Apaixonada Pelo Ódio

Cap-4|COMO?

Anna:

Eu seriamente estou preocupada com isso, faz três dias que eu estou com esses enjoos e tonturas, ontem mesmo eu quase caí no chão enquanto estava nos corredores da escola, tem vários motivos para eu me preocupar;

-Meu vício em coca-cola;
-Tedencias de colesterol alto na família;
-anemia;
-doença grave e;
-gravides.

Eu não quero acreditar nem um pouco de que seja a última opção, meu pai me mataria se fosse isso.

Ele disse que sempre estaria ao meu lado diferente da minha mãe que queria me abortar mas ele não deixou e disse que ela teria e fugiría sem nem lembrar que eu existo.

--Anna?-falou Victor estalando os dedos na frente do meu rosto.

--Ah, oi, desculpa eu estava pensando um pouco.-falei saindo do carro que ele acabou de estacionar em frente a minha casa.

--Oque achou do cinema? Só não esperava encontrar Mary lá, ela realmente se sentia culpada pelo que aconteceu. Espero que voltem a se falar, vocês eram tão próximas que qualquer um pensavam que eram irmãs!

--Eu ainda estou tentando criar coragem para falar com ela e dizer que a trouxa da história sou eu...

--Você não tem culpa se Catter é um babaca, e outra, ele poderia estar bêbado também assim como você!-por seu tom de voz parecia mais falar pra si próprio.

--Sabe de uma coisa? Eu não estou tão preocupada com isso, só quero resolver aquilo de três dias atrás.-falei tranquila.

--Eu também...-falou finalmente olhando para mim.

Criei coragem e toquei a campainha depois de três dias dormindo na casa de Victor acho que foi tempo o suficiente para ele pensar no que fez e quando a porta finalmente abriu apareceu a silhueta de uma senhora de idade com 60 anos nas costas, á minha frente me deixando surpresa.

--Vovó!!!-falei á abraçando sorrindo-Á quanto tempo!

--Como você está maravilhosa, nem parece aquela menininha sapéca  que vivia correndo pela casa!

Minha avó não era como aquelas senhoras de novela que tem silhuetas de uma mulher de 30 anos, ela está mais para aquelas senhoras baixinhas e gordinhas de óculos. que da vontade de apertar as bochechas enrrugadas.

--O que aconteceu Anna, é só eu deixar vocês que acontece um monte de coisas.-falou me puxando para sentar no sofá.

--Eu não sei o que aconteceu vovó, eu só lembro de ter bebido um coquetel no bar e puff, tudo aconteceu em um piscar de olhos.-falei abaixando a cabeça olhando para meus pés.

--Eu não quero preocupar-te com esse assunto, eu apenas quero saber de você e de seu pai.

--Então... Eu fui para uma festa de aniversário de uma menina da escola e aí:

Flashback On

Estava sentada no banquinho do bar observando meus dois amigos dançando e outras pessoas quase se engolindo literalmente nos cantos do salão/casa da festa quando meu coléga senta-se ao meu lado.

--"Ce" ta fazendo o que aqui sem beber menina? Aproveita a festa nem que seja um copinho de coquotel que é leve.-falou ele com um bafo forte de alcool, acredito que já tenha bebido muito.

--Eu estou bem, não preciso de bebida nenhuma pra me satisfazer.-disse virando-me para o lado oposto ao dele.

--Além de virgenzinha a bebêzinha do papai não bebe? Te fofinho.-falou deboxando da minha cara.