Caminhava com passos largos e flexíveis pelas ruinas daquela que já fora uma grande cidade. Assim como muitos órfãos daquela casa, caminhava rumo ao orfanato de Treviso, sua amada cidade que agora se encontrava destruída, aquela que fora uma das mais belas cidades do Veneto agora se resumia a ruinas e destruição.
Era 1945 e a Segunda Grande Guerra havia acabado há pouco tempo, porém as marcas da guerra ainda estavam no coração de todos.
O jovem Maki não recebia notícias dos seus pais há muito tempo: o Senhor e a Senhora Leminski tinham se juntado ao partigiani na luta contra o terrível ditador Italiano e nunca mais deram notícia.
Chegando no orfanato naquela gélida noite, a doce senhora Natasha, dona do orfanato, disse:
- Boa noite, Maki. Tenho boas notícias para você.
- Alguma notícia dos meus pais? Eles voltaram? – perguntou Maki.
- Infelizmente não, Maki, mas achamos uma família adotiva para você na cidade de Calabria: uma família adorável. Você vai gostar muito, prometo.
Uma tristeza profunda caiu sobre Maki, pois ele sabia que se fosse nunca mais conseguiria ver seus pais. Então, decidira fugir.
As trevas da noite de inverno da Itália seriam sua cúmplice. Quando todos fossem dormir, desceria pela janela até os arbustos, poderia atravessar a cerca e fugir para pegar um trem que o levaria até a estação de Santa Lúcia – Veneza. Ali, esperaria na praça de São Marco junto dos leões alados.
Com destreza e agilidade conseguira por seu plano em ação e fugir de seu orfanato, já amanhecia e ele andava rapidamente rumo à estação para pegar o trem das 6:30hrs. Após comprar a passagem, sentara para esperar o trem.
Sozinho na estação à espera do trem ele ouviu o sino da igreja avisando que eram 6hrs em ponto, foi quando então chegou uma velha locomotiva. Maki, confuso pelo fato do trem chegar mais cedo, entra no trem e toma assento ao lado da janela. Ao sentar, o trem parte rumo a jornada que mudaria a vida dele.
Sentado, percebeu que estava só no vagão do trem mas deu pouca importância achando que naquela manhã de inverno poucos se arriscariam a sair tão cedo. Lentamente, entre o barulho do trem e o sono pela noite em branco, adormecera. Maki ao abri os olhos repara que não estar sozinho no trem sentado a sua frente estar um estranho senhor meio engraçado com um barba nem longa nem curta , olhos profundos e azuis como o mar , vestia uma calça preta com uma camiseta branca e um palito verde surrado pelas longas viagens carregava em sua mão um refinado bastão como os dos ricos usavam pra se apoir e andar era preto com us detalhes dourados que formavam um simbolo que parecia uma flor, na extremidadi superior formava um arquinho onde se segurava pra se apois e na extremidade po arquinho formava a cabeça de um lobo feroz, e possuia uma anel com uma pedra azul no anelar direito.
Esses dois ultimos objetos do senhor não eram compativeis com um velho andarilho Maki ao mesmo tempo se sentia assustado e intrigado com o senhor desconhecido.
:Bom dia meu jovem : disse o senhor com um sorriso caloroso
:Bom dia respondeu maki educadamente :
Ao olhar pela janela percebera que as paisagens pasavam muito rapidas e não reconhecia o local
:Calma maki não há oque temer sua viagem apenas inicio:
:Quem é o senhor onde estou e como sabe meu nome :
:Eu sou Gustavus o guardiam do tempo e você meu jovem e o escolhido para ser meu aprendiz ,estamos não em um simples trem que viaja em trinhos feito de aços mas sim em um trem que viaja pela linha do tempo