capítulo 25

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Acordei no outro dia bem cedo, 06:45. Me levantei e fui até o banheiro, faço minha higiene matinal, escovo os dentes com a escova de alguém, que è eu não sei é não me interessa saber quem é o dono. Penteio os cabelos e vou para a cozinha. Pego alguns ingredientes e faço uma panqueca. Como? O Gabriel me ensinou ontem a noite. Vou até o telefone e peço 30 pães de queijos prontos para daqui 5 minutos. Cerca de 3 minutos o porteiro ligou dizendo que meu pedido já avia chegado. Desço, pago, volto, passo um café e coloco a mesa. Escuto o barulho da porta do quarto se abrindo. Gabriel está encrivelmente despenteado.

-Bom dia!- digo animada.

-Bom dia, foi você quem fez isso tudo?- ele diz esfregando o olho.

-Sim, agora vai escova os dentes e arrumar as camas que eu vou acordar o povo do lado.- digo com um largo sorriso.

Gabriel vai pra o banheiro e eu vou pra o meu apê. Trancado. Eu estava sem a chave. Toquei a campainha à ponto de quebra- lá, é nada de alguém aparecer. Já estava ficando apreensiva. Volto para o apartamento do Gabriel e o encontro na mesa olhando para o nada com uma xícara de café em mãos.

-Eu não consigo entrar, eles não atendem a campainha, e estou sem chave.

-Quebra a porta!- ele fala como se fosse óbvio.

-Isso, aí eu seria expulsa do prédio.

-Quebra a parede!- ele continua olhando pra o nada.

Me levanto e vou até a gaveta do guarda-roupa do Mateus e pego uma marreta. Corro para a parede da sala com aquela coisa nas mãos e..... POU!!!!!

-Anna! Anna! Anna, você está bem?!- Gabriel diz me olhando no chão, subiu uma poeira enorme, então saímos dali correndo -O que foi que você fez?!

-O que você mandou!-respondo no mesmo tom que ele.

-Não mandei destruir o prédio!- ele retruca.

-Mas mandou eu quebrar a parede.

-Era de zoação, não sabia que ia mesmo fazer tal coisa- ele leva as mãos na cabeça.

-Agora eu já fiz, não adianta chorar pelo leite derramado!- falo a passo pelo buraco que leva ao meu apê.

Até que não fez tanta bagunça igual eu imaginava. Procuro vestígios de alguém naquele lugar, mas nada. Volto para o apê ao lado, pelo burraco, e encontro gabriel tomando café.

-Eles não estão, devem ter ido levar a Rebeca e a Bianca imbora. Me ajude a limpar aquela bagunça!

-Não.

-Nossa! Por favor, Biel- falo fazendo um biquinho.

-Ahhh... tá bom, mas tá me devendo uma.- ele diz se levantando.

Sorrio. Limpamos tudo, tudo mesmo. Até o que não precisava ser limpo nós limpamos. Acabamos e vamos para o apê dele preparar o almoço. Hoje o cardápio seria: arroz, feijão, bife acebolado, batatas gratinadas e salada de alface, tomate e cebola. Colocamos tudo na mesa e então a porta è arrombada.

-O chero tá bom em mano!- Mateus grita da sala- Gabriel, eu, o Carlos e as meninas fomos levar a Bianca e a Rebeca embora, tamo com fome já po...- ele para de falar ao chegar na cozinha e me ver, ele me olha de cima a baixo- o que ela faz aqui?

-Ela dormiu aqui.

-Como?- Mateus nos olha assustado.

-Não aconteu nada demais, eu estava passando mal e achamos melhor eu não voltar... e mesmo que tivesse acontecido, isso não seria da sua conta.- ele não me responde. O clima ficou bem tenso. Até Bruna aparecer, a agradeço mentalmente.

-Oi Anna!!!-Bruna chega pulando em cima de mim- Amor da minha vida quanta saudades!- ela fala e desce do meu colo.

-Sei....-Falo com uma sombranselha arquiada.

-Vamos comer? To faminta!- Hellen diz entrando na cozinha me comprimentando.

-Vamos....

Nos direcionados para a sala onde, eu e Gabriel ja aviamos arrumado tudo para o almoço. Comemos em silêncio. Um silêncio constrangedor. Até que Mateus o quebra.

-Poxa mano, eu sei que você cozinha, bem mais dessa vez você se superou. Nunca comi algo tão simples e tão bom em toda a minha vida!- ele fala com a boca cheia.

-Educação è bom. Obrigado pelo elogio, mas não foi eu quem fez a comida hoje. Vocês devem agradecer a Anna que prepadou esse babquete para nós.- as meninas me olham surpresas.

-Acordei inspirada.- sigo meio timida.

Terminanos de comer e vou para a cozinha lavar a louça. Fico pensando na vida e acabo não percebendo que acabei ficando sozinha em casa. Todos sairam e me deixaram sozinha. Pelo menos era o que eu pansava. Me jogo no sofá e fecho os olhos. Penso em como minha vida mudou em apenas alguns meses. Eu fiz um novo melhor novo amigo, Biel è relamente demais. Tenho meu apartamento. Só falta um namorado e um trabalho. Se bem que estou quase conquistando quem eu espero conquistar, mas trabalho não cai do céu.  Acho melhor fazer um curriculo e começar a distribuir por ai. Me levanto, vou a cozinha e pego uma xícara de leite gelado. Me direciono para o quarto dos meninos e me sento na frente do computador ligando o mesmo. Não tem senha. Vou para o Google e pesquiso alguns currículos que poderiam se encaixar em mim. Não encontro nenhum. Meu Deus, como não pensei nisso antes. Eu vou cuidar de cachorros, ou então de crianças, sim, isso, vou cuidar de crianças. Eu A-D-O-R-O crianças.

Me levanto, vou até o meu apê e pego meu celular. Olho no visor e tem duas chamadas perdidas de um nunero desconhecido, mas do Brasil, retorno a ligação na esperança de falar com minha mãe, o número se parece um pouco com o dela. Depois de algum tempo, alguem finalmente me atende.

Ligação on

-Alô?- me arrepio quando escuto essa voz nojenta.

-O que você quer?- pergunto rude.

-Eu quem te pergunto, afinal quem me ligou foi você, maninha!- há sarcasmo e deboche em sua voz.

-Apenas retornei a ligação que VOCÊ me fez!- falo perdendo a paciência.

-Ta, calma. Eu te liguei?- ela pergunta sinica para si mesma- A, é... Bom, feliz aniversário querida irmã, hoje faz exatos 16 anos que você nasceu e meus problemas começaram. Mamãe me pediu para te pedir desculpa, mas como não obedeço ordens de ninguem, resolvi ir te visitar. Estou no Aeroporto agora, amanhã de manhã estarei ai na sua casa para te dar parabéns, e com um presente. Como prova de que "te amo" Se prepare....- ela fala e desliga, sem me dar chance de responder ou algo do tipo.

Ligação off

Ela nem me deixou responder, desligou na minha cara. Que vontade de mandar ela ir tomar no cu. Se ela vier para cá eu vou imbora.  Estou cansada dessa puta fucar me persiguinfo e arruinando com a minha vida. Eu sei que não deveria dar adjetivos tão ruins a ela pelo fato dela ser minha irmã, mas eu realmente odeio essa garota. Desde que nasci ela faz da minha vida um verdadeiro inferno, sempre pegando no meu pé, sempre ptocurando alguna forma de me atingir, eu já cansri disso. Ela è o desgosto da família,  sempre arrumando briga e confusão na escola, sempre com botas vermelhas em seu boletim escolar, sempre com reclamações ros professores, sempre fazendo coisas que não deve. Eu tenho pena da minha mãe e do meu pai por ter que aguentar a Camilly emchendo o saco deles em casa. Nem eles devem estar mais aguentando ela e por isso mandaram ela vir me visitar e.... Ela disse FELIZ ANIVERSÁRIO?!!!. Caramba bicho!!!! Hoje è meu aniversário e eu tinha esquecido?! Geralmente são as meninas quem me lembram, mas elas não falaram nada, então elas esqueceram. Não acredito que elas esqueceram, isso nunca aconteceu. Não! Não Anna, calma. Daqui a pouco elas aparecem ai falando feliz aniversário. Calma, tudo e questão de paciência....

A nova vida em Nova York(pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora