Castigos II

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Ele se aproxima, pára a meu lado, vejo seus pés, ainda calçado, ele chega mais perto e sem dizer uma única palavra, me liberta, desamarrando os nós que uniam meus tornozelos aos meus pulsos.

Ai que alívio! Não me mexo, ele estica minhas pernas, massageia meus tornozelos, em seguida faz os mesmo com meus pulsos que continuavam para trás.

Estou deitada de lado, ele por trás de mim, puxa meus cabelos em sua direção para baixo, forçando meu olhar para a cima a encontrar o dele.

Babo, é estou literalmente babando...maldita gag, maldita tpm, maldito temperamento brat!

Ele retira a gag, eu abro e fecho a boca tentando me livrar do incômodo. Ele me pega firme pelo queixo, aproxima sua boca da minha e.... me beija? Chamar isso de beijo parece blasfêmia! É mais que um beijo, é, é, nem sei dizer o que é exatamente ..... ele força sua boca contra a minha, continua puxando meu cabelo para baixo, sua língua me invade, ele suga forte meus lábios e depois os morde.... eu sinto a dor da mordida, ao mesmo tempo que me sinto umedecer.

Ele me solta, meus lábios latejam, meu couro cabeludo dói, meus bicos estão enrijecidos, meu sexo lateja também.

Ele caminha em direção à sua poltrona favorita, de couro marrom, uma vez sentado me olha e faz um sinal com os dedos me chamando:

- Venha aqui !

Me ponho de quatro e vou quase me arrastando até ele. Paro à um palmo de seu joelho. Olho para o chão, na direção de minhas mãos, ele me pega pelo queixo, faz-me olhar em seus olhos e diz:

- Vá buscar meu chicote preto de couro trançado, a caixa marrom e as pulseiras e tornozeleiras de couro!

Estremeço ante essa ordem! Sempre tive pavor desse chicote! Dono nunca usou ele em mim, não de verdade pelo menos , usou apenas para me fazer conhecer, mas não para infligir dor ou me disciplinar com ele. Dono não é sádico, não aprecia a dor pela dor.

Eu arregalei os olhos e não consegui me mover de choque, medo, pavor.... tudo isso junto, eu acho. Ele percebeu, e disse:

- Minha menina, você sabe que errou não sabe?

Eu suspiro, abaixo a cabeça, os ombros e murmuro:

- Sim, Dono.

- Sabes que merece uma punição, não sabes? E o quão importante ela é para nós?

Eu levanto a cabeça, olho dentro daqueles olhos azuis e respondo:

- Sim, Dono, eu sei sim. Vou buscar o chicote e o resto.

Viro-me e começo a andar ainda de quatro, mas ele manda eu levantar e ir fazer o que ele disse. Levanto, sigo para o quarto, abro a primeira gaveta, pego as pulseiras e tornozeleiras e a caixa marrom. Abro a última gaveta onde fica guardado o maldito chicote.

Pego-o com cuidado, passo meus dedos de leve no couro trançado, aperto contra meu peito, fecho os olhos, uma lágrima cai.

Caminho para a sala. Paro diante de meu Dono, ajoelho-me, entrego-lhe a caixa, as pulseiras e as tornozeleiras.

Pego o chicote com as duas mãos, beijo-o, me inclino na direção de meu Dono e ofereço-lhe o instrumento de minha punição.

Pego o chicote com as duas mãos, beijo-o, me inclino na direção de meu Dono e ofereço-lhe o instrumento de minha punição

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Ele se levanta, coloca as tornozeleiras e pulseiras, prende a guia a minha coleira e me puxa em direção à mesa.

Me debruça sobre a mesa, amarra minhas mãos à ela, os braços abertos. Coloca espaçadeira nas tornozeleiras e eu fico lá empinada com as pernas abertas. Exposta.... a meu Dono e à seu chicote.

Ele começa a falar, a dizer que espera que dessa vez eu aprenda, que não vá mais fazer isso, que hoje eu passei dos limites, que se eu queria chamar a atenção dele, eu consegui.

Ele passa as mãos em minhas nádegas, por entre as coxas, nas nadegas novamente, sobe passando as unhas em minhas costas, deixando uma marca vermelha. Eu estremeço. Em seguida sinto passar o cabo do chicote entre minhas nádegas.

Ele me pergunta se eu errei ? Eu respondo que sim, ele me pergunta se eu mereço apanhar, eu digo que sim , que não fui uma boa menina, peço perdão. Ele me diz para contar e agradecer em vez de pedir desculpas e sinto o impacto de sua mão. 

Eu conto e agradeço. Doeu. Ele pesou mais a mão do que de costume. Ele acaricia o local onde bateu. Da outra palmada no mesmo lugar, mais uma e outra. Passa a mão acariciando novamente, dá três palmadas na outra nádega.

Minha bunda dói. Deve estar toda vermelha. Sinto arder.  Ele se aproxima, e beija minha bunda de um lado, aperta do outro. Ele se afasta novamente, pega um plug na caixa ao lado, um que nunca usei. Me mostra, introduz na minha boca e me diz que não devo deixar cair de jeito nenhum.

Em seguida vai pra trás de mim novamente, passa entre os lábios da minha xota molhada, introduz ele todo na minha xota e diz:

- Puta vadia! Queres mais não é?

Eu respondo:

- Sim, Dono. Sou tua puta, tua vadia!

Ele tira o plug da minha xota e começa a introduzir no meu cuzinho. Eu procuro relaxar e ele vai enfiando ao mesmo tempo que sua outra mão brinca com meu sexo, massageia meu grelo e fala que sou a puta dele, a vadia dele, eu repito a mesma coisa, isso me excita, isso o excita.

Com o plug todo dentro, ele repete que não devo deixar sair. Eu contraio, o sinto mais ao contrair. Minha bunda arde, minha xota lateja.

Ele pega novamente o chicote, passa ele pelo meu corpo, pernas, coxas, entre as coxas, na xota, na bunda, nas costas.

Ele me dá o chicote para beijar, eu o beijo, ele introduz o cabo do chicote na minha boca, e faz movimentos de vai e vem.

Ele tira o chicote de minha boca e diz:

- Conte!

Em seguida sinto a primeira chicotada!

Não gritei porque o susto foi tão grande junto com a dor que eu abri a boca mas não saiu nenhum som. Meu coração bate rápido, eu consigo finalmente dizer um e agradecer e logo a seguir sinto mais dois impactos. Eu grito, eu conto, eu agradeço, eu choro.

Ele se aproxima, baixa o short, a cueca, o sinto pulsar, ele introduz seu membro de uma vez só, eu grito, eu tremo, ele me segura pelas ancas e estoca fundo vigorosamente enquanto repete que sou dele, que sou a puta dele, a vadia dele.

Eu repito a mesma coisa como um mantra. Ouvi-lo dizer e repetir que sou dele provoca em mim sensações indescritíveis.

Não sei quanto tempo durou. Sei que depois de algum tempo assim, explodi num gozo muito louco e em seguida o ouvi gemer e estremecer gozando também.

Depois de um momento ele saiu de dentro de mim, me deixou lá assim e foi para o banheiro. Voltou, foi a cozinha cantarolando, pegou uma caneca de café.

Pousou na mesinha que fica ao lado de sua poltrona, veio até mim, me desamarrou, me amparou, me carregou.

Me colocou deitada no chão na frente de sua poltrona, se sentou, colocou os pés sobre mim e finalmente pode ler seu jornal.

Divagações de uma submissa Onde histórias criam vida. Descubra agora