High Hopes

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 N/A: Sim eu sei que atrasei o capítulo dois dias. Me desculpem. Mas às vezes parece que surge um bloqueio na minha mente e eu simplesmente não me sinto inspirada pra escrever. E quando isso acontece, por mais que eu escreva... Fica ruim, ou eu não acho bom o suficiente, ou não fica exatamente o que eu queria. Mas aí essa sexta de madruga eu consegui paz, tempo e um computador e aqui estou eu madrugando pra escrever o cap da fic. E na verdade do meu lado esquerdo tem um ser dormindo que nem uma pedra e esse cap só saiu hoje porque eu estou com ela então agradeçam a esse ser aka Padeira.

DEDICO ESSE CAPÍTULO A BRUNA LINDA 

Boa Leitura...

~*~

Louis tinha acabado de beijar Harry. Harry tinha acabado de corresponder a Louis.  Já que não tinha se afastado ao receber a doce (ou salgada, já que estavam com a recente presença de lágrimas) e inesperada presença dos lábios de Louis nos seus. 

Ele tinha beijado Louis. L O U I S, o seu vizinho da casa da direita. 

Ou melhor, Louis tinha beijado H A R R Y, o seu vizinho da casa da esquerda. 

E nenhum dos dois fazia a mínima ideia de como estava se sentindo em relação a isso. 

Quer dizer... Sentiam... Mas eram tantos sentimentos juntos que era até complicado tentar organiza-los de uma forma que fizessem primeiro sentido, para depois nomea-los. 

~*~

Aquilo era de mais para Harry. Aliás, ele achava que era de mais para qualquer um. 

Quando você vai conversar com seu vizinho para perguntar a ele se está tudo bem porque ele começa a chorar no telhado de madrugada. Você não espera acabar descobrindo que ele se pegou com um cara num banheiro e depois se questiona e se culpa por isso. E quando você vai tentar consola-lo ele acaba te beijando. 

O problema não era Louis ter beijado Harry. Ele poderia conviver com isso sem mínimas dificuldades embora não pudesse dizer o mesmo de Louis. Pelo menos achava que não.

O problema todo era como Harry se sentia ao ter sido beijado por Louis. Não foi como nos outros beijos que ele deu em garotas. Ele já até tinha namorado uma vez, mas nada que durasse mais de dois meses. E nada que fizesse Harry pensar em algo mais.

Mas com Louis foi diferente. Ele só o tinha beijado uma vez, e provavelmente por puro impulso, e ele já conseguia imaginar uma vida inteira ao lado dele. Ok... Talvez não uma vida inteira. Mas ele poderia citar facilmente mil teorias que ele tinha criado sobre o que aconteceria com ele Louis depois daquele tempo. E isso no curto espaço desde que Louis tinha batido a janela “em sua cara”.

Harry simplesmente não sabia o que pensar. Ele não podia, não queria e não devia pensar nada na verdade. Mas acima de tudo Harry não queria tirar conclusões precipitadas. 

Mas não é como se ele pudesse chegar em Louis na escola no dia seguinte “Hey cara ontem de noite você me contou que se pegou com um cara e depois você me beijou, o que isso significa?”.

Ele só esperava conseguir dormir agora. Era tudo que ele precisava.

~*~

Caso você esteja se perguntando, não, Harry não consegui dormir bem. O que lhe renderam grandes e visíveis olheiras, que não passaram despercebidas por sua mãe durante o café.

- O que foi querido? – Anne perguntou, colocando as torradas que tinham acabado de sair da torradeira em um prato qualquer para não queimar a mão.

You Belong With MeOnde histórias criam vida. Descubra agora