Sua Forma

20 1 0
                                    

Mateus
Ele está tirando a camiseta, faz alguma coisa.
Meus pés estavam pesados ele era lindo o corpo sem pelos até onde eu pude ver, - deve ser por ter descendência de índio. - , o cabelo cai como uma cascata castanha ondulado perto dos ombros largos, - ele tem muita atitude. - os músculos bem definidos e pouca coisa menores que os meus, os olhos cor de mel me observam aqui parado - sorri. - tento sorrir e ele sorriu de volta meu coração quase para toda vez que ele faz isso.
Meu corpo inteiro ferve.
Queria gritar que o quero, que quero ele pra mim, não importa o que aconteça e ainda dizem que amor a primeira vista não existe, cheguei perto e agarrei sua mão o puxando pro meu quarto.

Capítulo III

O vapor dentro do banheiro fica cada vez mais denso, mas não me importo com o calor, eu seguro com mais força a cintura dele contra a minha eu quero ir fundo dentro dele por um momento não consigo escutar o som que sai da sua boca eu só quero que ele me sinta, os lábios vermelhos de tanto serem chupados e mordidos me dão mais tesão sua boca forma um O maiúsculo perfeito cada vez que eu entro dentro dele, ele fecha os olhos e a água escorre pelo seu rosto, ele desfaz o abraço em minhas costa e tira os cabelos do rosto enquanto apoia a mão na parede lateral, tiro uma das mãos da sua cintura apoiando parte do seu peso na minhas coxas e no outro braço puxo os cabelos da nuca gentilmente até que seu pescoço está totalmente desprotegido e nu pra mim, eu mordo de leve e beijo, não quero deixar ele marcado por fora quero que nunca se esqueça por dentro.
O som volta ao meus ouvidos e ele geme meu nome - Nicholas. - como era bom ouvir meu nome nessas circunstâncias, ele está gozando e chamando meu nome, sinto o corpo dele lutar com o espasmo e seu ânus aperta meu pênis, olho pra baixo e vejo seu pênis ainda duro e pulsante contra minha barriga mas melado misturando-se a água.
Eu nunca tinha me sentido assim, tentei ajudar ele a sair da posição em que estávamos em baixo do chuveiro mas ele me disse que não tinha força que sua perna não iria o manter seu peso.

- Mateus, - ele olhou dentro dos meus olhos, com os seus verdes. - eu vou colocar tua perna de volta na minha cintura e vou te levar a te a cama tudo bem? - a situação era engraçada mais não ri.

- Sim. - a voz grave dele ficou mais grave por estar rouca.- eu vou tentar te ajudar.

Ele impulsionou a perna e eu a peguei colocando minhas mãos por baixo da sua bunda igual quando se pega criança no colo sai com ele do box no colo ele preso num abraço comigo o pus gentilmente na cama e ele destravou as pernas na minha cintura enquanto fazia cara de dor, eles devem ter adormecido.

Ele começou a rir.

- O que foi? - eu sorri, louco pra gargalhar.

- Sabe... Quando... Começa... Formigar... E da... Cosquinha? - ele não parava de rir

É uma sensação horrível e agonizante e ele estava rindo, sorri de novo.

- Você é um idiota.

- Mas sou um idiota feliz.

Eu fui desligar o chuveiro  quando estava voltando alguém bate na porta do quarto e eu olho pra ele.

- Mateus, vamos lá na Joh? Queria conhecer ela melhor ontem não deu pra falar muito vamos? - era Ana.

- Aninha sai agora do banho vou demorar ainda mas se tu e a Luiza quiserem ir eu deixei o endereço gravado no GPS  do jeep as chaves estão lá em baixo em cima da mesa. - como ele conseguia falar se as minhas pernas estavam formigando e eu já sentia uma sensação incomoda.

- Tá bom você vai ir com o Nico? - Nico?

- Sim não se preocupem eu vou com ele. - ele me olhou envergonhado.

O Último Verão (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora