Capítulo 15

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A viagem

Acordo com o barulho do meu celular despertando, me levanto, vou até minha mala e pego minha escova, então vou para o banheiro, escovo os meus dentes e quando volto Bruna está acordando.

-Bom dia- digo.

-Bom dia- ela diz ainda de olho fechado e bocejando, ela se levanta e vai para o banheiro, e eu abro minha mala e pego e observo minhas roupas, hoje não está calor, mas também não está frio, pego um short jeans, uma blusa de alça que cobre a minha bunda e visto, no pé coloco uma sandalha preta que eu amo de paixão. Assim que termino de trocar de roupa, Bruna sai do banheiro, com uma cara melhor do que a que tinha acordado.

-Que horas são?- ela me pergunta.

Como não sei, tiro celular do bolso e vejo as horas, e também percebo que tenho cinco chamadas perdidas, quatro da Hellen e uma do Mateus.

-agora são 5:30

-Tá bem sedo, você já comprou as passagens?

-Não.

-Mas a Hellen não disse que já tinha comprado ?

-Mano, eu não acredito que até você caiu nessa, a Hellen disse aquilo só para os meus pais deixarem eu ir...

-Aff... não precisava de tanta mentira em uma única história....

-Nada foi mentira, a não ser a parte das paragens, dos seus pais já terem deixado vocês irem comigo e os da Hellen também, e de eu ha ter conversado com os meus tios antes de ir para lá... só!

-Não vou nem falar nada...

Bruna pega uma roupa parecida com a minha, uma blusa de alça preta, um short jeans, uma rasteira é uma bolsa de lado, sentamos as duas na cama e começamos a conversar sobre a viagem, até dar 6:00 e descermos para tomar café, fazendo o maior silêncio possível, já que os pais da Bruna ainda dormiam.

(...)

Hellen on

Acordei hoje as 5:40, me levanto e vou até o banheiro, escovo os dentes, prendo o meu cabelo em um rabo de cavalo, visto uma blusinha de alça, um short não muito curto e uma sapatilha, arrumo a minha cama, e quando me dou conta já são 6:10, então desço para a cozinha e minha mãe já está acordada.

-Bom dia filha, dormiu bem?

-Bom dia mãe. Sim e você?

-Bem também, então, como está se sentindo?

-Não sei explicar, isso pra mim è uma coisa nova, tipo ir dormir sem te dar boa noite, acordar sem te dar bom dia- digo me sentando na mesa para tomar café.

-È, eu vou sentir sua falta. Então...-Ela bebe um gole do seu café- Que horas vocês vão ?

-Não sei.

-Você não comprou as passagens ?

-Verdade- Digo batendo a mão na cara- Que cabeça essa minha, è só eu olhar nas passagens né?

-É!- ela fala como se fosse óbvio, coisa que, na verdade, è sim, porém eu não comprei as passagens.

-Acontece que as passagens estão com a Anna- tento disfarçar. Minha mãe não pode saber que menti pra ela, se não ela me mata, e eu não vou mais para lugar nenhum.

-Então termina logo o café e vai até a casa da Bruna pegar a passagem com a Anna....

-Mãe, eu acho que está um pouco sedo, não acha?

-Então liga para a Anna pra saber se ela está acordada, e aí você vai até a casa da Bruna e pega a passagem!

Não adianta nem hesitar, então termino o café e pego o celular e finjo estar falando com a Anna.

-Alo, Anna? Você está com as passagens né. Tá pode deixar, já tô indo- finjo desligar o celular- Mãe a Anna está com as passagens e pidiu para mim ir na casa da Bruna pegar as passagens para irmos...

-Mas para que horas está marcado o vôo de vocês ?

E agora, tô fudida. Ja sei!

-Para as 7:00

Minha mãe olha no relógio

-Então vocês estão atrasadas- ela fiz apontando para o relógio da cozinha- Agora são 6:55

Relógio maldito

-Por isso mesmo que já era pra ela ter ido lá em casa tia- Anna diz entrando na cozinha como fim foguete assustando a mim e minha mãe... Bom pelo menos ela me salvou- Agora vamos Hellen porque já estamos atrasadicimos.

-Tá já vou, só vou pegar minhas malas- corro para cima pego minhas malas e desço- Pronto, estou pronta, vamos ?

-Vamos -Anna diz- Tchau tia- ela diz abraçando minha mãe.

-Cuida bem da minha pequena...

-Eu sei me cuidar sozinha mãe!- Digo e a Abraço- Tchau mãe..

Nos despedimos e fomos para fora carregando as malas da Hellen

-Nos vamos de pé até o aeroporto?- pergunto

-Não né, o tio do Mateus vai levar a gente de carro.

Anna on

Colocamos as malas no porta malas e entramos, Bruna por algum motivo foi no banco da frente, e aqui atrás eu estou no meio da Hellen e do Mateus

-Então Anna, não é?-o tio do Mateus diz quebrando o silêncio, que estava ficando constrangedor.

-Sim, é você é o... ?

-Meu nome é Marcos! Então o que pretende fazer em Nova York?

-Não tenho certeza. Meu sonho sempre foi ir para um lugar fora do Brasil, conhecer gente de fora, fazer uma faculdade em interna em outro lugar, mas para os meus pais, eu não tinha motivos para ir. Mas agora depois de tudo o que aconteceu eles mudaram de idéia- digo meio triste ao lembrar do motivo de eu estar partindo- Vou para lá para recomeçar, do zero...

-Ham... Então você não tem planos.

-Não! eu tenho, quer dizer, eu não sei. Eu acho que as pessoas não precisam de planos para viverem felizes, elas deveriam viver um dia de cada vez. Pensar no hoje, e amanhã a gente vê. Não precisa pensar dez, cem vezes antes de agir, apenas faça e veja no que vai dar, não tenha medo, è tão simples, e só.... viver.

-Você não tem medo das consequências?

-Não acho que seja necessário ter medo. Só não fazer nada de errado e não vamos precisar ter medo delas ...

-Ham...- foi tudo o que ele disse.

Após essa pequena conversa fomos o resto do caminho calados. Depois de uns 20 minutos dentro do carro, chegamos ao aeroporto. O sr Marcos nos deixou na entrada, se despediu do subrinho e foi embora. Entramos e fomos comprar as passagens.

-Olá, para qual destino e qual horário vocês gostariam das passagens- uma moça loira com um uniforme azul escuro nos pergunta.

-Para Nova York, o mais rápido possível- Bruna diz impaciente.

-Tenho cinco passagens para daqui dez minutos....

-Serve, vamos levar quatro- digo.

Ela pega as passagens e nos entrega, pagamos ela é fomos para uma sala de espera. Em mais ou menos 5 minutos o nosso voou foi anunciado. Fomos até o avião e nos acomodamos, a Hellen e a Bruna sentaram juntas atrás de mim e do Mateus. O avião de colou e eu me senti leve. Estava indo para o meu futuro, minha nova vida, encostei a cabeça na janela, eu estava muito cansada, mais olhos pesavam, decidi, então me entregar ao sono. E adormeço assim.

A nova vida em Nova York(pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora