O idiota do meu melhor amigo.

Capítulo 13.

Lya narrando.

Depois dá aula, eu saio com meus amigos. Depois do que o Erick me falou hoje na sala, a tristeza, raiva, a vontade de socar a cara dele me consumiu. Eu disse pro pessoal que depois dá aula o Erick ia me ouvir.

No final dá aula eu o chamei, mas ele não quis me ouvir, então levei ele a força mesmo, eu o puxo pelo braço o levando para atrás de uma casa que havia do outro lado dá rua.

Erick- Qual a parte que você não entendeu que eu não quero mais olhar na sua cara, e também não quero mais falar contigo.

Lya- Problema é seu se você não quer mais falar comigo, você que se dane, mas como você disse VOCÊ não quer mais falar comigo, mas eu posso falar com quem eu quiser, e esse alguém pode ser muito bem você. Você mudou, e muito.

Erick- E-Eu não mudei nada. Ele fala inseguro.

Lya- A me poupe né, não mudou nada, cara você está agindo como uma criança, você beija a Débora bem na minha cara. E ainda tem a cara de pau de vir falar que não mudou nada.

Erick- Nada haver, você que está com ciúme e inveja, só porque eu e ela ficamos.

Lya-  Você realmente acabou de demonstrar que não me conhece mesmo, pelo visto. E eu inveja dá Débora? Você só pode estar de brincadeira comigo.

Erick- Cala a boca Lya, eu não te suporto mais, primeiro o  Matheus te pedindo pra sair, e o beijo que você recusou.

Lya- Para, para, para Erick, para de agir como uma criança, fodasse o encontro com o Matheus, fodasse o beijo que eu recusei, você que não respeitou o meu tempo.

Lya- E aquela história que eu perdi você ai ai, eu bato palmas para você, porque o único que saiu perdendo aqui... Foi você.

Erick- Cala boca sua... Sua...

Lya- Sua o que? Você não tem coragem de me xingar né. Meus olhos começam a ficar marejados de água.

Lya- Fala Erick! Sua o que?! Diz na minha cara agora! Não consegue né. Eu falo com o tom de voz elevado.

Matheus- Lya, já deu vamos embora. Ele aparece atrás de mim, me puxando pelo braço.

Lya- Ta bom, já deu vamos.

Erick- Não Lya espera, eu preciso... Ele fala com o olhar marejado de água.

Lya- Vamos Matheus. Eu o ignoro.

Eu saio, quando olho para trás vejo ele socando a parede dá casa, chorando.

Mas ele tinha que ouvir. Eu me sinto mais aliviada e ao mesmo tempo muito mal. Eu e Matheus vamos em direção á Bruna, Bia, Léo e Brunno.

Bia- O que aconteceu lá? Nós ouvimos vocês meio que gritando um com o outro, por isso o Matheus foi lá ver.

Lya- Não aconteceu nada, eu só falei o que ele merecia ouvir.

Brunno- E como ele está?

Lya- Ele ficou lá chorando, e socando a parede.

Depois de falar com Erick, Matheus me acompanhou até em casa.

Matheus- Pronto, entregue.

Lya- Valeu.

Matheus- Ainda está em pé sábado né?

Lya- Sim.

Matheus- Okay, então até sábado.

Lya- Até. Ele me dá um beijo na bochecha e sai.

Eu entro, subo as escadas tomo um banho bem demorado, depois coloco meu pijama. E fico o resto do dia deitada, pensando nas palavras que eu disse para o Erick e as palavras que ele me disse. Até eu adormecer.