ela passou dos limites, depois de você plantar drogas na casa dela, e pedir uma ordem de distanciamento que a impede de ver o filho biológico que ama ela. - Bufei com Zelena me irritando.

- Você falando assim parece que eu...

- Que está com ciúmes dela com Henry e que tem medo de perder ele para ela. E também sabemos que há uma tensão sexual ai. - Ela disse rindo 

 - Você está louca, só pode. E quer saber Zelena, essa cidade é minha, e nela essa loirinha não se cria. E foi ela que começou essa partida de xadrez, ela só esqueceu que eu sou a rainha, e que posso atacar ela de qualquer lado.

- O que pretende fazer? - Zelena perguntou me se sentando de frente para mim.

- Nessa cidade ela não compra mais nem água.

- Regina, porque não conversam ? E resolvem isso? Ou transem e pronto. - Joguei uma almofada em Zelena.

- Ela não pode comigo, e vai se arrepender de ter vindo a essa cidade. - Me levantei e peguei uma cesta com algumas maçãs, e fui caminhando até a casa da senhorita Swan, foi necessário bater apenas uma vez na porta, e a loira abriu, e chego a dizer que ela tinha ódio nos olhos enquanto me encarava.

- O que você quer aqui sua diaba? - Ela estava com raiva, e logo a amiguinha dela apareceu e a segurou pelo braço, vi nitidamente quando ela entrelaçou os dedos nós de Swan e a loira apertava com raiva.

- Vim lhe trazer umas maçãs. - Falei oferecendo lhe a cesta, com um cartão escrito "Coma me", e ela simplesmente riu, e deu um tapa na cesta jogando tudo ao chão, e eu dei risada.

- Está rindo do que Mills? - Ela falava meio que querendo avançar em mim, e era segurada por Ruby.

- Pena ter jogado a única comida que vão ter acesso no chão.

- O que quer dizer com isso? - ela gritou enquanto eu dava as costas e andava.

- Eu fiz a minha joga Swan, se tiver forças agora é sua vez querida. - Falei e sai dali fui direto para prefeitura, não fiquei cinco minutos sentada em paz, e Henry entrou correndo em minha sala.

- Porque está fazendo isso mãe?- Falou esbaforido.

- Isso o que querido ? - falei sem entender ao que ele se referia.

- Proibir minha mãe Emma de se aproximar de mim e de comer na cidade.

- Jura que ela ja fez minha caveira para você filho? - Falei e dei um soco na mesa, eu não estava usando Henry, pelo menos não diretamente.

- Não, eu estava no Grennys, e ouvi as garçonetes dizendo que se Swan ou Luccas aparecessem lá, que não era para vender nem água para ela. Porque está fazendo isso?

- Querido, você não entenderia. - Falei me levantando e indo para perto dele.

- Não mesmo mãe, isso está errado, eu quero ver ela, você não pode me proibir.

- Querido ela só não deve chegar perto de mim.

- O que faz ela não chegar perto de mim, porque eu sou uma criança. E estou com você o tempo todo. Porque sou criança. Então ela não vai poder ficar comigo. - Henry estava bem alterado, fui colocar a mão nele e ele se afastou. - Se você não me deixar ver ela, eu juro que vou fugir, vou fugir com ela e você nunca mais vai me ver. - Ele falou e saiu correndo.

- HENRY. - gritei e ele me ignorou enquanto corria para fora do prédio, me sentei irritada, como podia aquela garota estar mudando tanto minha vida. Estava tudo perfeito, até ela pisar em StoryBrooke.  Duas batidas na porta me tiraram de meus pensamentos. - Entre. - Olhei e para minha surpresa era Rumple.

- Olá senhorita Mills.

- Você usar portas é novidade!

- Alguma coisa me dizia que você estava precisando de ... Um favor.

- Desde quando você faz favores Rumple? - perguntei a ele enquanto ele se sentava de frente para mim.

- Sempre fiz, em troca de outros favores. - Ele falou cruzando as pernas.

- Mas eu não estou precisando de favores.- ele deu risada.

- Podemos ficar aqui o tempo todo até você lembrar do que precisa, ou eu posso ir embora e depois você ir atrás de mim. Mas confesso que agora estou mais sussetivel a não pedir tanto em troco.  - Fiquei alguns poucos segundos quieta, mas eu sabia que eu queria alguma coisa e sabia que ele podia me ajudar.

- Quero que ela suma.

- Porque quer que ela suma ? Podemos fazer melhor. - Ele se levantou e veio para trás de mim, começou a massagear meus ombros e falar próximo ao meu ouvido.- Se ela sumir seu filho vai odiar você, agora se ela fizer algo que faça ele não querer mais ver ela?

- Impossível o garoto ama tanto ela quanto me ama.

- Exatamente.

- Exatamente o que Rumple?

- Pense comigo, o garoto ama vocês duas, e nunca perdoaria se uma de vocês machucasse a outra, e se eu te falar que sei de um segredo de Emma Swan que pode ajudar você a ter essa loirinha expulsa de StoryBrooke pelo próprio Henry. Só preciso que ela perca o controle.

- Qual segredo dela?

- Emma Swan, tem vários segredos, alguns que nem ela mesma sabe, como quem são seus pais, porém este segredo não interessa para você, não agora. Enfim, esses pais dela são mágicos, assim como você e toda essa cidade. Mas a garotinha quando pequena precisou ser separada de seus pais, por conta de uma criatura mágica que não faria bem a ela. Então ela foi enviada há outra dimensão, sozinha. E lá ela foi encontrada por uma moça não muito comum, que a criou como parte de sua família, ou matilha, como achar melhor. E ela um certo dia acabou discutindo com Swan adolescente e amaldiçoou a garota com uma mudança em seu dna. Daquele dia em diante Emma não seria apenas uma bruxinha, seria também uma lobinha. - Conforme ele foi falando meus olhos chegavam a brilhar, mas me dei conta de que talvez Emma já me fosse conhecida.

- Emma é filha de quem eu estou pensando? - ele riu.

- Se você está pensando em um certo casal de encantados que você quase matou o casal e a filha. Sim.

- Eu não acredito que fora tudo isso ela ainda é uma encantada. - Fiquei nervosa e me levantei.

- Sim, mas volta para casinha, Emma é uma lobinha descontrolada, e ja matou antes, inclusive uma namorada, e se ela perder o controle , e Henry ver ela perdendo o controle, ele não vai querer ela perto de vocês.

- O quer que eu faça? Pare com um osso na frente dela e torça para ela acabar o rabinho?

- Você vai fazer o que está fazendo, provoque a, e eu cuidarei de deixar o lobinho sair, e vou garantir que Henry esteja próximo o suficiente para ver isso acontecer.

- E ela me mata e aí ?

- Tudo estará sobre controle, basta apensar apertar minha mão e teremos um acordo. - ele guiou sua mão em minha direção.

- E o que quer em troca ?

- Uma mexa de seu cabelo! - Dei risada e peguei uma tesoura.

- Um pouco doente confesso. - Cortei a tal mexa e selei nosso acordo.

- A hora certa será hoje a noite, ela vai surtar com sua brincadeirinha das comidas. E eu estarei lá.





The Darkness - SwanqueenOnde histórias criam vida. Descubra agora