10. to belong

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- Tris?

Tudo preciso foi aquela pequena voz para trazer a consciência do jovem de vinte e um anos e o faze-lo se virar para encontrar p menino menor sentado no outro lado da cama, de pernas cruzadas. Metade de seu rosto estava iluminado pela TV, sendo refletido um conjunto aleatório de cores em seu rosto triste. Tristan franziu as sobrancelhas pela expressão incomum no rosto de Bambi, ele tinha se acostumado com a expressão sempre sorridente no garoto.

"Sim?" Tristan respondeu lentamente, esfregando seus dois punhos sobre sua visão temporariamente turva.

Lentamente, o garoto menor se afundou debaixo dos cobertores, se aproximando do corpo de Tristan. "Eu me sinto mal."

"Tipo, náuseas?" Ele questionou.

"Eu não sei." Bambi soltou um longo suspiro, surpreendentemente não surpreso pelo ar que escapava de sua boca. "Eu estava sentado aqui, pensando, e então de repente eu me senti como se alguma coisa pesada tivesse sido pressionada em meu peito. Eu me sinto mal."

"Em que você estava pensando, Bambi?" O rapaz não respondeu. Em vez disso, ele enterrou seu rosto nos cobertores, como se estivesse envergonhado. "Está tudo bem, Bambi, não precisa me dizer se não quiser."

"Eu não quero acabar sozinho." Ele admitiu calmamente, suas palavras sendo abafadas pelos cobertores. Tristan gentilmente tirou o cobertor de cima do garoto de cabelos enracolados, encontrando com os olhos tristes do menino. "Eu não família, Tris. Eu estava pensando na minha família, mas estava difícil porque eu não tenho seus rostos para me lembrar, eu não tenho ninguém."

O coração do loiro doía. Era como se ele estivesse ouvindo a si mesmo quando era criança, se perguntando sobre quem era sua família ou se ele nunca iria ter uma. O medo de nunca ser parte de algo o sufocava e o seguia para onde quer que ele fosse. Ele nunca havia pensado que algum dia teria a chance de ter uma família. Ele não pensava que algum dia teria a chance de olhar para alguém e chamá-los de seu pai ou sua mãe.

"Bambi." Disse Tristan suavemente. "Quer um saber um segredo?"

"Sim, acho que quero."

"Você se lembra o que eu disse sobre meus pais, mais cedo? Que eu disse que eram como se meus pais de verdade fosse apenas um fruto de minha imaginação?" O rapaz de cabelos encaracolados assentiu. "Por um longo tempo de minha vida eu também não tive uma família, Bambi. Eu não me lembrava deles, eu ainda não me lembro deles, por muito muito eu esperei encontrar algum lugar onde eu pertencia. Eu estava preocupado, com medo de nunca descobrir, mas depois alguns anos minha família me encontrou. Nem sempre é o sangue quem decide quem é sua família. "

Bambi assentiu compreensivamente antes de perguntar ansiosamente. "Mas e se eu não tiver tanta sorte? E se minha família nunca me encontrar, Tris?"

"Eles vão." Tristan o tranquilizou. "Não se preocupe, eles vêm quando você menos espera e são incríveis, ok?"

O garoto de cabelos encaracolados acenou com a cabeça, um pequeno sorriso hesitantemente surgindo sem seus lábios. "Eu mal posso esperar até esse dia. Me pergunto se sou capaz de fazer parte de alguma coisa, de qualquer coisa."

Ele assentiu com a cabeça. "Você já é parte de alguma coisa, Bambi."

"De que?"

"Nós." O loiro respondeu. "Você é uma parte de nós dois."

Bambi sorriu, cruzando os braços ao redor do garoto alto e, inesperadamente, pressionando seu corpo contra o dele. Os músculos de Tristan ficaram tensos com a súbita perda de espaço. "Eu acho conforto em você." Disse Bambi, o que soava tão estranhando mas, ao mesmo tempo, tocava uma parte dele.

bambi eyes ღ tradley evanson ღ - portuguese versionOnde histórias criam vida. Descubra agora