Capítulo 6

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[Edward]

Acordei nesta manhã de terça-feira muito satisfeito, dormi com o meu namorado pela primeira vez e agora sei que é isto que quero para a minha vida. Esse não foi o único motivo para ter acordado satisfeito, a missão de ontem foi um sucesso, explodimos com o edifício onde o chefe daquela favela trabalha, conseguimos retirar todas as vítimas que iriam ser traficadas, infelizmente não apanhámos o cabrão mas tenho fé que isso ainda vai acontecer, na verdade ainda não sei como ele é mas mal posso esperar por vê-lo atrás das grades, quanto mais depressa melhor.

O meu pau estava completamente de pé, encostado na bunda perfeita do meu príncipe, levantei-me da cama e fui até ao banheiro, masturbei-me, não demorei muito a gozar e dei uma gozada bem farta já que fazia imensos meses que estava sem sexo.

Voltei para o quarto e observei o meu namorado, o homem mais lindo do mundo, ele é perfeito, tanto aparência quanto personalidade, ele tem um jeito próprio, não tenta ser como ninguém, é verdadeiro com ele mesmo e com os outros.

Observava-o enquanto dormia, alguns raios de luz entravam pelas gretas da janela e iluminavam fracamente o seu corpo.

Passei junto à cómoda e estava um papel que parecia um cheque debaixo da sua carteira, sei que não devia mexer mas a minha curiosidade foi maior que eu, peguei o papel e vi que era um cheque de 25000 dólares, O QUÊ? Olhei para o nome e logo a minha mente foi iluminada.

"Estás tão fudida comigo mãe" - pensei.

Coloquei o cheque no mesmo sítio e desci as escadas.

- Edward, bom dia, não sabia que tinhas dormido cá.

- Peço desculpa por não ter avisado.

- Não faz mal querido... vocês por acaso não... - fiquei um pouco confuso mas logo percebi o que ela queria dizer.

- Não, não, claro que não.

- Ok. - parece que saiu um peso dos seus ombros. - Chegou uma encomenda para o Felix, é uma caixa enorme, não faço ideia do que seja.

- Eu levo para o quarto dele.

- É capaz de ser pesada.

- Eu aguento.

Fui até à porta de entrada e vi a tal caixa, era mesmo enorme, chegava perto do meu peito e era bastante larga.

Peguei nela e levei-a lá para cima, e sim, até era pesada, mas eu aguento bem.

Entrei no quarto com alguma dificuldade e coloquei a caixa junto ao armário.

Decidi acordá-lo com vários bejos.

- Acorda dorminhoco. - falei beijando a sua bochecha.

- Bom dia. - disse de olhos fechados e virando-se de frente para mim. - que horas são?

- Bastante tarde, parece que alguém não vai para a universidade hoje.

- O quê? - disse e viu as horas no despertador.

- Eu acho que temos que conversar.

- Sim... Sim, pois temos.

- Então? O que é que se passa.

- Eu menti-te, ontem. - disse ficando corado.

- Sobre o quê?

- As compras.

- Mas a tua encomenda chegou. - falei apontando para a caixa.

- O quê? - perguntou esfregando os olhos e olhando para a mesma.

Nasci Para Te Amar (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora