Capítulo 2

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[Edward]

Olá, antes de começar a falar da minha história deixem que me apresente.
O meu nome é Eduard Tyree, tenho 24 anos, 1,87 m de altura, peso cerca de 75 kg (maior parte de massa muscular), não que me queira gabar mas acho que sou um homem bastante bonito, sempre me dei muito bem com as mulher, um cara como eu chamava a atenção delas por onde passava, de alguns homens também mas isso nunca fez o meu estilo, não tenho nada contra homossexuais, se isso não afeta a minha vida, porquê estar a meter-me na vida dos outros. Sempre soube o que queria da vida, decidi seguir a carreira do meu pai mesmo a contragosto da minha mãe, ser militar é uma profissão que envolve muitos perigos e é por isso que estou numa cama de hospital neste momento, fui baleado no ombro esquerdo, nas costelas do mesmo lado de raspão e na coxa direita. Sorte a minha que o bandido não tinha muita pontaria senão já podia estar morto, o caso envolvia tráfico tanto de pessoas como de drogas da pesada. As forças militares do meu país foram avisadas antes que os produtos fossem extraídos do nosso país, conseguimos salvar toda a gente, já a droga, bem, essa escapou-nos por entre os dedos. O responsável pelo negócio era Carlão, um dos bandidos mais perigosos da nossa nação, ele era procurado em vários países há mais de 3 anos e nunca o conseguiram apanhar.

Voltando à minha história, o meu pai é o comandante das forças armadas do nosso país e diz que eu sou o seu grande orgulho por ter seguido a sua carreira. A minha mãe não queria já que teria de passar maior parte do tempo longe dela e também corria o risco de morrer.

No manhã a seguir ao acontecimento acordei já num quarto de hospital onde apenas eu me encontro, felizmente, não gosto de dormir com pessoas desconhecidas por perto.

Estava tão distraído a olhar pela janela e a pensar na vida que nem reparei quando um enfermeiro entrou no quarto.

- Bom dia. - disse ele despertando-me dos meus pensamentos, ele tinha uma voz macia e que de certa forma era aconchegante.

Olhei para ele era um garoto bastante bonito, atenção, eu não estou virando gay, apenas estou dizendo que ele é bonito.

- Bom dia. - falei tentando me levantar da cama.

- O que é que pensar que estás a fazer soldado? - perguntou ironicamente.

- Preciso de mijar. - respondi seco.

- Eu ajudo. - falou aproximando-se

- Não é preciso.

- Tu acabaste de levar pontos em três sítios do corpo, não podes fazer esforços senão os pontos rebentam, deixa de ser teimoso.

- Pronto, está bem. - falei dando-me por vencido.

Ele aproximou-se da cama, colocou os braços por baixo das minhas costas e assim que as suas mãos me tocaram senti uma enorme onda elétrica a subir pela minha coluna, Tenho a certeza que ele também sentiu porque os braços dele fraquejaram por um breve instante.

- Vamos lá. - como já estava sentado na cama ele colocou o meu braço que não estava ferido à volta do seu pescoço e ajudou-me a levantar.

Senti imensa dor na minha perna direita quando comecei a andar e gemi de dor.

- Ah, desculpa. - falou preocupado.

- Não, a culpa não foi tua, eu é que fiz força com a perna direita.

- Faz mais força em mim se quiseres. - falou, eu obviamente que não ia fazer isso, ele era pequeno e magro, provavelmente não tinha força para aguentar com o meu peso.

Nasci Para Te Amar (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora