A vida após a perda

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HELLOOOOOOOOO

LEIA AQUI RAPIDÃO

Como vocês estão?

Uma super mega dica da tia, baixem a musica Goodbye do melhor grupo do mundo vulgo Fifth Harmony.

Estará avisado quando vocês deverão colocar play

Dica 2: Eu chorei escrevendo e depois revisando, peguem lenços ou paninhos e tentem não se afogar!

P.S: Revisei sim, mas revisei pela ortografia do Word, então NÃO SEI SE TUDO ESTARÁ CORRETO COMO DEVERIA ESTAR!

3.467 palavras...

Boa leitura!

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5 anos depois...

Camila P.V

5 anos. Esse foi o tempo em que a única coisa que se ouvia no pequeno apartamento era o silêncio. Bem no fundo, pude ouvir a porta ser aberta e então fechada mais uma vez.

-Mommy? -O som da mochila sendo jogada no chão como era jogado todos os dias desde os últimos 5 anos. -Mommy? -Continuei encarando a parede branca quando a porta foi aberta. Pelo canto dos olhos pude observar a garota entrando devagar. -Como à senhora está? -Não me movi. Eu não conseguia. Não conseguia me mover ou falar qualquer coisa. -Não posso ficar muito, tenho um encontro hoje. -Eu podia ver a garota esbelta se movimentando pelo quarto e arrumando toda minha bagunça. -A senhora Ray me encontrou no corredor, disse que você já tomou seus remédios hoje e isso é algo bom. -Pela primeira vez em 5 anos, tentei abrir a boca, mas nenhuma palavra foi pronunciada. -Eu tirei A+ na prova de geografia, acho que vou passar esse bimestre. -Tentei falar mais uma vez, sem sucesso. -E estou indo bem com o curso de gastronomia e o de inglês também. -Meus olhos se pretenderam na parede branca buscando forças e palavras no fundo do meu consciente. -Mommy. -A garota se sentou, eu não conseguia olhar para o rosto angelical. -Não posso mais fazer isso. -Sentia meu coração acelerar. -Faz 5 anos. Ela não vai voltar. -Cada célula do meu corpo começou a esquentar e trabalhar duas vezes mais. -Estou indo para Nova York com Mama Lauren. -Lauren. O som do nome doce fez minha respiração acelerar. -Me perdoe Mommy. -O som da voz da pequena Bea ecoava em minha cabeça. -Mommy? -As lagrimas começaram a cair por meu rosto. -Eu também amo a senhora. -Não conseguia me mexer. Não conseguia olhar para o corpo pequeno indo embora. Não pude pronunciar as palavras que eu mais queria pronunciar. Avery se foi como todo mundo. E não. A culpa não é deles.

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+4 anos depois...

Avery P.V

Eu amava Nova York. Amava a movimentação de todas as manhãs. O vento frio que balançava meus cabelos e as pessoas que sorriam calorosamente todos os dias me fazia se sentir em casa. Apertei o casaco contra meu corpo e agarrei a mão minúscula da pequena garotinha ao meu lado.

-Será que podemos tomar chocolate quente e comer panquecas? -Sorri com a doçura e tomei cuidado pela quantidade de pessoas esbarrando em nós duas.

-Tenho certeza que podemos fazer isso! -O sorriso que a pequena menina me deu, me fez sorrir da melhor maneira possível. O toque do meu telefone me fez revirar os olhos.

-Se Mama ver você revirar os olhos ela vai te colocar de castigo! -Puxei a miniatura em pessoa para meus braços e atendi ao telefone com a mão livre.

-Olá senhora liga a cada 5 minutos. -A garotinha em meus braços gargalhou baixinho.

-Haha, você é tão engraçada. -Atravessei a rua com cuidado. -Vocês estão chegando? Eu te disse que ela poderia dormir no seu apartamento com tanto que estivesse aqui para o café da manhã.

Para sempre em nossos corações (One Shot Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora